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Fãs de Shaolin usam redes sociais para homenageá-lo

Fãs de Shaolin usam redes sociais para homenageá-lo

R7

28/01/2011 - 13h37
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Cartas, e-mails e mensagens em redes sociais deixaram claro para a família de Shaolin, internado há sete dias após sofrer um acidente de carro, o quanto o humorista é querido pelos fãs. Desde que veio para São Paulo para acompanhar a recuperação do marido, Maria Laudicéia dos Santos não se cansa de receber telefonemas, recados no microblog Twitter e na página de relacionamentos do Orkut.

“Espero que o nosso querido comediante Shaolin saia dessa e volte para os palcos para nos fazer rir”, “Ele é um comediante sensacional! Força, Shaolin!” e “Deus está com você” estão entre as mensagens de carinho, publicadas no Twitter nos últimos dias.

- A gente percebeu que uma multidão de pessoas para um pouquinho durante o dia para enviar mensagens de carinho para o Shaolin. Nós recebemos cartas e mensagens de apoio em todos os endereços da família. Isso é muito confortante.

O humorista permanece internado há sete dias na UTI do Hospital das Clínicas, na zona oeste de São Paulo. Ele continua em estado grave e respira com a ajuda de aparelhos. Maria conta que os médicos disseram que o quadro do marido “evolui de uma forma positiva” e que a sedação que o mantém inconsciente "deverá ser retirada aos poucos".

A rotina de Laudicéia, conta ela, resume-se em visitar o Shaolin todos os dias no hospital, durante uma hora, e conversar muito com os médicos para saber quais serão os próximos passos na recuperação dele. Os filhos a acompanham e, às vezes, sobra um tempinho para ouvir música. O som que a faz relaxar é tocado por um dos filhos do casal que é músico.

A mulher do comediante diz ter total certeza da recuperação do comediante da Rede Record. Ela também tem a expectativa de voltar para Campina Grande, na Paraíba, cidade “bem mais tranquila que São Paulo”.

- Estou firme e tenho certeza absoluta da recuperação dele.

Acidente

Francisco Jozenilton Veloso, o Shaolin, ficou gravemente ferido em um acidente na BR-230, na região de Mutirão, em Campina Grande (PB), no dia 19 de janeiro. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o comediante dirigia no sentido São José da Mata quando um caminhão, que vinha na faixa oposta, invadiu a contramão e bateu contra o veículo do artista.

Em depoimento à Polícia Rodoviária Federal da Paraíba, o motorista do caminhão que se envolveu no acidente com o humorista disse que foi o artista quem provocou a batida.

O comediante da TV Record deu entrada no pronto-socorro do Hospital das Clínicas na mesma madrugada, após ter passado por cirurgias para conter o traumatismo craniano e uma fratura exposta no membro superior esquerdo.

Diálogo

A eleição passou, mas a prefeita reeleita Adriane Lopes continua...Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

22/11/2024 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Davi Roballo - escritor brasileiro

"Infelizmente, descobrimos um pouco tarde que devemos viver para deixar saudades, boas lembranças, e não bens, já que tudo perece, menos a alma, que é eterna”.

FELPUDA

A eleição passou, mas a prefeita reeleita Adriane Lopes continua sob a artilharia pesada dos adversários, principalmente de alguns dos derrotados. Esse, digamos assim, fogo cerrado deverá continuar, na tentativa de impedir a sua consolidação como forte liderança, e poderá vir a atrapalhar os planos de muita gente em um futuro não muito distante. Desde já, portanto, estão jogando ainda tachinhas, pregos e similares no caminho político-administrativo da prefeita. Ah, o poder!

Diálogo

Elas

As duas vereadoras que em 2025 atuarão na Câmara Municipal de Campo Grande têm ideologias políticas extremamente diferentes. Luiza Ribeiro, que foi reeleita, é do PT e defende temas que batem de frente com as posições da chamada direita.

Mais

Já Ana Portela, do PL, a qual exercerá o seu primeiro mandato, é verdadeiramente do time do ex-presidente Jair Bolsonaro e tem, portanto, posições políticas que duelam com a esquerda. Os embates entre ambas prometem ser constantes em plenário.

Diálogo
Maria Pedrossian de Abrantes - Foto: Arquivo Pessoal
Diálogo
Paulo Verissimo - Foto: Rafael Cusato

Retorno

Passada a ressaca pela derrota do candidato tucano a prefeito de Campo Grande, que não chegou nem sequer ir para o segundo turno, aqueles que foram nomeados para trabalhar na campanha começaram a voltar para os seus, digamos, “antigos aconchegos”. As nomeações estão saindo aos poucos no Diário Oficial. Dizem, aliás, que tem gente com insônia, pois o tempo passa, o tempo voa, e…

Press trip

Encerra-se hoje a visita ao Pantanal – promovida pela Embratur e pelo Sebrae-MS – de cinco jornalistas do Reino Unido e da Irlanda para conhecerem a região. A press trip pelos destinos e atrativos desse bioma que é Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera pela Unesco teve início no dia 18 e também  contou com o apoio da Fundtur.

Turistas

Segundo o Portal de Dados da Embratur, de janeiro a setembro deste ano, o Estado recebeu 51.173 estrangeiros. No ano passado, entraram pelas fronteiras de MS 70.277 turistas. Entre os dois primeiros semestres de 2023 e 2024, houve um aumento de 18,6% na entrada de visitantes internacionais. Mato Grosso do Sul recebeu turistas principalmente de Portugal, da Inglaterra e dos EUA no primeiro semestre deste ano, tendo destaque os aeroportos de São Paulo (91,9%), de Brasília (2,3%) e do Rio de Janeiro (1,5%) como portões de entrada.

Aniversariantes

  • Dra. Anamélia Wanderley Xavier,
  • Luiz Carlos Santini Júnior,
  • Simplícia (Pimpa) Alves Arruda,
  • Luiz Fernando Buainain,
  • Dra. Thaisa Saddi Tannous Silvino,
  • Marie Rose Jabur Sleiman,
  • Diego Fabricio Cruz Duailibi,
  • Cecílio Lino de Rezende,
  • Rubens Aleyne,
  • Gilberto Henrique de Oliveira,
  • Nirton Froeder,
  • Luciano Dias Ferreira Dutra,
  • Oswaldo Pires de Rezende,
  • Guilherme Roncaglia Seco,
  • Erminio Berto da Silva,
  • Ana Sirlei Vieira Castoldi,
  • Cassia Modena de Souza,
  • Leonardo Marques Ennes,
  • Odorce Bentos da Cunha,
  • Paulo Antônio Serra da Cruz,
  • Gabriel Silva Fernandes,
  • Milene Garcia Busato,
  • Glauco Cortez Mattos,
  • Dr. Leonardo Higa Nakao,
  • Leozitor Floro de Souza,
  • Paulo Antunes de Siqueira,
  • Jussara Coimbra Pedra Brum,
  • Jerônimo Rezek Rocha,
  • Celso Chaia,
  • Edson de Souza Teixeira,
  • Gledson Paulino Leal,
  • Rodrigo Bombonato Postinguel,
  • Fernando Bittar,
  • Daniele Costa Morilhas,
  • Gilberto Alves Ferreira,
  • Nilda da Silveira Falcão,
  • Fabiana Soares Katayama,
  • Cecília Barcellos Teixeira,
  • Jayme de Magalhães Júnior,
  • Cristiane Tavares Soares Bigolin,
  • Jander Castellani Dias,
  • Renato Baschi,
  • Aimar Joppert Junior,
  • Darci Marques,
  • Ana Claudia Nacer de Souza,
  • Dr. Marcos Estevão 
  • dos Santos Moura,
  • Dra. Gabriela Ferreira 
  • Calarge Jankauskis,
  • Dr. Euler Simões Corrêa Jorge,
  • Maxwell Aparecido Chaves,
  • Inah Barbosa dos Anjos,
  • Neiva Guerreiro,
  • Assaf Jorge Nesrala,
  • Roberto Assaf Nesrala,
  • Cesar Augusto Pires da Silva,
  • Márcio Augusto de Oliveira,
  • Fabiola Matte Freitas,
  • Joice Mara Medeiros da Silva,
  • Fátima Aparecida Maronha Fujimak,
  • Eugênio Quevedo,
  • Leontina Aparecida de Souza,
  • Idelso Berro,
  • Ana Maria Lima Mendonça,
  • José Wilson Capdeville Bastos,
  • Eliane dos Santos Silva,
  • Albano do Prado 
  • Pimentel Franco,
  • César Chedid,
  • Dr. Benedito de Oliveira Neto,
  • Claudio Augusto Guerra,
  • Luiz Claudio Monteiro,
  • Ana Paula Silva,
  • Pedro Henrique Gomes,
  • Denise Maria Decco,
  • Adriana Queiroz Sobreira,
  • Edgar Buytendorp,
  • Volnei Camargo Borges,
  • Gabriela Gelir Capitânio,
  • Mirella Galando Montilha,
  • Driele Luz Bahia Rodrigues da Silva,
  • João Mitumaça Yamaura,
  • Nilva de Oliveira Neves Inoue,
  • Cecílio Claudiano Yegros Aranda,
  • Patricia de Souza Lima,
  • Alberto Grangeiro da Costa Júnior,
  • Paula Latta Pereira Camargo,
  • Mara Moreira Luna,
  • Rui Pires dos Santos,
  • Lídio Recalde,
  • Vivaldo Batista,
  • Kelei Zeni,
  • Ivone Pessine,
  • Lisete Padilha Rubert,
  • Mariana Moura de Almeida Vieira,
  • Nilma Maria Nascimento Lima,
  • Enio Alberto Soares Martins,
  • Antonio Carlos Silveira Soares,
  • Vitória de Oliveira Pedroso,
  • Cecilia Elizabeth Grotti,
  • Silvia de Lima Moura Figueira,
  • Pedro Valdemar Lopes,
  • Bruno de Brito Curto,
  • Celso Mazzoni Haidamus,
  • Maria das Graças Ribeiro,
  • Antonio Valdir Severo,
  • Juliana Morais Arthur,
  • Amarildo Jonas Ricci,
  • Alberto Henrique 
  • Teixeira de Barros.

*Colaborou Tatyane Gameiro

LITERATURA

"A MORTE FAZ PARTE DA VIDA"

Psiquiatra e escritora, Natalia Timerman, autora de "As Pequenas Chances" (Editora Todavia), em que, na chave da ficção, aborda a morte do pai, conversa com o público hoje na Hámor Livraria; Lorena Gonçalves e Marcos Vitor participam do bate-papo e a entr

21/11/2024 10h00

"Anoto coisas o tempo todo, em cadernos, nos livros que leio, no próprio celular. Mas quando meu pai estava doente não anotei uma única linha", afirma a escritora Natalia Timerman, que já lançou um romance pela Todavia, entre outras publicações Foto: Renato Parada

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O que pensamos e sentimos e como agimos quando perdemos um familiar? E se quem morrer for seu pai? Natalia Timerman passou pela experiência em 2019. E como, nas suas palavras, “não havia mais nada a se fazer”, sentiu-se instada a escrever o que se tornou “As Pequenas Chances”, segundo romance da psiquiatra e escritora paulista, publicado em 2023 pela Editora Todavia, que ganha lançamento em Campo Grande. A autora conversa com o público hoje, na Hámor Livraria, a partir das 19h, com entrada franca.

Lorena Gonçalves e Marcos Vitor participam do bate-papo, em que a prática da escrita como aliada ao processo de luto familiar e sua articulação com o exercício literário devem pautar o encontro, assim como a expressão autobiográfica e as origens judaicas da autora, que para ela representaram o resgate de tradições que até então desconhecia e que a morte do pai, também médico, em decorrência de um câncer, acabou ocasionando.

Natalia tem 43 anos e é mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), onde cursa atualmente doutorado em Literatura. Desde o lançamento, “As Pequenas Chances” vem obtendo seguidas resenhas positivas, pelo modo como sua narrativa confessional alinhava fabulação e reflexão pessoal a partir do mote autobiográfico. “Tem trilhado um caminho bonito”, diz a escritora sobre o livro que já ganhou algumas reimpressões e a levou à Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e a Portugal.

"Anoto coisas o tempo todo, em cadernos, nos livros que leio, no próprio celular. Mas quando meu pai estava doente não anotei uma única linha", afirma a escritora Natalia Timerman, que já lançou um romance pela Todavia, entre outras publicações

Sua produção já publicada inclui “Desterros: Histórias de Um Hospital-Prisão” (Editora Elefante, 2017), a coletânea de contos “Rachaduras” (Quelônio, 2019), que esteve entre os finalistas do prêmio Jabuti, e, também pela Todavia, “Copo Vazio” (2021), seu primeiro romance, em que apresenta a perturbada paixão de Mirela por Pedro, em que “a dúvida e o desalento” se seguem à “felicidade insuportável” do início.

A quatro mãos, com a psicanalista Bel Tatit, publicou “Os Óculos de Lucas” (Brinque-Book, 2022), seu primeiro livro infantil, com ilustrações de Veridiana Scarpelli. Natalia é colunista do portal UOL e colaboradora das revistas Quatro Cinco Um e CULT. Também dá aulas de literatura em cursos livres. Confira, a seguir, o que diz a escritora sobre “As Pequenas Chances”, em entrevista ao Correio B.

Como apresentaria a trama de “As Pequenas Chances”?

“As Pequenas Chances” é um romance sobre a morte de um pai. Um pai médico, cuja filha, narradora do livro, também é médica, um pai que tem um linfoma e entra em cuidados paliativos e morre. É também um livro sobre luto, sobre memória e sobre judaísmo, pois essa filha, que até então não se reconhecia judia, se vê acolhida pelos rituais fúnebres judaicos e decide, depois, empreender uma viagem para as terras de onde vieram seus avós. 

O que motivou o desejo de escrevê-lo e publicá-lo?

Eu anoto coisas o tempo todo, em cadernos, nos livros que leio, no próprio celular. Mas quando meu pai estava doente não anotei uma única linha. Depois que ele morreu, não havia mais nada a se fazer. Por isso escrevi. “As Pequenas Chances” tem um cerne autobiográfico, sustentado por uma ficção, e é um livro que se assume como ficcional. Não pensei se devia ou não publicá-lo, porque o livro já foi concebido como parte do meu percurso como escritora.

O que diria ao leitor?

O leitor encontrará um livro que olha de frente para a dor da perda, mas que não considero um livro triste. É um livro acima de tudo sobre a vida, e a morte faz parte da vida. 

E você? O que espera com a publicação?

O livro foi lançado em outubro de 2023 e tem trilhado um caminho bonito. Me levou à Flip e a diversos outros festivais, foi publicado também em Portugal, de onde voltei há pouco, e já foi reimpresso algumas vezes. 

Como se deu a rotina da escrita?

Eu escrevi a maior parte do livro em uma residência artística para a qual havia ganhado uma bolsa e para onde fui apenas três meses depois da morte do meu pai. Dali, saiu um material denso, bruto, que me emocionou muito ao escrever. Passaram-se três anos antes que eu tocasse naquilo de novo e finalizasse o livro. Esse tempo foi importante, pois me possibilitou distinguir que dor pertencia à narradora e que dor pertencia somente a mim. 

Luto, perda, culpa, vínculos familiares, saudades, suturas. Do ponto de vista pessoal, qual o maior desafio de levar ao papel essa temática?

Escrever sobre a morte de alguém muito amado, se, por um lado, organiza um material doloroso disforme, por outro, revolve esse mesmo material. 
Como o livro parte de eventos autobiográficos, pessoas de verdade estão envolvidas. A Martha, companheira do meu pai, por exemplo, adorou o livro, mas me disse que ela se lembrava de tudo de um jeito muito diferente. Entendi então que eu tinha escrito a minha versão, ou melhor: a versão de uma personagem que viveu coisas que eu não vivi e que se diferencia de mim principalmente porque tem a palavra, o que diante da morte eu não tive. 
Lembro-me do dia do primeiro lançamento, em São Paulo: eu me sentia muito feliz e tinha dificuldade em conciliar essa felicidade com toda a tristeza pela morte do meu pai, que deu origem ao livro. Pareciam coisas incompatíveis, e são, mas o papel da literatura é justamente esse: sustentar contradições.

O que é, afinal, o luto? E por que as pessoas, de modo geral, parecem ter tanta dificuldade com ele? Tanto com o seu próprio processo de enlutamento quanto com o dos outros.

O luto é um longo processo, talvez infinito, de criar uma vida nova depois que se perde algo ou alguém muito importante. A maneira como vivemos, a maneira como consumimos e somos consumidos, desconsidera a morte. Por isso é tão importante falar dela: para que vivamos bem.

Em que medida o fato de ser uma psiquiatra e também o seu percurso de pós-graduação eventualmente afetaram e afetam o processo criativo?

Escrevemos com tudo o que somos, mesmo que não seja sobre nós mesmos. Ser psiquiatra, então, está no cerne da minha escrita, que se embrenha, acho, nos pensamentos, emoções, vergonhas, culpas e segredos das minhas personagens.

Já pensa em um próximo projeto literário?

Minha mãe está muito pouco presente em “As Pequenas Chances”. Meu próximo livro, então, será sobre ela.

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