Esportes

2013

Verdão vestirá seis camisas diferentes

Verdão vestirá seis camisas diferentes

ig

28/06/2011 - 14h45
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Ainda faltam três anos para o Palmeiras completar 100 anos, mas o clube já traça ações de marketing para homenagear o momento histórico e, claro, ganhar dinheiro ao lado da Adidas, parceira que fornecerá material esportivo para o clube até dezembro de 2014.

O iG apurou que a antiga diretoria de marketing, ainda composta por Rogério Dezembro, fechou um acordo com a empresa alemã de que os jogadores vestirão um uniforme diferente a cada dois meses entre setembro de 2013 e agosto de 2014, quando o centenário será finalizado. Ou seja, serão seis camisas diferentes em 12 meses que o clube comemora a marca histórica.

O acordo não é confirmado pela empresa, nem pela atual diretoria de marketing, tampouco pela antiga, mas é uma das ação que já está aprovada desde a renovação entre marca e clube, que aconteceu em dezembro de 2010. Outras explorações comerciais da festa do 100º aniversário também estão em desenvolvimento, a maioria contando com a ajuda da Arena Palestra, novo estádio do clube que deve estar pronto em abril de 2013, seis meses antes do início das comemorações.

Ainda não há uma definição de quais modelos serão utilizados, mas a ideia do Palmeiras e da Adidas é de homenagear modelos antigos que fizeram sucesso dentro dos campos desde a fundação do clube, que aconteceu no dia 26 de agosto de 1914.

Também na linha de homenagear as raízes, o clube lançará em setembro deste ano a nova 3ª camisa que promete ser sucesso de vendas. O iG apurou que a camisa listrada, que fez sucesso na época da gestão Parmalat, especialmente em 1992 e 1993, será "clonada". Depois das versões verde-limão e azul, as listras prometem ser a nova febre da torcida palmeirense.

Outros dois planos do marketing do Palmeiras, revelados em primeira mão pelo iG, continuam sendo trabalhados. Marcos terá uma camisa especial em seu último ano como jogador profissional, e Luiz Felipe Scolari virará um boneco, assim como aconteceu com o próprio goleiro, com Kleber e Valdivia.

Oficializado

Petrallás confirma favoritismo e garante salário de R$ 215 mil na FFMS

Interinamente no cargo há quase um ano, ele bateu Andre Baird na disputa

08/04/2025 13h30

Estêvão Petrallás (com o microfone) durante assembleia de votação

Estêvão Petrallás (com o microfone) durante assembleia de votação Foto: Felipe Machado

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Interinamente no cargo desde maio de 2024, Estêvão Petrallás venceu de forma oficial a disputa pela presidência da Federação de Futebol de Mato-Grosso do Sul nesta terça-feira (8), e por um placar apertado de 48 a 39, levou a melhor diante de André Baird, presidente do Costa Rica Esporte Clube.

Além das comemorações, a vitória garantiu a Petrallás um mandato até 2027, além de um salário de R$ 215 mil, montante repassado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aos presidentes de federações, [conforme divulgado pela Revista Piauí ao longo da última semana].

Diante da diferença de votos e do sistema de disputa, é possível afirmar que Petrallás venceu graças aos clubes amadores. Isso porque com 51 filiados entre profissionais e amadores, os votos das equipes profissionais da elite tinham peso 3; clubes profissionais fora da elite votaram com peso 2, enquanto os demais votantes possuíam peso 1 na disputa.

Entre os clubes profissionais da elite, Baird recebeu seis votos, enquanto Petrallás foi o escolhido por quatro equipes; entre as equipes com peso 2, a disputa foi acirrada, com Petrallás escolhido por 9 equipes, e Baird por 8. Ou seja, após a atribuição de peso aos votos, Baird estava à frente de Petrallás pelo placar de 34 a 30, entretanto, o então presidente interino conquistou a preferência de 18 equipes amadoras, enquanto André Baird foi selecionado por apenas cinco times.

Após a vitória, Petrallás falou sobre a responsabilidade de gerir a administração do futebol de Mato Grosso do Sul e aproveitou a ocasião para abafar as falas sobre o seu salário à frente da FFMS. “Inicialmente eu preciso justificar [o salário], penso que o salário que norteia o cargo no entorno de R$ 44 mil. Se esse salário realmente chegar, nós vamos tomar um chopp com ele (risos).”

Estevão destacou que o estado possui, de certo modo, a obrigação de colocar jogadores com o nível técnico mais elevado para conseguir subir para a série C do Brasileirão. Atualmente a FFMS ocupa a penúltima posição no ranking da CBF, à frente apenas da federação amapaense. 

Derrotado, André Baird reconheceu os votos e disse que apesar do revés, o trabaho foi feito e todo o imbróglio que permeava a FFMS foi resolvido.

“Foi um processo limpo, deveríamos resolver esse problema, agora as coisas voltam a engrenar. A instituição estava travada, agora viemos buscar a democracia, e a democracia aconteceu. Foi um trabalho, levei no peito, consegui chegar e acessar vários clubes. Ficamos satisfeitos, desafiei o sistema, fui contra a máquina e saio daqui com muita dignidade. Vamos voltar para Costa Rica, 2027 está aí, vamos definir com a família, e os companheiros o que faremos daqui pra frente”, declarou.

A definição acerca do novo presidente ocorreu pouco mais de 320 dias após a prisão de Francisco Cezário, então presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS).

Estevão Petrallás foi nomeado presidente interino através de portaria da CBF, em maio de 2024, que após a Operação Cartão Vermelho, do Ministério Público apontou um esquema milionário de desvio de dinheiro das contas da FFMS, encabeçado pelo então presidente Francisco Cezário.

Além de ambos, Américo Ferreira (ligado ao Novo); Antonio Vieira Cesário da Cunha (ex-presidente do Operário); Marco Antonio de Araújo (presidente afastado do Dourados)
Paulo Sérgio Telles (ex-presidente do Cene) também pleiteavam o cargo. Américo chegou a renunciar ao cargo em uma rede social, mas não enviou a documentação necessária para oficializar a desistência.

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LUTO NO FUTEBOL

Ex-Operário, lendário goleiro Manga morre aos 87 anos

Revelado no Sport (PE), foi titular na campanha do Galo da Capital no Brasileiro de 1977, do qual a equipe foi 3ª colocada, além de ídolo do Botafogo (RJ) e Internacional (RS)

08/04/2025 09h45

Goleiro Manga, que passou pelo Operário em 1977/78, morreu aos 87 anos

Goleiro Manga, que passou pelo Operário em 1977/78, morreu aos 87 anos Foto: Reprodução

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Goleiro titular do Operário na histórica campanha no Brasileiro de 1977 e ídolo por Botafogo (RJ) e Internacional (RS), morreu o lendário Haílton Corrêa de Arruda, conhecido como Manga, aos 87 anos.

Nascido em Recife (PE) e revelado pelo Sport (PE), Manga conquistou três pernambucanos antes de partir para o Botafogo, clube onde ficaria por mais tempo na carreira. No Estrela Solitária, venceu o Campeonato Carioca quatro vezes e o Rio-São Paulo três vezes, além de ter sido convocado pela primeira vez para a seleção brasileira, sendo titular na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra.

Com 20 troféus conquistados pelo alvinegro, é até hoje o nome mais vitorioso dos quase 121 anos de história do clube. Após seu tempo no Botafogo, foi para o Uruguai, jogar pelo Nacional, onde conquistou quatro Campeonatos Uruguaios consecutivos e uma Libertadores, em 1971, mesmo ano que também ergueu o Intercontinental, o Mundial de Clubes da época.

Na volta ao futebol brasileiro, Manga assina com o Internacional e vence três estaduais (1974, 1975 e 1976) e foi bicampeão nacional, em 1975 e 1976. Após um tempo em terras gaúchas, o goleiro vai para o Mato Grosso do Sul (na época, Mato Grosso), jogar pelo Operário.

Além da conquista do Campeonato Mato-Grossense, em 1977, participou da campanha do Brasileiro daquele mesmo ano, que ficaria conhecida por ter sido a melhor jornada de um clube sul-mato-grossense na história da competição, ficando na 3ª colocação. Nas redes sociais, o clube campo-grandense se manifestou após a morte do ídolo.

“O Operário Futebol Clube comunica com profundo pesar o falecimento do ex-goleiro Manga (Haílton Corrêa de Arruda), ídolo eterno do nosso clube e um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro.
Manga faleceu nesta terça-feira, 08 de abril de 2025, aos 87 anos, deixando um legado de coragem, talento e amor pelo futebol.

Foi em 1977/78 que Manga marcou para sempre a história do Operário, liderando o time com defesas memoráveis na campanha lendária que levou o Galo ao 3º lugar no Campeonato Brasileiro, um feito histórico para o futebol sul-mato-grossense.

Mais do que um goleiro, Manga foi símbolo de garra, carisma e respeito. Sua chegada a Campo Grande foi marcada pela mobilização da torcida, que arrecadou fundos para vê-lo vestir o manto alvinegro. Hoje, nos despedimos com tristeza, mas com o coração cheio de gratidão.

Obrigado, Manga. O Morenão te aplaudiu. O Operário jamais te esquecerá”.

No final da carreira, ainda jogaria por Coritiba (PR), Grêmio (RS) e Barcelona de Guayaquil (EQU), pendurando as chuteiras aos 45 anos de idade. No Brasil, comemora-se o Dia do Goleiro, que é comemorado em 26 de abril, definida em sua homenagem por seu aniversário.

Manga estava internado no Hospital Rio Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, devido um câncer de próstata. João Paulo de Magalhães Lins, presidente do Botafogo, ofereceu o salão nobre de General Severiano para a realização do velório do ídolo, mas ainda não há nenhuma confirmação de dia e horário.

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