Cidades

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Afonso Pena é a avenida mais perigosa da Capital, onde pequenas batidas tiveram alta

Via concentrou 334 sinistros dos 7.025 acidentes totais registrados em Campo Grande neste ano, o dobro da 2ª colocada

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A Avenida Afonso Pena é a via mais perigosa de Campo Grande. De janeiro a julho deste ano a via concentrou 334 sinistros dos 7.025 acidentes registrados em toda a cidade neste período. A Capital teve um pequeno aumento em relação ao número de acidentes sem vítimas, em comparação com o mesmo período do ano passado. 

Os dados são do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) e do Gabinete de Gestão Integrado de Trânsito (GGIT) e foram repassados ao Correio do Estado pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran).

De acordo com os registros da Agetran, a Afonso Pena comporta quase 5% do total de acidentes que ocorrem em Campo Grande. Este ano, inclusive, houve um pequeno aumento de colisões na via, em relação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 325 sinistros.

No ranking das vias mais perigosas também estão a Avenida Mato Grosso, em segundo lugar com 164 acidentes, seguida da Avenida Duque de Caxias com 139, Gury Marques com 132 e Ernesto Geisel com 120.

Em um comparativo com 2023, no mesmo período, apenas a Afonso Pena segue na mesma posição, como via mais perigosa. No ano passado, o ranking era formado por: Duque de Caxias em segundo; Mato Grosso em terceiro, Ernesto Geisel em quarto e Guaicurus na quinta colocação. Em todas elas houve uma redução no total de sinistros registrados entre 2023 e 2024.

 

 

SEM VÍTIMAS

 

Ainda segundo os dados, enquanto em 2023 foram 4.426 colisões sem vítimas, ou seja, pequenas colisões, este ano são 4.445 registros. Apesar do aumento, o total de acidentes, que incluem sinistros com vítimas e com mortes, caiu entre os anos, passando de 7.086 em 2023 para 7.025 este ano, de janeiro a julho, uma queda, porém, que não chega a 1%.

Para o psicólogo especialista em trânsito e chefe da Divisão de Estatísticas e Sinistros de Trânsito da Agetran, professor doutor Renan da Cunha Soares Junior, isso mostra que as políticas para combater alguns fatores que causam os acidentes, como a velocidade, o uso de álcool e do celular, estão tendo resultado.

“Quando a gente olha para a questão em geral, a gente teve menos óbitos e menos sinistros com vítima, isso significa que a gravidade tem diminuído, se ela tem reduzido pode ser um indicador de que tem algum indicador que gere severidade desses sinistros e que não está mais tão presente, e aí a gente observa que isso pode ser incidência sobre esses fatores que causam, como é o caso da velocidade, do uso de álcool, do celular, que tem essas políticas de fiscalização justamente para trazer esse tipo de resultado”, avaliou Cunha.

As maiores reduções, no entanto, estão ligadas aos acidentes envolvendo motociclistas. Enquanto que no ano passado foram registrados 2.608 colisões com essa categoria, neste ano, entre janeiro e julho, foram 2.437 sinistros. O número de mortes também caiu, passou de 34 para 31 e de vítimas de 2.015 para 1.973.

“Uma das grandes questões do Programa Vida no Trânsito e que tem feito sucesso desde que ele foi criado, em 2011, é isso, conseguir com que a gente tenha números positivos, principalmente na redução de sinistros, porque todos os sinistros que tem vítimas fatais eles são estudados para que se possa conhecer os fatores e para que se possa tomar contramedidas e justamente para que a gente não tenha relação de aumento de frota e população e aumento de sinistros e mortes”, avaliou o psicólogo da Agetran. 

ACIDENTE

Acidente registrado no início desta semana exemplifica esses números. Na madrugada de segunda-feira um caminhão e uma motocicleta foram atingidos por uma caminhonete no cruzamento da Avenida das Bandeiras com a Rua Ouro Verde. A colisão ocorreu porque a caminhonete passou o sinal vermelho em alta velocidade. Apesar da força da batida, não houve feridos graves.

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Incentivo

Em MS, Lei Paulo Gustavo teve aproveitamento de quase 100% em 2024

Setor audiovisual foi o mais beneficiado, com investimento total de R$ 20 milhões

24/01/2025 17h30

Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

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O Governo de Mato Grosso do Sul utilizou mais de 99% dos recursos disponibilizados pela Leia Paulo Gustavo em 2024. 

Segundo dados atualizados pelo Ministério da Cultura, o estado demonstrou uma eficácia notável na distribuição e aplicação dos fundos destinados ao setor cultural.

Para Marcelo Miranda, secretário de Turismo, Esporte e Cultura, o alto índice de utilização dos recursos reflete uma atuação eficiente e colaborativa com os profissionais do setor.

Já Eduardo Mendes, diretor presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), ressaltou que a execução da Lei Paulo Gustavo em Mato Grosso do Sul não apenas promoveu a inclusão e democratização de recursos, mas também revelou o talento e a diversidade cultural do estado.

Distribuição

O aproveitamento dos recursos foi dividido em duas principais categorias:

  1. Setor Audiovisual:
    • Valor recebido: R$ 20.010.557,63
    • Percentual de utilização: 98,68%
  2. Demais Áreas Culturais:
    • Valor recebido: R$ 7.188.786,50
    • Percentual de utilização: 99,8%

Impacto

A Lei Paulo Gustavo em Mato Grosso do Sul resultou na aprovação de 420 projetos culturais, distribuídos da seguinte forma:

  • 145 projetos no setor audiovisual
  • 275 projetos em outras áreas culturais

Destaca-se que, no setor audiovisual, 22 projetos foram classificados como de grande porte, recebendo entre R$ 250 mil e R$ 1 milhão em recursos.

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Vulneráveis

Crianças e adolescentes são as maiores vítimas de violência em MS

Dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania registraram 1.367 violações contra menores de idade nos primeiros 19 dias de 2025 no estado

24/01/2025 17h15

Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente em Campo Grande

Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente em Campo Grande Divulgação, Polícia Civil

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As crianças e adolescentes são as principais vítimas de violência em Mato Grosso do Sul em 2025. Apenas entre o dia primeiro e o dia 19 de janeiro deste ano, data mais recente da amostragem, foram registradas 218 denúncias de violência e um total de 1.367 violações contra o grupo vulnerável.

Os dados são do Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Ainda conforme o levantamento, os menores de 18 anos fazem parte do grupo vulnerável que mais recebeu denúncias no Estado.

Entre os dias primeiro e 18 de janeiro de 2025 o painel também registrou 37 denúncias de violência contra a mulher; 144 de violência contra pessoas idosas; 89 notificações de violência contra pessoas com deficiência; 68 de violência contra cidadão, família ou comunidade; 5 contra pessoas em restrição de liberdade; 19 de violência contra população LGBTQIA+; e 4 de violência contra pessoas em situação de rua.

O painel também aponta que, entre todas as 3.622 violações gerais registradas este ano, 2.207 (60,8%) aconteceram na casa onde residem o suspeito e a vítima; 915 (25,2%) foram na casa da vítima e 106 (2,93%) na casa do suspeito.

Se comparado com 2024, o cenário se mantem. Do dia 1º do ano passado até 31 de dezembro, o levantamento registrou um total de 4.709 denúncias de violência contra crianças e adolescentes em Mato Grosso do Sul. Ao todo, o grupo vulnerável foi vítima de 27.604 violações em 2024. 

Disque 100

No cenário nacional, o Disque Direitos Humanos e da Cidadania, conhecido como Disque 100, registrou um total de 657,2 mil denúncias em 2024 em todo o país.

O número representa um aumento de 22,6% em relação a 2023, quando foram registradas 536,1 mil ocorrências. O número de violações também aumentou, passando de 3,4 milhões, em 2023, para 4,3 milhões, no país em 2024.

Em Campo Grande, o plantão da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) é realizado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), no Centro Especializado de Polícia Integrada (Cepol).

No local, há uma sala especial para depoimentos e registro das ocorrências à disposição das vítimas. Registros de ocorrência e depoimentos podem ser realizadas a qualquer momento no local.

Se optar por fazer a distância, as denúncias de violência contra crianças e adolescentes também ser feitas pelo Disque 100, de maneira anônima e 24 horas por dia, todos os dias da semana. A ligação é gratuita. Há também a opção de realizar denúncias por WhatsApp (61) 99611-0100 ou pelo aplicativo “Direitos Humanos Brasil”.

Mãe é presa após bebê de 7 meses morrer sufocada e com queimaduras em MS

Uma mulher de 21 anos foi presa em flagrante após sua filha, um bebê de apenas 7 meses de vida, ser encontrado morta nessa quinta-feira (23). O crime ocorreu no município de Bataguassu, a 311 quilômetros de Campo Grande.

A ocorrência começou após denúnica da Delegacia de Atendimento à Mulher do município. Conforme a informação, um bebê de sete meses deu entrada no hospital de Bataguassu já sem sinais de vida, com a pele arroxeada e sinais de violência.

Imediatamente, uma equipe policial se dirigiu ao local para investigar o caso. Conforme o médico de plantão, a criança possuía várias lesões pelo corpo.

Em razão da gravidade da situação, os policiais passou a investigar a mãe da criança. Conforme as diligências, a equipe policial apurou que a suspeita faz uso excessivo de álcool e tabaco, e inclusive, teria ingerido uma caixa de cerveja com familiares na noite anterior do crime.

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