Cidades

Fronteira

Polícia Civil e Receita barram remessa suspeita de avião para a Bolívia

A aeronave estava em cima de um caminhão que rodava pela cidade com documentação inconsistente

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Uma ação conjunta da Receita Federal com o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil (Dracco) e da 1ª Delegacia de Polícia de Corumbá, com o apoio da Força Tática da Polícia Militar de Corumbá resultou na apreensão de uma aeronave que seria levada, de forma suspeita, para a Bolívia.

A aeronave modelo Baron B58 estava em cima de um caminhão que rodava pela cidade de Corumbá com documentação inconsistente e foi encaminhada para o Pátio do Posto Esdras, localizado na fronteira com a Bolívia, onde o caso será apurado. 

Após análise, onde foram encontradas várias divergências com relação às peças da aeronave, documentação da carga e transporte e interessados nos trâmites, o avião foi retido e entregue à equipe Ícaro, especializada em repressão qualificada a crimes aeronáuticos do Dracco.

Em 2019, a operação Frankenstein, em parceria com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) , apreendeu 33 aeronaves e realizou 17 prisões ao localizarem oficinas que montavam aeronaves com partes e peças não rastreáveis, segundo a Receita Federal.

A operação reforça o papel e ação da Receita Federal juntamente com a parceria dos órgãos de segurança pública no controle e combate aos crimes na fronteira e além. 

POVOS ORIGINÁRIOS

MS assina construção de quase 500 casas indígenas ao custo de R$ 52 milhões

Segunda fase do programa Oga Porã contempla 13 aldeias de Mato Grosso do Sul e entidades locais

31/03/2025 13h25

Assinatura foi feita em agenda na manhã de hoje (31), na sede da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul)

Assinatura foi feita em agenda na manhã de hoje (31), na sede da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) Marcelo Victor/Correio do Estado

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Durante agenda na manhã de hoje (31), na sede da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), o Governo do Estado assinou o termo de autorização de aporte de recursos para construção de quase 500 casas para a população indígena de MS, com investimento de R$52 milhões. 

Além do Governador, Eduardo Riedel, a agenda contou com a presença de representantes federais, como o Secretário nacional de desenvolvimento urbano e metropolitano do Ministério das Cidades, Carlos Tomé Junior; Eloy Terena e o Superintendente do Patrimônio da União, professor Tiago Botelho.

Dos demais representantes locais, compareceram à reunião os parlamentares Zeca do PT; Nelsinho Trad; Paulo Corrêa; Pedro Kemp; João rocha; Pedro Pedrossian; Dagoberto; Gerson Claro; Geraldo Rezende; Vander Loubet; Mara caseiro e Soraya Thronicke.

Oga Porã

No acordo formalizado entre o Governo do Estado e a União, há previsão de que 483 casas sejam construídas dentro das modalidades "rural" e "entidades" do programa Minha Casa, Minha Vida, divididas da seguinte forma: 

  1. 383 moradias | Rural
  2. 100 moradias | Entidades 

Enquanto a modalidade rural deve contemplar 13 aldeias indígenas e o Assentamento Santo Antônio, a Rural prevê unidades habitacionais para os municípios de Jaraguari e Terenos, sendo 50 para cada localidade. 

Com isso, os municípios beneficiados inicialmente serão: 

  • Aquidauana, 
  • Dois Irmãos do Buriti,
  • Itaquiraí, 
  • Japorã, 
  • Juti,
  • Jaraguari  
  • Miranda, 
  • Nioaque, 
  • Paranhos e
  • Terenos.

Importante esclarecer que essa trata-se da segunda fase do programa, sendo a primeira assinada em 14 de março para autorizar a construção de 581 casas voltadas para famílias indígenas de 18 aldeias, nos municípios de: Amambai, Aral Moreira, Caarapó, Dourados, Laguna Carapã, Maracaju e Tacuru.

Superintendente de Rede da Caixa Econômica Federal, Augusto César Vilhalba ressalta a união de esforços para execução do empreendimento.

"E os próximos desafios são garantir que essas assinaturas cheguem a termos, e vamos precisar da cooperação de todos os cacique, para a gente executar a obra o mais rápido possível e também que a gente esteja preparado para novas seleções", disse

Indígena do povo Terena, Eloy lembrou sua trajetória evidenciando que o Brasil vive um novo tempo, onde os povos originários precisam deixar de ser objetos da história para uma participação efetiva na construção de políticas públicas. 

"Eu tenho muito orgulho, governador, de estar fazendo parte hoje do governo do presidente Lula, nesse inédito ministério, alguém que saiu aqui da Aldeia Ipegue, com minha escola e professores indígenas, e hoje está como secretário executivo no Ministério dos Povos Indígenas e a gente retomando e dialogando junto", disse. 

Ele complementa citando a retomada da política de regularização e proteção de terras indígenas, dizendo ainda que foi feito acordo para resolver a situação fundiária em Mato Grosso do Sul. 

Segundo o Governador Eduardo Riedel, a previsão é que as obras sejam iniciadas imediatamente após a assinatura dos contratos, que já foram autorizados. 

"O governo federal já está com o recurso alocado, o governo do estado também, então é só a contratação para que se inicie essas obras e em 18 meses, normalmente, é prazo para a entrega da habitação", conclui Riedel. 

 

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EXTORSÃO

Agiotas cobravam juros de 30% de beneficiários do Bolsa Família

Três pessoas foram presas nesta segunda-feira (31) e na casa deles foram apreendidos R$ 437,9 mil e espécie (veja vídeo)

31/03/2025 12h59

Além do grande volume em dinheiro, policiais apreenderam jóias, relógios, armas, munições e três veículos

Além do grande volume em dinheiro, policiais apreenderam jóias, relógios, armas, munições e três veículos

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Agentes da Polícia Civil de Corumbá e Ladário apreenderam quase meio milhão de reais e prenderam três agiotas que tinham entre seus clientes centenas de beneficiários de programas sociais como Bolsa Família e Mais Social. 

A apreensão de dinheiro, que somou R$ 437,9 mil, ocorreu em meio à “Benefício Seguro”, que cumpriu três mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão.

Os alvos são investigados pelos crimes de extorsão, supressão de documento público, furto mediante fraude, porte ilegal de arma de fogo, ameaça e agiotagem. 

Além das milhares de cédulas de dinheiro, durante as buscas foram apreendidos centenas de documentos pessoais, cartões de benefício social, munições, três veículos, joias. Os cartões, principalmente do Bolsa

Família, estavam todos separados conforme o número final do benefício, para facilitar o saque, que era feito pelos próprios agiotas. 

Além do grande volume em dinheiro, policiais apreenderam jóias, relógios, armas, munições e três veículos Agiotas retinham cartões dos beneficiários e separavam de acordo com o período do saque

De acordo com as investigações, os suspeitos concediam empréstimos às vítimas com cobrança de juros,  de 30% ao mês. Além disso, exigiam garantias como joias, veículos ou cartões de benefício social com senha.

E, segundo a polícia, mesmo após o pagamento da dívida, os bens retidos não eram devolvidos, e as vítimas passavam a ser extorquidas sob ameaça e uso de arma de fogo. 

(Com informações da assessoria)
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