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RIO GRANDE DO SUL

Desmoronamento em rua de Gramado força moradores a deixarem suas casas

Em Caxias do Sul, na serra gaúcha, moradores sentiram um tremor na madrugada de segunda-feira (13)

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Uma parte de uma rua em Gramado, a 138 km de Porto Alegre, desabou neste domingo (12), forçando a retirada de moradores pela Defesa Civil municipal. A rua Henrique Bertoluci, conectando os bairros Piratini e Floresta, está entre os 16 pontos identificados pela prefeitura de Gramado para evacuação até a manhã de segunda-feira (13).

Gramado é uma das 447 cidades impactadas pelas chuvas no estado, deixando mais de 140 mortos e afetando 2 milhões de pessoas.

Moradores testemunharam o surgimento de uma rachadura na rua no início de maio, com as chuvas intensas na região. No dia 5 de maio, a fissura já dividia o asfalto em duas partes. No domingo (12), um trecho da rua desmoronou.

A Defesa Civil de Gramado alertou os moradores sobre a necessidade de evacuação. O bairro Piratini teve quatro ruas evacuadas e está sendo monitorado continuamente pela prefeitura.

Karen Pinheiro, empreendedora de marketing digital, abrigou seus pais, de 58 e 63 anos, em sua casa após o desmoronamento da rua em que moram. Eles saíram de carro por uma rota alternativa assim que receberam a ordem da Defesa Civil municipal. Karen vive em outra residência próxima.

"Jamais imaginávamos passar por isso, nem quando vimos a previsão de chuvas. Nunca pensamos que Gramado seria atingida dessa forma", diz Karen.

Ela documentou o crescimento da fissura na rua dos pais dia após dia. "Antes que pare de chover, não sabemos o que será feito na rua. Muitas casas já cederam na rua abaixo da nossa."

Karen expressa a preocupação dos pais sobre a possibilidade de retornarem à casa para recuperar seus pertences. "Além dos bens materiais, existem nossas fotos e memórias lá, presentes de pessoas que não estão mais entre nós."

Em Caxias do Sul, na serra gaúcha, moradores sentiram um tremor na madrugada de segunda-feira (13), em meio à tragédia causada pela enchente histórica enfrentada pelo estado.

O tremor levou moradores a deixarem suas casas por medo de desabamentos, principalmente nos bairros Madureira, Universitário e na região central da cidade.

orçamento secreto

Hugo Motta sai em defesa de ex-assessora de Lira que foi alvo da PF

Presidente da Câmara emitiu nota para defender ex-assessira de Lira que foi alvo de operação da Polícia Federal

13/12/2025 07h38

A nota Hogo Motta contesta a pertinência da operação que foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal

A nota Hogo Motta contesta a pertinência da operação que foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), divulgou nota na noite desta sexta-feira, 12, defendendo a legalidade das emendas parlamentares e elogiando a servidora da casa que foi alvo de operação da Polícia Federal (PF).

Mariângela Fialek é ex-assessora do ex-presidente da Câmara Arthur Lira. Ela é investigada pela PF por suspeitas de irregularidades no pagamento de emendas parlamentares por meio do chamado orçamento secreto, esquema revelado em 2021 pelo Estadão.

"A servidora Mariângela Fialek é uma técnica competente, responsável e comprometida com a boa gestão da coisa pública. A experiência da servidora é reconhecida por todos os órgãos do Poder Legislativo e do Poder Executivo que elaboram e executam o orçamento federal. Inclusive, a atuação da servidora Mariângela Fialek foi fundamental no aprimoramento dos sistemas de rastreabilidade da proposição, indicação e execução de emendas parlamentares", diz a nota de Motta.

O presidente da Câmara diz que a Casa legislativa respeita as decisões do STF, mas sustenta que o Parlamento vem adotando medidas para melhorar a transparência da execução das emendas de deputados e senadores ao Orçamento.

A operação da PF realizada nesta sexta-feira foi autorizada pelo ministro do Supremo Flávio Dino. Ele é relator de ações que acusam o Legislativo de manter modelo sem transparência e de difícil fiscalização para repassar recursos públicos a redutos eleitorais dos congressistas.

"A Câmara dos Deputados não compactua com ilicitudes na execução de emendas parlamentares. Em virtude disso, juntamente com o Poder Executivo, Senado Federal, Tribunal de Contas da União e Supremo Tribunal Federal, vem aprimorando os sistemas de transparência e rastreabilidade da proposição, indicação e execução de emendas parlamentares", diz a nota de Motta.

"A Câmara dos Deputados respeita o Supremo Tribunal Federal e todas as decisões por ele proferidas. Destaca, no entanto, que uma leitura atenta e correta da decisão proferida pelo ilustre ministro Flávio Dino revela que ali não se aponta nenhum ato de desvio de verbas públicas. Nenhum", acrescenta a nota.

Motta sustenta que não se deve confundir a mera indicação de um parlamentar por meio de emenda orçamentária com a forma como o dinheiro é gasto nos estados e municípios para onde os recursos são destinados.

"A correta execução dos recursos públicos e transferências governamentais, não apenas emendas parlamentares, mas também provenientes do Poder Executivo, pelos seus destinatários finais, deve ser estritamente acompanhada pelos órgãos de controle", defendeu.
 

comando vermelho

Assembleia do Rio de Janeiro liberta deputado preso pela PF

Dos 65 deputuados presentes, 42 votaram favoráveis e 21 foram contrários à soltura do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar

09/12/2025 06h59

Rodrigo Bacellar foi preso acusado de vazar informações de operação que tinha como alvo um deputado ligado ao Comando Vermelho

Rodrigo Bacellar foi preso acusado de vazar informações de operação que tinha como alvo um deputado ligado ao Comando Vermelho

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Em sessão extraordinária, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu por 42 votos favoráveis a 21 contrários pela soltura do presidente afastado da Casa Rodrigo Bacellar (União Brasil). Houve duas abstenções, dos 65 deputados presentes.

O deputado estadual Rodrigo Bacellar foi preso preventivamente na manhã de quarta-feira (3), durante a Operação Unha e Carne, deflagrada pela Polícia Federal (PF), para investigar o vazamento de informações sigilosas sobre a Operação Zargun, que prendeu o deputado estadual TH Joias. TH Joias está preso, desde setembro, acusado de intermediar a compra e venda de armas para o Comando Vermelho.

A ação ocorreu enquanto Bacellar prestava depoimento na sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Bacellar é suspeito de envolvimento no repasse de informações que teriam antecipado detalhes da operação que mirava o deputado estadual TH Joias.

Segundo a PF, o vazamento comprometeu o andamento das investigações que resultaram na prisão de TH Joias. 

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