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Redação

03/08/2010 - 08h50
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Na semana passada, ganhou destaque a prisão de um adolescente com o corpo repleto de ferimentos e cheio de ataduras porque acabara de sofrer um acidente com a moto comprada com o dinheiro roubado da residência de um desembargador. Ainda bem que foi detido, pois é um delinquente a menos nas ruas de Campo Grande, devem ter pensado dez em cada dez pessoas que acompanharam o caso.
            Porém, quem leu a entrevista do juiz Danilo Burin, publicada domingo no Correio do Estado, tem agora a certeza de que ele ficará internado por algumas semanas e voltará pior para as ruas do que antes de ser recolhido. O próprio magistrado reconheceu que nem 10% daquilo que determina a legislação é cumprido na Unei Dom Bosco, que acabou de ser interditada e temporariamente desativada por exigência do magistrado. E ele vai além. Se fosse para ser cumprido 10% daquilo que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente, todas teriam de ser fechadas, sentencia o juiz, que flagrou menores utilizando a água do vaso sanitário para tomar banho e lavar as roupas.
            O magistrado acredita que 80% dos internos são usuários de drogas, e absolutamente nada é feito para “recuperá-los”, tanto no período em que ficam recolhidos quanto antes de chegarem a este ponto ou depois de serem liberados. “Eu já estou rouco de falar estas coisas. Eu não sei o que é que precisa ser feito. Eu só sei que não consegui até agora”, desabafou o juiz ao ser questionado sobre as razões de não haver um tratamento para estes jovens.
            E, se os governantes simplesmente ignoram mais de 90% daquilo que determina a lei naquilo que se refere ao cuidado que deve ter com menores infratores, qual a moral para exigir ou esperar que respeitem as mais elementares normas sociais?  Não se trata simplesmente de um sentimento altruísta ou de pena dos infratores, que são tratados como animais, conforme o próprio juiz deixou claro. A maioria dos cidadãos pode até desejar que “paguem caro” pelos erros que cometeram, pois boa parte deles traficou drogas, assaltou e aterrorizou pais e mães de família e até cometeu assassinatos. O ponto central é que quanto pior for o tratamento durante o período em que estiverem nas mãos do Estado, mais perigosos voltarão às ruas depois disto. Ou seja, ninguém é obrigado a ficar preocupado com os garotos. É de se imaginar, porém, que todos tenham preocupação com a própria segurança. Ou seja, a omissão, ou irresponsabilidade, dos governantes não prejudica apenas os meninos, mas principalmente aqueles que os elegem e pagam seus gordos salários para que cumpram minimamente com suas obrigações.
            Para melhorar estes cuidados nem mesmo seria necessário gastar muito mais. Bastaria desembolsar o dinheiro com responsabilidade. Conforme declarou o magistrado na entrevista, foram adquiridos equipamentos com os quais deveriam ser oferecidos cursos profissionalizantes. Porém, praticamente nada vem sendo utilizado. Isto comprova que não é falta de recursos, mas, simplesmente falta de vontade, de prioridade.

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Criança de 3 anos morre afogada em caixa d'água; 2° caso em 24h

Vítima foi levada às pressas para o hospital, mas não resistiu

02/01/2025 15h30

Criança de 3 anos morre afogada em caixa d'água; 2° caso em 24h

Criança de 3 anos morre afogada em caixa d'água; 2° caso em 24h Alô Caarapó

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Um menino de 3 anos morreu afogado em uma chácara na zona rural do município de Caarapó - localizado a 273km de Campo Grande. O incidente aconteceu no início da noite desta quarta-feira (01), enquanto a criança brincava perto de uma caixa d'água, usada como bebedouro para os cavalos.

De acordo com informações iniciais, o menino estava com a mãe e o irmão em casa, quando resolveu brincar no quintal da casa, próximo a caixa. Alguns minutos depois, seu irmão o encontrou já boiando no local.

O menino, que tinha síndrome de Down, foi levado às pressas, pelos familiares ao Hospital da região. No local, uma equipe do Corpo de Bombeiros estava presente e realizou manobras de reanimação, mas sem sucesso. A criança foi declarada morta logo após a chegada ao hospital.

O caso foi registrado na delegacia da cidade como afogamento e segue sob investigação.

2° caso em 24h

Um menino de 6 anos morreu afogado em um parque aquático de Bonito, cidade turística distante 297 km de Campo Grande. A criança foi encontrada pelo guarda-vidas do próprio parque aquático, na tarde desta terça-feira (31), já submersa em uma piscina. A tragédia ocorreu por volta das 13h20 na Praia da Figueira.

Conforme apurado pelo Correio do Estado, o garoto queria descer de um tobogã, entretanto foi impedido por um dos monitores do balneário, justamente por não ter a altura mínima para utilizar o brinquedo.

Diante da situação, o irmão mais velho do garoto, já com 11 anos, pediu para que ele o esperasse em uma piscina rasa.

Cerca de 15 minutos após a conversa entre os irmãos, a criança menor já foi encontrada sem vida, no fundo da piscina.

Conforme o Corpo de Bombeiros, médicos que foram ao balneário iniciaram a reanimação do garoto. Já no hospital do município, os profissionais tentaram reanimar a criança por cerca de 1h30, porém, sem sucesso.

Nesta quarta (1°), o Parque Aquático Praia da Figueira emitiu uma nota de pesar acerca do ocorrido. A Polícia Civil investiga o caso. 

Confira a nota na íntegra: 

“É com profundo pesar que a Praia da Figueira comunica um acidente ocorrido em nossas dependências, prestado socorro no local, acionado o Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital, infelizmente o menor veio a óbito.

Estamos devastados com o ocorrido e, desde o momento do acidente, estamos dando todo o suporte necessário à família, além de colaborar integralmente com as autoridades para esclarecer os fatos. Nosso compromisso sempre foi com a segurança e o bem-estar de nossos visitantes.

Prestamos nossas mais sinceras condolências à família e amigos neste momento tão difícil. Estamos de luto e solidários com todos que compartilham essa imensa dor.”

Previsão do tempo

Inmet emite alerta para chuvas intensas em todo o MS

Temporais devem ocorrer de forma isolada em diversas regiões do estado. Os alertas meteorológicos indicam chuvas acompanhadas de ventos que podem chegar a 60 km/h

02/01/2025 15h00

Chuva cai em todo o estado

Chuva cai em todo o estado Gerson Oliveira, Correio do Estado

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu na manhã desta quinta-feira (2), um alerta de chuvas intensas para todos os municípios de Mato Grosso do Sul. Conforme a entidade, o alerta é valido até às 10h de sexta-feira, dia 3 de janeiro.

Segundo os dados meteorológicos, há possibilidade de chuvas entre 30 e 60 milímetros, com ventos entre 40 e 60 km/h em diversas regiões do estado.

O alerta de maior gravidade inclui a possibilidade de tempestades e queda de granizo, fenômenos que podem ocorrer em Campo Grande e em mais 39 municípios: Amambai, Anaurilândia, Angélica, Antônio João, Aral Moreira, Bataguassu, Batayporã, Brasilândia, Caarapó, Coronel Sapucaia, Deodápolis, Douradina, Dourados, Eldorado, Fátima do Sul e Glória de Dourados.

Além destes, também estão em alerta os municípios de Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Japorã, Jateí, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Santa Rita do Pardo, Sete Quedas, Tacuru, Taquarussu e Vicentina. O restante dos municípios sul-mato-grossenses estão sob o alerta de chuva intensa, cenário que representa chuvas de menor intensidade e volume.

Diante da possibilidade de tempestades em diversas áreas do estado, o Inmet também alerta a população para a possibilidade de acidentes, como queda de galhos de árvores, alagamentos, corte de energia elétrica, e descargas elétricas.

Chuva cai em todo o estadoReprodução, Inmet

Como agir nesses casos?

Em caso de rajadas de vento, o Inmet alerta para que as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, em razão do risco de queda e descargas elétricas. Também não se é recomendável estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Evite ainda usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Em caso de emergência, necessidade de mais informações ou contatos de socorro, a população deve ligar para a Defesa Civil pelo número 199 ou com o Corpo de Bombeiros pelo número 193.

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