Brasil

MP DAS BETS

Beto Pereira e Tereza Cristina votam contra taxação das Bets e Soraya Thronicke a favor

Medida Provisória estabelece novas regras para a tributação de aplicações financeiras e ativos virtuais, votada nessa terça-feira, deputado e senadora de MS ficam em lados opostos

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Nesta última terça-feira, a comissão mista do Congresso Nacional votou pela aprovação ou não da Medida Provisória (MPV) que é alternativa à alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), proposta em junho deste ano.

Composta por deputados e senadores, a votação da comissão mista foi acirrada e aprovada com resultado de 13 votos favoráveis e 12 contras.

Entre os deputados e senadores que votaram, de Mato Grosso do Sul, estavam presentes as senadoras Soraya Thronicke (Podemos) e Tereza Cristina (PP), além do deputado Beto Pereira (PSDB). Soraya foi a única entre os três representantes do estado que votou a favor de taxar as Bets e bancos.

Além deles, confira o voto do restante da comissão mista:

Favoráveis:

  • Senador Eduardo Braga (MDB-AM);
  • Senador Randolfe Rodrigues (PT-AP);
  • Senador Chico Rodrigues (PSB-RR);
  • Senador Rogério Carvalho (PT-SE);
  • Senador Weverton (PDT-MA);
  • Senador Alessandro Vieira (MDB-SE);
  • Deputado Henderson Pinto (MDB-PA);
  • Deputado Átila Lins (PSD-AM);
  • Deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ);
  • Deputado Carlos Zarattini (PT-SP);
  • Deputado Zé Neto (PT-BA);
  • Deputado Túlio Gadelha (Rede-PE).

Contra:

  • Senador Efraim Filho (União-PB);
  • Senador Wellington Fagundes (PL-MT);
  • Senador Izalci Lucas (PL-DF);
  • Senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS);
  • Deputado Rodrigo da Zaeli (PL-MT);
  • Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
  • Deputado Marangoni (União-SP);
  • Deputado Pedro Lupion (PP-PR);
  • Deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG);
  • Deputado Raimundo Costa (Podemos-BA).

O que é a MP

Proposta em 11 de junho deste ano, o texto da medida estabelece novas regras para a tributação de aplicações financeiras e ativos virtuais no Brasil.

Busca também definir como serão tributados os rendimentos de investimentos, incluindo ações, fundos de investimentos, derivativos e criptoativos.

E ainda, especifica as alíquotas de imposto de renda para diferentes tipos de investidores, como pessoas físicas, jurídicas e investidores estrangeiros.

Entre as consequências das medidas, incluem:

  • Aumento da arrecadação de impostos sobre rendimentos de aplicações financeiras e ativos virtuais;
  • Maior clareza e padronização nas regras de tributação para investidores, o que pode facilitar o cumprimento das obrigações fiscais;
  • Impacto sobre a rentabilidade líquida dos investimentos, especialmente para investidores que operam com ativos virtuais e em mercados de bolsa;
  • Incentivo à formalização e registro de operações financeiras, devido à necessidade de documentação para comprovar perdas e ganhos.

A medida é considerada essencial para o equilíbrio fiscal do próximo ano, com as concessões feitas no novo parecer, que pode reduzir a arrecadação em 2026 em R$ 3 bilhões. A validade é até as 23h59 de hoje, prazo em que precisa ser votada pelo Senado Federal e Câmara dos Deputados.

orçamento secreto

Hugo Motta sai em defesa de ex-assessora de Lira que foi alvo da PF

Presidente da Câmara emitiu nota para defender ex-assessira de Lira que foi alvo de operação da Polícia Federal

13/12/2025 07h38

A nota Hogo Motta contesta a pertinência da operação que foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal

A nota Hogo Motta contesta a pertinência da operação que foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), divulgou nota na noite desta sexta-feira, 12, defendendo a legalidade das emendas parlamentares e elogiando a servidora da casa que foi alvo de operação da Polícia Federal (PF).

Mariângela Fialek é ex-assessora do ex-presidente da Câmara Arthur Lira. Ela é investigada pela PF por suspeitas de irregularidades no pagamento de emendas parlamentares por meio do chamado orçamento secreto, esquema revelado em 2021 pelo Estadão.

"A servidora Mariângela Fialek é uma técnica competente, responsável e comprometida com a boa gestão da coisa pública. A experiência da servidora é reconhecida por todos os órgãos do Poder Legislativo e do Poder Executivo que elaboram e executam o orçamento federal. Inclusive, a atuação da servidora Mariângela Fialek foi fundamental no aprimoramento dos sistemas de rastreabilidade da proposição, indicação e execução de emendas parlamentares", diz a nota de Motta.

O presidente da Câmara diz que a Casa legislativa respeita as decisões do STF, mas sustenta que o Parlamento vem adotando medidas para melhorar a transparência da execução das emendas de deputados e senadores ao Orçamento.

A operação da PF realizada nesta sexta-feira foi autorizada pelo ministro do Supremo Flávio Dino. Ele é relator de ações que acusam o Legislativo de manter modelo sem transparência e de difícil fiscalização para repassar recursos públicos a redutos eleitorais dos congressistas.

"A Câmara dos Deputados não compactua com ilicitudes na execução de emendas parlamentares. Em virtude disso, juntamente com o Poder Executivo, Senado Federal, Tribunal de Contas da União e Supremo Tribunal Federal, vem aprimorando os sistemas de transparência e rastreabilidade da proposição, indicação e execução de emendas parlamentares", diz a nota de Motta.

"A Câmara dos Deputados respeita o Supremo Tribunal Federal e todas as decisões por ele proferidas. Destaca, no entanto, que uma leitura atenta e correta da decisão proferida pelo ilustre ministro Flávio Dino revela que ali não se aponta nenhum ato de desvio de verbas públicas. Nenhum", acrescenta a nota.

Motta sustenta que não se deve confundir a mera indicação de um parlamentar por meio de emenda orçamentária com a forma como o dinheiro é gasto nos estados e municípios para onde os recursos são destinados.

"A correta execução dos recursos públicos e transferências governamentais, não apenas emendas parlamentares, mas também provenientes do Poder Executivo, pelos seus destinatários finais, deve ser estritamente acompanhada pelos órgãos de controle", defendeu.
 

comando vermelho

Assembleia do Rio de Janeiro liberta deputado preso pela PF

Dos 65 deputuados presentes, 42 votaram favoráveis e 21 foram contrários à soltura do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar

09/12/2025 06h59

Rodrigo Bacellar foi preso acusado de vazar informações de operação que tinha como alvo um deputado ligado ao Comando Vermelho

Rodrigo Bacellar foi preso acusado de vazar informações de operação que tinha como alvo um deputado ligado ao Comando Vermelho

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Em sessão extraordinária, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu por 42 votos favoráveis a 21 contrários pela soltura do presidente afastado da Casa Rodrigo Bacellar (União Brasil). Houve duas abstenções, dos 65 deputados presentes.

O deputado estadual Rodrigo Bacellar foi preso preventivamente na manhã de quarta-feira (3), durante a Operação Unha e Carne, deflagrada pela Polícia Federal (PF), para investigar o vazamento de informações sigilosas sobre a Operação Zargun, que prendeu o deputado estadual TH Joias. TH Joias está preso, desde setembro, acusado de intermediar a compra e venda de armas para o Comando Vermelho.

A ação ocorreu enquanto Bacellar prestava depoimento na sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Bacellar é suspeito de envolvimento no repasse de informações que teriam antecipado detalhes da operação que mirava o deputado estadual TH Joias.

Segundo a PF, o vazamento comprometeu o andamento das investigações que resultaram na prisão de TH Joias. 

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