Brasil

ILEGALIDADE

Anvisa proíbe venda de duas marcas de azeite; confira

A importação e distribuição eram feitas por locais não autorizados

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a proibição da venda de duas marcas de azeite, Serrano e Cordilheira, em todo o território nacional. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União no dia 24 de setembro de 2024. 

Motivos da Proibição

  • Falta de Registro Os produtos foram importados e distribuídos por empresas sem CNPJ, o que levanta preocupações sobre a segurança e a qualidade dos azeites
  • Garantia de Segurança: A Anvisa afirmou que, devido à origem não identificada dos produtos, não há garantias sobre a segurança dos consumidores

Além da proibição dos azeites, a Anvisa também suspendeu a comercialização do lote 030424158 do coco ralado da marca Coco & Cia, devido à presença de dióxido de enxofre acima dos limites permitidos.

Recentemente, a Anvisa também proibiu a comercialização de outros produtos além dos azeites Serrano e Cordilheira. Aqui estão os detalhes:

Coco Ralado da Marca Coco & Cia: A Anvisa suspendeu a venda do lote 030424158 deste produto devido à presença de dióxido de enxofre em níveis superiores ao permitido. Essa medida visa garantir a segurança alimentar e a qualidade do produto no mercado.

Pomadas para Modelar Cabelos: Em uma ação anterior, a Anvisa cancelou o registro de mais de 1.200 pomadas, ceras e sprays para modelar cabelos. Essa decisão foi baseada na não conformidade com novas normas estabelecidas, que proíbem o uso do termo "pomada" em rótulos e limitam a concentração de certos ingredientes.

Essas ações refletem o compromisso da Anvisa em assegurar que os produtos disponíveis no mercado brasileiro atendam a padrões rigorosos de segurança e qualidade.

 

dilema

Celular em sala desafia dia a dia de professores, dizem pesquisadores

Não basta só uma lei proibindo os celulares. A gente precisa dar um norte para como se usa isso de uma forma um pouco mais virtuosa na sala de aula

15/10/2024 07h15

Pesquisa já apontou que 80% dos pais concordam com a proibiçao do celular em determinados ambientes das escolas brasileiras

Pesquisa já apontou que 80% dos pais concordam com a proibiçao do celular em determinados ambientes das escolas brasileiras

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“Alguém ficou com alguma dúvida?”, “Gostaria de acrescentar algo?”, “Querem que eu retome alguma ideia?”. O silêncio que atravessa a sala de aula, durante e depois dessas perguntas comuns, costuma funcionar como um banho de água fria para o professor.

Ao virar da lousa em direção aos alunos, para entender o silêncio daquele momento, o professor descobre que os alunos já largaram os cadernos e estão com os celulares nas mãos, já em outro mundo.

Neste Dia dos Professores (15), é possível que muitos profissionais quisessem de presente uma receita para resolver essa questão e ter uma rotina e interação mais saudável com os alunos.

Pesquisadores em educação consideram que o uso de celulares em sala é, de fato, um dos maiores desafios para melhorar as aulas. E fazem um alerta: é preciso haver condições e oferecer capacitação aos docentes para isso. 

Para o professor Gilberto Lacerda dos Santos, do Departamento de Educação da Universidade de Brasília (UnB), essa atividade profissional atua entre dois ritmos: olhar para trás e garantir os saberes acumulados, mas com a necessidade também de olhar para frente, e integrar as tecnologias recentes de forma sedutora.

Formação

Lacerda dos Santos entende que a chave para essa questão pode estar na formação inicial e educação continuada que deve ser oferecida aos professores diante de tantos desafios.

Por isso, ele defende políticas públicas que garantam essa formação e apoio: “a sala de aula não pode estar desconectada dos nossos dias. Os professores precisam ser valorizados. Eles representam o cartão de visitas de uma instituição de ensino. São os profissionais que vão formar os cidadãos”. 

O professor da UnB é pesquisador visitante em Paris, no Museu de História Natural da França, onde estuda o desenvolvimento de tecnologias educativas para educação dos professores. Ele testemunha que os desafios no Brasil são semelhantes aos da Europa em relação ao uso de tecnologias em sala de aula. “Aqui se considera a docência uma carreira de Estado, como a dos militares, diplomatas e funcionários públicos”.

Epidemia

Para o pesquisador Fábio Campos, do Laboratório de Aprendizagens Transformadoras com Tecnologia, da Universidade de Columbia (EUA), a presença do celular em sala de aula é desafiadora.

“Temos falado muito do telefone por conta dessa epidemia do celular na sala de aula. Não basta só uma lei proibindo os celulares. A gente precisa dar um norte para como se usa isso de uma forma um pouco mais virtuosa na sala de aula.”

Ele lamenta que seja necessário uma lei de proibição. O pesquisador identifica um movimento mundial recomendando o não uso do aparelho em vista também dos problemas crescentes de saúde mental, como ansiedade e depressão. “Por mais que eu ache que é um fracasso social, a gente tem que proibir”.

Fábio Campos defende que o assunto precisa ser mais discutido e aperfeiçoado. “A gente passou por uma pandemia em que todo mundo teve que recorrer às tecnologias digitais para ter algum tipo de experiência de aprendizagem. E mesmo depois disso tudo, o Brasil não investe em ter uma política nacional de uso da tecnologia na educação. É triste”.

Riscos

Em agosto deste ano, a última pesquisa TIC Educação, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), mostrou que seis em cada dez escolas de ensino fundamental e médio adotam regras para uso do telefone celular pelos alunos, permitindo que o aparelho seja usado apenas em determinados espaços e horários. Em 28% das instituições educacionais, o uso do dispositivo pelos estudantes é proibido.

Em 2023, a Unesco divulgou o Relatório de Monitoramento Global da Educação que discutiu o papel das tecnologias e os malefícios de exposições prolongadas a telas.

(Informações da Agêcia Brasil) 

 

guerra

Polícia apreende fuzis bolivianos que iriam para o "novo cangaço"

Policiais paulistas apreender oito fuzis, sendo três do Exército Boliviano. As armas estavam junto com um carregamento de 1,5 tonelada de cocaína

08/10/2024 07h08

Suspeita da polícia é de que armas e cocaína tenham entrado no Brasil pela fronteira com o Mato Grosso

Suspeita da polícia é de que armas e cocaína tenham entrado no Brasil pela fronteira com o Mato Grosso

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Oito fuzis e duas carabinas foram apreendidas em Aguaí, no interior paulista, pela Polícia Civil de São Paulo. A suspeita é que os armamentos seriam repassados a grupos criminosos especializados em crimes do chamado "novo cangaço", em que cidades inteiras são dominadas para o roubo de bancos e carros-fortes.

Três dos oito fuzis apreendidos pertencem ao Exército da Bolívia, segundo a polícia. Todas as armas foram encontradas dentro de embalagens na caçamba de um caminhão, junto a mais de 1.500 quilos de cocaína. Três homens foram presos no local.

O caminhão foi encontrado dentro do sítio de um dos suspeitos, identificado como Carlos Henrique Valente Mariano, 43. Investigadores afirmaram que a droga e as armas podem ter chegado até o local via Mato Grosso.

Outro suspeito preso -Marcelo Eduardo Nogueira de Souza, 31, o Alemão- já tinha sido preso por tráfico de drogas em Mato Grosso. A polícia afirma que o sítio em Aguaí serviria como uma espécie de entreposto das drogas, que seriam distribuídas para vários outros municípios brasileiros.

Alemão seria o responsável por administrar a logística do tráfico, segundo a investigação. Ele tinha um assistente, Tiago Herculano Silva, 27, que também foi preso. Mariano, que era dono do sítio, já foi preso por porte ilegal de arma em circunstâncias semelhantes: armamento que foi encontrado pela polícia numa de suas propriedades.

A reportagem não localizou a defesa dos suspeitos.

ELO COM O PCC

Os fuzis e carabinas provavelmente seriam vendidos para um único grupo criminoso, segundo a polícia. A suspeita é que o grupo investigado tenha ao menos dez integrantes e seja ligado à facção criminosa PCC.

O valor das total das armas é estimado em R$ 860 mil. Os equipamentos do Exército boliviano -do modelo FAL calibre 7,62- foram identificadas pois têm encravado o brasão de armas do país.

Já a cocaína apreendida valeria cerca de R$ 30 milhões, nos cálculos do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

A investigação, conduzida pela 4ª Delegacia do Patrimônio, durou quatro meses. A quadrilha investigada estava baseada em Paulínia (SP) antes de migrar para Aguaí, cerca de 80 quilômetros ao norte.

Segundo a polícia, a principal dificuldade da investigação era o fato de que vários veículos eram usados ao mesmo tempo nos locais onde se fazia a troca de armas e drogas. "Perdemos eles, às vezes, por minutos", disse o delegado Fábio Pinheiro Lopes, titular do Deic. "Na hora que a droga chegava num comboio de dez veículos, já levava tudo embora, cada veículo ia para um lado."

É do número de veículos que vem a estimativa número mínimo de integrantes do grupo criminoso. Segundo o delegado Fabio Sandrin, da 4ª Delegacia do Patrimônio, o fato de as armas estarem embaladas indica que elas eram novas e provavelmente ainda não tinham sido utilizadas.

"Pela logística, as armas tinham acabado de chegar, elas estavam embrulhadas", disse Sandrin. "Essa quadrilha que traficava armas aproveitou-se da logística da droga."
 

Sandrin também afirmou que há suspeita de uma ligação financeira entre a venda de drogas do PCC e as quadrilhas que praticam assaltos nos moldes do novo cangaço. "O novo cangaço é um meio de financiar o tráfico de drogas: eles investem para obter dinheiro, lucro para financiar o tráfico de drogas. Não tem como separar uma coisa da outra, tanto é que as armas vêm junto."

A polícia já identificou outros suspeitos de integrar a quadrilha, e pretende descobrir para onde a droga e as armas seriam encaminhadas. Autoridades também devem entrar em contato com o governo boliviano.

(Infortmações da Folhapress)

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