Cidades

SEM LAZER

Abandonado, Parque do Sóter
apresenta riscos aos usuários

Localizado no bairro Mata do Jacinto, a área verde está abandonada

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De longe, o espaço com 22 hectares de muito verde e sombra parece o ambiente ideal para adultos praticarem exercícios e crianças brincarem ao ar livre. Mas, basta um olhar mais aproximado para perceber que o Parque do Sóter, na verdade, tem oferecido risco para quem o frequenta. Localizado no bairro Mata do Jacinto, a área verde está abandonada. Os sinais do descaso por parte do Poder Público estão logo na entrada, na guarita que fica na Rua Rio Negro. 

No local, a porta foi arrombada, uma caixa de distribuição elétrica está exposta, há papelão pelo chão e um cobertor velho, que demonstra a presença de moradores de rua por ali. Do lado oposto, o cheiro forte de urina chama atenção, sendo praticamente o único vestígio de que ali deveria funcionar um banheiro, já que pias e vasos estão inutilizáveis, enquanto pichação e sujeira completam o cenário de destruição.

Até um simples caminhar pelo parque é perigoso. Uma ponte com pouco mais de 20 metros de extensão, cuja a estrutura é de madeira, é outro exemplo de que a manutenção da área se restringe a poda da grama. 

“A sensação é de atravessar uma ponte suspensa, pois os pregos estão soltos e, a cada passo dado, as tábuas tremem”, disse uma moradora que preferiu não informar o nome. Mas é no parque infantil onde estão os principais problemas. Feito de troncos de madeira, os brinquedos também têm pregos soltos e gambiarras por toda parte.  Dos quatro balanços, apenas um funciona, e de forma improvisada, com um dos lados preso por um fio de arame e o outro prestes a arrebentar.

Nos escorregadores, a estrutura enferrujada é outro perigo, e as gangorras, que poderiam ser mais uma opção de brincadeira, já nem existem mais. Para a técnica em ótica, Fátima Oliveira, 42 anos, a falta de segurança patrimonial deixa a estrutura vulnerável. “Quem estraga são os vândalos. Se tivesse um guarda, com certeza não estaria assim. Até a torneira, conseguiram quebrar”. Todos os dias, ela leva o filho ao parque, mas o garoto, que antes brincava à vontade, hoje tem restrições. “Tem de tomar cuidado para não pisar nos pregos e não se cortar nos ferros. Também tem muita madeira solta”, conta Gabriel Oliveira, 11 anos.

 

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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