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virada no tempo

Após longa estiagem, chuva volta com granizo e vendaval em Mato Grosso do Sul

Chuvas marcam a chegada da frente fria no Estado; Há alerta vigente para risco de tempestades para várias cidades, incluindo em Campo Grande

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Após um longo período de estiagem, a chuva voltou a cair em Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (28). Municípios do interior do Estado chegaram a registrar queda de granizo e vendaval, com queda de árvores, além da queda nas temperaturas, que já era prevista.

De acordo com o meteorologista Natálio Abrãao, houve queda de granizo em Bataguassu, Nova Andradina, Angélica, Ivinhema, Rio Brilhante, Nova Alvorada do Sul e Aral Moreira.

Além destes municípios, até às 9h desta segunda, houve registro de chuva em Santa Rita do Pardo (1,2mm), Fátima do Sul (5,6mm) e Amambai.

Em Campo Grande, foram registradas chuviscos, de fraca intensidade e em áreas isoladas. No entanto, durante a tarde e noite de hoje, há previsão de chuvas mais fortes e mais abrangentes.

Há alerta vigente do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o perigo potencial de tempestades em 62 municípios, incluindo a Capital.

O órgão informa que pode haver chuva entre 20 e 30 mm/h de ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h), e queda de granizo.

Com relação as temperaturas, a aproximação de uma frente fria já derrubou as mínimas, especialmente na região sul.

Ainda segundo o meteorologista Natálio Abrãao, em Ponta Porã, a mínima registrada nesta manhã foi de 10,2°C, com sensação térmica de 3°C.

Em Aral Moreira, a mínima chegou a 9,9°C, com sensação de 2,2°C. Na cidade também houve chuva de granizo, nevoeiro forte e ventos de 48 km/h. Amambai registrou 11,5°C e sensação de 8,2°C.

Na Capital, a temperatura também teve queda, com 17°C no início da manhã, mas a previsão indica que a mínima para esta segunda deve ser de 13°C.

Mudança no tempo

Conforme reportagem do Correio do Estado, a semana começou com dois alertas de perigo potencial emitidos pelo Inmet, sendo um de declínio de temperatura e outro para risco de tempestade.

O alerta de declínio de temperatura é válido para 77 municípios do Estado, com exceção de Antônio João e Sete Quedas, e tem vigência até a terça-feira (29). Conforme o Inmet, o declínio deve ser entre 3ºC e 5ºC e há leve risco à saúde.

Já o alerta de tempestade tem vigência até o fim desta segunda-feira. 

Campo Grande não registra chuva há mais de 30 dias. Mesmo com a possibilidade de chuvas fortes no início da semana, a tendência é de estiagem para o próximo mês, pois, de acordo com informações do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), os meses de junho a agosto são considerados os mais secos do ano.

A virada no tempo está associada e à aproximação e ao avanço de uma frente fria, combinada ao transporte de calor e umidade proveniente do norte do País.

Além disso, a atuação de uma área de baixa pressão sobre o Paraguai e o deslocamento de cavados favorecem a intensificação das instabilidades.

Com o avanço da frente fria, as temperaturas já começaram a cair nesta segunda-feira, mas o frio mais intenso deve ocorrer entre terça (29) e quarta (30).

Na segunda, as temperaturas devem oscilar entre 13°C e 32°C nas regiões sul, cone-sul e grande Dourados. Nas regiões sudoeste e do pantanal, as mínimas devem variar entre 15°C e 34°C.  Já nas regiões do bolsão, leste e norte, os termômetros devem registrar mínima de 17°C e máxima de 35°C.

Em Campo Grande, são previstas mínima de 17°C e máxima de 32°C.

Entre os dias 29 e 30 de julho, com o avanço da massa de ar frio pós-frontal, são esperadas as menores temperaturas do período.

As mínimas deverão variar entre 8°C e 12 °C, especialmente nas regiões sul, sudeste e sudoeste de Mato Grosso do Sul, com possibilidade de registros pontuais de 5°C.

Para os próximos dias da semana, a umidade relativa do ar deve voltar a ficar baixa, com índices entre 15% e 30%, caracterizando situação de atenção. 

Diante desse cenário, a orientação é que a população adote medidas preventivas, como umidificar ambientes, ingerir bastante líquidos, evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e secos do dia, e redobrem a atenção quando ao manejo do fogo e atividades que possam gerar faíscas ou chamas.

transporte coletivo

Prefeita contrapõe Consórcio, apresenta recibos de pagamento e diz que greve é ilegal

Adriane disse que Município tem cumprido todas as obrigações contratuais e que já tomou medidas administrativas e judiciais para encerrar a greve

16/12/2025 16h00

Prefeita apresentou comprovantes de pagamento ao Consórcio Guaicurus

Prefeita apresentou comprovantes de pagamento ao Consórcio Guaicurus Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Contrapondo as declarações do Consórcio Guaicurus, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), que já havia negado estar devendo o concessionário de transporte coletivo, apresentou, nesta terça-feira (16), comprovantes de pagamentos realizados. Adriane também afirmou que a greve dos ônibus é abusiva e que, caso não haja solução em audiência nesta tarde, o problema será resolvido na Justiça.

Conforme reportagem do Correio do Estado, o Consórcio Guaicurus afirma ter dívida de R$ 15,2 milhões, conta que vai de débitos com fornecedores a funcionários. Pela falta de pagamento aos funcionários, a greve foi iniciada nessa segunda-feira (15).

A prefeita disse que todos os repasses devidos ao consórcio estão em dia.

"Todas as verbas que são contratuais, que tem relação do Município com o Consórcio Guaicurus foram feitos os repassos, ou seja, a subvenção de R$ 19 milhões, pagamento de vale-transporte de R$ 16 milhões, o Governo do Estado transferiu R$ 7 milhões, ele fez um acordo de R$ 13 milhões neste ano e R$ 4 milhões ficou para o ano que vem, acordado com o consórcio, então todas as verbas que implicam o Poder Público foram transferidas", disse o secretário municipal de Governo, Ulisses Rocha.

"O que existe é o Consórcio discutindo na Justiça um reequilíbrio da tarifa, aí ele aponta que há uma distorção de x milhões de reais, que isso está sendo apurado e discutido. Ele [consórcio] quer que o município aumente o preço da tarifa técnica para ele poder receber mais valores, essa é a discussão. Então não tem cadê o dinheiro, o dinheiro foi pago. Se o dinheiro foi repassado para funcionários e tem funcionários sem receber, o que a prefeitura pode fazer diante disso?", acrescentou.

Conforme os documentos apresentados pela prefeita, neste mês foram pagos R$ 3.005.705,19 líquidos ao Consórcio Guaicurus.

Além disso, com relação às subvenções das gratuidades do vale-transporte, de janeiro a dezembro foram repassados mais de R$ 19,5 milhões ao concessionário pela prefeitura, além de mais R$ 7,3 milhões pelo Governo do Estado.

A subvenção das gratuidades são referentes aos estudantes da Rede Pública municipal e estadual, pessoas com deficiência (PCD) e idosos.

"Além das gratuidades, o Município aporta também o vale-transporte dos nossos servidores, que são adquiridos e utilizados pelos servidores do município e, rigorosamente está em dia esse repasse. As questões judiciais serão discutidas na justiça, dentro da legalidade e da realidade, tanto do Consórcio como do Município", disse a prefeita.

Adriane disse ainda que, além das gratuidades, o Consórcio Guaicurus recebe dinheiro de pessoas que utilizam o transporte coletivo e pagam por ele e questionou ainda onde o Consórcio Guaicurus estaria investindo o dinheiro.

"O dinheiro que é a responsabilidade do Município foi pago e, se o Município está rigorosamente em dia, a empresa também teria que estar rigorosamente em dia com os pagamentos dos seus funcionários", disse.

Por fim, a prefeita disse que há um processo em andamento na Justiça do Trabalho e que uma audiência a ser realizada nesta tarde pode por um fim na greve, que ela classifica como ilegal, pois houve a paralisação total dos ônibus.

Greve

A greve dos motoristas foi deflagrada nessa segunda-feira, ocasionada pelo não pagamento do salário dos funcionários do Consórcio Guaicurus, que deveria ter sido depositado no quinto dia útil do mês. Outro motivador é o anúncio das empresas do consórcio de que também não devem honrar o pagamento do 13º salário, que deve ser depositado até o dia 20 deste mês.

O Consórcio Guaicurus afirma que o não pagamento salarial se deve à dívida do poder público com a concessionária. Conforme o grupo de empresas, não teriam sido pagos valores referente ao subsídio das gratuidades e do vale-transporte dos servidores, que totalizaria R$ 13,2 milhões.

A informação, no entanto, é negada tanto pela Prefeitura de Campo Grande quanto pelo governo do Estado, que também contribui com o subsídio.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou, em decisão judicial, que 70% dos motoristas trabalhem durante a paralisação, por se tratar de um serviço essencial de transporte coletivo urbano.

O valor da multa diária era de R$ 20 mil, mas, após nova decisão do Desembargador Federal do Trabalho, César Palumbo, subiu para R$ 100 mil.

Ele exige que os motoristas cumpram com urgência a decisão, que tem caráter de mandado judicial.

Cidades

Vestibular UFGD: gabarito preliminar será divulgado nesta quarta-feira (17)

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

16/12/2025 15h45

Foto: Divulgação

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulga nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital. 

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

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