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Quatro barragens estão em risco de rompimento no RS

Além das represas em situação de emergência, o Rio Grande do Sul tem ainda quatro em alerta e nove em estado de atenção

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O governo do Rio Grande do Sul afirmou nesta sexta-feira (3) que monitora quatro barragens que estão em situação de emergência e correm o risco de se romper por causa das fortes chuvas que atingem a região. Uma das represas em situação de emergência é a 14 de Julho, entre os municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves, que já teve rompimento parcial nesta quinta (2).

De acordo com o governo gaúcho, as outras três barragens em situação mais crítica são: usina hidrelétrica de Bugres, no município de Canela; barragem do Arroio Barracão, em Bento Gonçalves; e barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra.

A situação de emergência significa "risco de ruptura iminente, exigindo providências para preservar vidas", segundo nota do governo. Em Bento Gonçalves houve erosão da margem direita da barragem do Arroio Barracão, e 50 famílias eram retiradas dos arredores no início da tarde desta sexta, de acordo com o governo do estado.

O informe diz, ainda, que a situação na barragem 14 de Julho não se alterou desde o rompimento parcial.

Ainda na quinta, a Defesa Civil gaúcha divulgou um comunicado em que pede que moradores de sete municípios procurem abrigos públicos ou outros locais seguros para permanecerem durante a elevação de nível do rio Taquari. São eles: Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado.

Enquanto as usinas hidrelétricas 14 de Julho e Bugres são monitoradas pela pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), as barragens do Arroio Barracão e Saturnino de Brito têm monitoramento do governo estadual, por meio da Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente).

BARRAGENS EM ALERTA E ATENÇÃO

Além das represas em situação de emergência, o Rio Grande do Sul tem ainda quatro em alerta e nove em estado de atenção, segundo o governo estadual.

O nível de alerta significa que "anomalias representam risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança". Já o estado de atenção ocorre "quando as anomalias não comprometem a segurança da barragem no curto prazo, mas exigem monitoramento, controle ou reparo ao decurso do tempo".

Veja a seguir quais são as barragens monitoradas no estado:

SITUAÇÃO DAS BARRAGENS NO RIO GRANDE DO SUL
Estado de emergência:

  • 14 de Julho (Cotiporã e Bento Gonçalves)
  • Bugres (Canela)
  • Arroio Barracão (Bento Gonçalves)
  • Saturnino de Brito (São Martinho da Serra)
  • Estado de alerta:
  • Dona Francisca (Uruguaiana)
  • Samuara (Caxias do Sul)
  • Dal Bó (Caxias do Sul)
  • Capané (Caxias do Sul)
  • Estado de atenção:
  • Canastra (Canela)
  • Guarita (Erval Seco)
  • Herval (Santa Maria do Herval)
  • Passo do Inferno (São Francisco de Paula)
  • Usina Jacuí (Salto do Jacuí)
  • Santa Lúcia (Putinga)
  • São Miguel do Buriti (Bento Gonçalves)
  • Nova de Espólio de Aldo Malta Dihl (Glorinha)
  • Belo Monte (Eldorado do Sul)

*Com informações folhapress

orçamento secreto

Hugo Motta sai em defesa de ex-assessora de Lira que foi alvo da PF

Presidente da Câmara emitiu nota para defender ex-assessira de Lira que foi alvo de operação da Polícia Federal

13/12/2025 07h38

A nota Hogo Motta contesta a pertinência da operação que foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal

A nota Hogo Motta contesta a pertinência da operação que foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), divulgou nota na noite desta sexta-feira, 12, defendendo a legalidade das emendas parlamentares e elogiando a servidora da casa que foi alvo de operação da Polícia Federal (PF).

Mariângela Fialek é ex-assessora do ex-presidente da Câmara Arthur Lira. Ela é investigada pela PF por suspeitas de irregularidades no pagamento de emendas parlamentares por meio do chamado orçamento secreto, esquema revelado em 2021 pelo Estadão.

"A servidora Mariângela Fialek é uma técnica competente, responsável e comprometida com a boa gestão da coisa pública. A experiência da servidora é reconhecida por todos os órgãos do Poder Legislativo e do Poder Executivo que elaboram e executam o orçamento federal. Inclusive, a atuação da servidora Mariângela Fialek foi fundamental no aprimoramento dos sistemas de rastreabilidade da proposição, indicação e execução de emendas parlamentares", diz a nota de Motta.

O presidente da Câmara diz que a Casa legislativa respeita as decisões do STF, mas sustenta que o Parlamento vem adotando medidas para melhorar a transparência da execução das emendas de deputados e senadores ao Orçamento.

A operação da PF realizada nesta sexta-feira foi autorizada pelo ministro do Supremo Flávio Dino. Ele é relator de ações que acusam o Legislativo de manter modelo sem transparência e de difícil fiscalização para repassar recursos públicos a redutos eleitorais dos congressistas.

"A Câmara dos Deputados não compactua com ilicitudes na execução de emendas parlamentares. Em virtude disso, juntamente com o Poder Executivo, Senado Federal, Tribunal de Contas da União e Supremo Tribunal Federal, vem aprimorando os sistemas de transparência e rastreabilidade da proposição, indicação e execução de emendas parlamentares", diz a nota de Motta.

"A Câmara dos Deputados respeita o Supremo Tribunal Federal e todas as decisões por ele proferidas. Destaca, no entanto, que uma leitura atenta e correta da decisão proferida pelo ilustre ministro Flávio Dino revela que ali não se aponta nenhum ato de desvio de verbas públicas. Nenhum", acrescenta a nota.

Motta sustenta que não se deve confundir a mera indicação de um parlamentar por meio de emenda orçamentária com a forma como o dinheiro é gasto nos estados e municípios para onde os recursos são destinados.

"A correta execução dos recursos públicos e transferências governamentais, não apenas emendas parlamentares, mas também provenientes do Poder Executivo, pelos seus destinatários finais, deve ser estritamente acompanhada pelos órgãos de controle", defendeu.
 

comando vermelho

Assembleia do Rio de Janeiro liberta deputado preso pela PF

Dos 65 deputuados presentes, 42 votaram favoráveis e 21 foram contrários à soltura do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar

09/12/2025 06h59

Rodrigo Bacellar foi preso acusado de vazar informações de operação que tinha como alvo um deputado ligado ao Comando Vermelho

Rodrigo Bacellar foi preso acusado de vazar informações de operação que tinha como alvo um deputado ligado ao Comando Vermelho

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Em sessão extraordinária, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu por 42 votos favoráveis a 21 contrários pela soltura do presidente afastado da Casa Rodrigo Bacellar (União Brasil). Houve duas abstenções, dos 65 deputados presentes.

O deputado estadual Rodrigo Bacellar foi preso preventivamente na manhã de quarta-feira (3), durante a Operação Unha e Carne, deflagrada pela Polícia Federal (PF), para investigar o vazamento de informações sigilosas sobre a Operação Zargun, que prendeu o deputado estadual TH Joias. TH Joias está preso, desde setembro, acusado de intermediar a compra e venda de armas para o Comando Vermelho.

A ação ocorreu enquanto Bacellar prestava depoimento na sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Bacellar é suspeito de envolvimento no repasse de informações que teriam antecipado detalhes da operação que mirava o deputado estadual TH Joias.

Segundo a PF, o vazamento comprometeu o andamento das investigações que resultaram na prisão de TH Joias. 

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