Cidades

CALÚNIA E DIFAMAÇÃO

Acusado de armar protesto, Marquinhos entra na justiça contra Adriane

A defesa ressalta ainda que as falas de Adriane foram feitas ao vivo, com grande alcance, ampliando o dano causado à imagem do vereador

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O vereador e ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PDT), ingressou com uma queixa-crime no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul contra a prefeita Adriane Lopes (PP), após ser acusado por ela de contratar manifestantes para tumultuar a inauguração do Natal dos Sonhos no último sábado (29), na Rua 14 de Julho. A ação protocolada pede responsabilização criminal da chefe do Executivo pelos crimes de calúnia e difamação.

A denúncia judicial ocorre dois dias após Adriane afirmar, ao vivo, no programa Tribuna Livre, da FM 95.7, que o protesto registrado durante o evento teria sido organizado por grupos pagos por Marquinhos e pela ex-deputada Rose Modesto (União Brasil). Segundo a prefeita, o objetivo seria “tumultuar eventos públicos” e promover ataques “coordenados” contra sua gestão.

Na entrevista, Adriane declarou que a equipe da prefeitura foi “surpreendida” por um grupo que, segundo ela, teria sido levado em ônibus e agiria de forma organizada para prejudicar atos oficiais. A prefeita afirmou ainda que os responsáveis pelo tumulto seriam “manifestantes contratados pelo Marquinhos Trad e pela Rose Modesto”.

A prefeita também relatou que haveria pessoas armadas entre os manifestantes, inclusive indivíduos “com mais de 50 passagens pela polícia”. Segundo Adriane, o grupo teria sido mobilizado por um professor que “orquestrou” a ação levando “bandidos” ao evento natalino.

Ao defender a atuação da Guarda Civil Metropolitana, disse que o papel da corporação é "garantir segurança, especialmente quando há presença de menores", e afirmou que qualquer excesso será investigado.

Em meio às críticas, ela falou diretamente dos adversários políticos.

“Quem é Marquinhos para defender mulheres nessa capital? Campo Grande conhece a história dele. Ele não tem moral para defender as mulheres aqui”, afirmou.

Sobre Rose, Adriane declarou:

“A eterna candidata. Uma desocupada que faz um ano que não desce do palanque eleitoral.”

Na queixa-crime, é afirmado que Adriane fez acusações falsas, ofensivas e atentatórias à honra, citando nominalmente crimes que o vereador jamais cometeu.

A defesa sustenta que as declarações da prefeita configuram calúnia, por imputar a ele a prática de ações criminosas, como contratação de “bandidos armados”, desordem pública e ataques coordenados, e difamação, ao atribuir fatos que atingem sua reputação e atividade parlamentar.

O documento protocolado afirma que:
    •    Marquinhos não conhece os participantes do protesto;
    •    jamais financiou ou estimulou atos violentos;
    •    não tem relação com grupos que se manifestam contra a gestão municipal.

O processo destaca que o vereador foi absolvido de todas as acusações de assédio levantadas em 2022, e que tais processos já transitaram em julgado, não podendo ser utilizados para questionar sua moral.

A defesa ressalta ainda que as falas de Adriane foram feitas ao vivo, com grande alcance, e imediatamente repercutiram em rádios, sites e redes sociais, ampliando o dano causado à imagem do vereador. Também é mostrada a trajetória de Marquinhos na política, afirmando que o vereador sempre foi conhecido por seu trabalho, jamais tendo deixado de lado suas obrigações públicas.

Por fim, caso seja condenada, Adriane Lopes deverá pagar a quantia de R$ 50.000,00, para cada um dos três crimes cometidos, totalizando R$ 150.000,00.

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Trilha de Hermes

Operação investiga grupo criminoso que matou informante da polícia

O homem identificado como colaborador policial era Aldevan Pontes de Jesus, de 32 anos, que se encontrava sob monitoramento eletrônico

04/12/2025 17h45

A Polícia Civil apreendeu armas, munições, veículos de alto valor, aparelhos celulares e R$ 8 mil em espécie

A Polícia Civil apreendeu armas, munições, veículos de alto valor, aparelhos celulares e R$ 8 mil em espécie Divulgação: Polícia Civil

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A Operação Trilha de Hermes, deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (DEFRON) e da Delegacia Regional (DRP) de Naviraí, investiga a morte de Aldevan Pontes de Jesus, de 32 anos, que era monitorado com tornozeleira eletrônica. O homem foi identificado por um grupo criminoso como sendo um informante da polícia.

Por este motivo, Aldevan foi sequestrado pela quadrilha e possivelmente morto, de acordo com a Polícia Civil, perdendo o sinal de seu equipamento na área rural de Itaquiraí, de onde partiram as investigações.

A DEFRON e a DRP de Naviraí identificaram uma estrutura organizacional criminosa armada, com estruturada cadeia de comando e divisão de tarefas. As prisões temporárias e a busca domiciliar em desfavor dos suspeitos ocorreram durante a terça (2) e quarta-feira (3).

A Operação Trilha de Hermes resultou no cumprimento de cinco mandados de prisão temporária, duas prisões em flagrante, além da apreensão de veículos de alto valor, armas, munições, dinheiro em espécie e diversos outros objetos.

A quadrilha criminosa é investigada pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, sequestro, lavagem de dinheiro e organização criminosa armada. As investigações prosseguem para apuração de outros envolvidos e para localização de ativos financeiros que o grupo criminoso auferiu durante sua atividade ilícita.

Balanço

No primeiro dia, foram realizados o cumprimento de cinco mandados de prisão temporária e o cumprimento de 12 mandados de busca domiciliar. A operação ocorreu nas cidade de Itaquiraí, Naviraí e Porto Velho (RO), onde um dos alvos estava no momento da operação.  Duas pessoas foram presas em flagrante pelo crime de posse de arma de fogo e de munições. 
 
Já na quarta-feira, foram realizadas diligências em áreas rurais, com o cumprimento do mandado de prisão de um dos alvos que se mantém foragido. As autoridade utilizaram os meios de locomoção fluvial e aéreo para esta etapa da operação, com apoio do Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo (CGPA).
 
Ao todo, a operação resultou no cumprimento da prisão de sete pessoas, entre elas os três líderes do grupo, apreensão de armas, munições, seis veículos de alto valor, dez celulares, R$ 8 mil em espécie e documentos a serem analisados.

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Cidades

Polícia barra contrabando na entrada de Campo Grande

Ação compõe a Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras

04/12/2025 17h30

Foto: Divulgação / Policia Civil

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A Policia Civil por meio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Dracco) interceptou 4 caixas grandes de óculos, 2 pneus de caminhão, bolas de pneus e 12 caixas de cigarros, fiscalização realizada na  Avenida Gunter Hans, saída para Sidrolândia na manhã desta quarta-feira (3).  

A ação compõe a Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras e combate ao contrabando e descaminho no Estado, mercadoria encontrada em uma Fiat/Doblo. 
O material apreendido foi encaminhado diretamente à sede da Polícia Federal de Campo Grande.Dois indivíduos foram conduzidos em flagrante.

A ação faz parte da 3ª etapa da Rede Nacional de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim), iniciativa nacional de enfrentamento ao crime organizado.

Em todo o país, a organização e preparação da operação envolve ao menos 18 ações estratégicas, que abrangeram desde o encaminhamento de demandas originadas na reunião de alinhamento até a preparação de sistemas e o treinamento de usuários.

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