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Morre Ricardo Braga, considerado 'sósia' de voz de Roberto Carlos, aos 73 anos

A informação foi confirmada em uma publicação conjunta no Instagram da gravadora MD Digital Music

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Morreu aos 73 anos nesta quarta-feira, 26, o cantor Ricardo Braga, conhecido por ser "sósia de voz" de Roberto Carlos. A informação foi confirmada em uma publicação conjunta no Instagram da gravadora MD Digital Music, que não confirmou a causa da morte.

"Hoje, o mundo da música perdeu uma pessoa brilhante. O nosso querido Ricardo Braga nos deixou, mas o seu legado será eterno com as suas músicas que transformaram e emocionaram todos nós. Descanse em paz nosso querido amigo Ricardo Braga", diz a publicação. Artistas como Ovelha e a apresentadora Lully lamentaram a perda.

"E nesta tarde parte da história da música se silencia para dar voz à saudade de Ricardo Braga", escreveu Lully. "Que a cada partida, saibamos compreender o quão é importante viver intensamente, ser e fazer a diferença."

Vida e carreira de Ricardo Braga

Nascido em Mogi das Cruzes, SP, Ricardo Braga já cantava há 10 anos quando um dos integrantes da dupla Ponto & Vírgula sugeriu que ele gravasse canções de Roberto Carlos, justamente por notar que os timbres das duas vozes eram muito próximos.

Em 1978, Ricardo seguiu o conselho e lançou a coletânea Roberto Collection, um disco que fez sucesso devido à semelhança entre as duas vozes, e chegou a atingir a marca de 400 mil cópias vendidas. Inicialmente, a grande curiosidade do público era descobrir quem era o dono daquela voz, já que o disco foi lançado sem revelar o cantor. A informação foi divulgada no Fantástico, dando ainda mais projeção ao artista.

Em entrevista concedida em 2023 à Rádio Bandeirantes, ele revelou como começou a admiração pelo Rei: "Quando vi Roberto Carlos, a minha inspiração, cantando, eu falei: ‘Nossa, esse cara sou eu’. Naquela época! Comecei a cantar as canções dele e nunca mais parei. Uma coisa predestinada, do destino mesmo."

Após este sucesso inicial, Braga lançou outros trabalhos para tentar se manter no auge, como os álbuns Uma Estrela Vai Brilhar, Sentimentos e Coração de Segunda Mão. Seu perfil no Spotify tem cerca de 20 mil ouvintes mensais.

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MEGA-SENA

Já apostou? Mega-sena sorteia R$ 40 milhões neste sábado

Apostas podem ser feitas até às 18h

29/03/2025 13h32

Sorteio deste sábado está acumulado em R$ 40 milhões

Sorteio deste sábado está acumulado em R$ 40 milhões Foto: Reprodução

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Neste sábado (29), a Mega-Sena vai sortear prêmio estimado em R$ 40 milhões. O sorteio acontecerá ás 19h (horário de Campo Grande), no Espaço da Sorte, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelos canais oficiais da Caixa Econômica Federal

Para quem ainda não apostou, ainda dá tempo! As apostas podem ser feitas até às 18h de hoje,em qualquer casa lotérica credenciada ou pelo site e aplicativo das Loterias Caixa. O valor mínimo da aposta, que permite a escolha de seis números, é de cinco reais.

O prêmio está acumulado porque ninguém acertou as seis dezenas do último concurso, realizado na quinta-feira (27). Na ocasião, os números sorteados foram 10 – 31 – 40 – 52 – 54 – 56.

Neste sorteio, 31 apostas acertaram cinco números e receberam R$ 86,5 mil cada, enquanto outras 2.307 apostas faturaram R$ 1.661,45 ao acertar quatro dezenas.

A Mega-Sena distribui prêmios para quem acerta quatro, cinco ou seis números. A probabilidade de levar o prêmio principal com uma aposta simples é de 1 em 50 milhões, segundo a Caixa Econômica Federal.

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DECIDIDO

Moraes arquiva investigação sobre fraude nos cartões de vacina de Bolsonaro

Decisão de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR)

28/03/2025 21h00

Moraes arquiva investigação sobre fraude nos cartões de vacina de Bolsonaro

Moraes arquiva investigação sobre fraude nos cartões de vacina de Bolsonaro Arquivo

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou nesta sexta-feira, 28, o inquérito que apurou a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no esquema de falsificação de cartões de vacinação da covid-19. A decisão atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Quando a PGR pede o arquivamento de uma investigação, é praxe que os ministros encerrem o caso. Em sua decisão, Moraes afirma que, "tendo o Ministério Público requerido o arquivamento no prazo legal, não cabe ação privada subsidiária".

O arquivamento é apenas em relação ao ex-presidente e ao deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ). O inquérito seguirá na primeira instância para apurar a participação dos investigados sem foro por prerrogativa de função.

O caso das fraudes nos cartões de vacina foi o primeiro indiciamento a atingir Bolsonaro, que, agora réu na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022, também responde pelo esquema de desvio e venda ilegal de joias da Presidência, conforme revelado pelo Estadão.

Ao indiciar o ex-presidente, em março de 2024, a Polícia Federal afirmou que partiu dele a ordem para a emissão dos certificados falsos de imunização. O delegado Fábio Álvarez Shor, que conduziu a investigação, listou no relatório final do inquérito sete elementos que, na avaliação dele, comprovam as fraudes e a participação do ex-presidente no esquema. São mencionados, por exemplo, o discurso antivacina de Bolsonaro e a impressão dos certificados falsos de vacinação em um computador cadastrado no Palácio da Alvorada.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, concluiu que o envolvimento de Bolsonaro não ficou comprovado. Gonet argumentou que o indiciamento de Bolsonaro teve como base apenas a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, que disse ter recebido ordens do antigo chefe para modificar as informações nos sistemas do Ministério da Saúde.

Em sua decisão, Alexandre de Moraes afirma que "a legislação proíbe o recebimento de denúncia que se fundamente somente nas declarações do colaborador, exigindo-se, consequentemente, que seu oferecimento esteja embasado em provas autônomas e independente, além de informações surgidas a partir da colaboração devidamente ratificadas por outras provas".

A delação premiada de Mauro Cid foi um desdobramento direto de sua prisão no inquérito da fraude nos cartões de vacinação. Posteriormente, as informações prestadas por ele muniram outros processos contra Bolsonaro, inclusive o inquérito do golpe.

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