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A decisão mais importante

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Desde criança, a mulher é incentivada a brincar de boneca e casinha, em menção ao cuidado com a família. Os desenhos infantis reafirmam ludicamente o ideal para uma princesa: encontrar o seu príncipe encantado e viver feliz para sempre.

Quando adultas, a prática é outra. As mulheres comumente estudam, trabalham, escolhem um parceiro, constituem família, e esse é o ponto que pode mudar suas vidas para melhor ou pior.

Por um lado, se a mulher encontra um companheiro emocionalmente maduro e com sabedoria para apoiar e incentivar o seu sucesso pessoal e profissional, entendendo que juntos poderão ir mais longe, há a possibilidade de sucesso pleno em todas as áreas da vida do casal.

Por outro, muitos são emocionalmente imaturos e, culturalmente, agem de forma abusiva quando acreditam ter o domínio do outro.

A escolha de um companheiro com essas características pode fazer a vida da mulher andar para trás.

Depois do casamento, alguns maridos ainda acreditam que o lugar da mulher é na cozinha, pois lá ela será apenas dele e estará a seu serviço.

Esse tipo de parceiro não apoia seu crescimento profissional, pois não aceita a companheira em uma posição de destaque e superior à posição dele.

Ao puxar o tapete da companheira, o homem faz com que ela assuma a administração do lar e da família, enquanto ele detém posse das finanças, gerando conflitos entre o casal.

É uma questão egoica, e a consequência pode ser devastadora, pois, atualmente, as mulheres entendem o seu valor e reconhecem o seu potencial.

No relacionamento disfuncional, ela se deprime e, por vezes, adoece, enquanto almeja a separação. E nessa hora, o príncipe vira sapo. A união normalmente é atrelada aos bens do casal, e quando a mulher opta pela liberdade e pelo desenvolvimento profissional, a consequência é o divórcio.

Esse caminho pode ser árduo, porque um companheiro com essência controladora potencializará seu domínio nessa fase.

Enquanto lutam judicialmente para desfazer a união, dividir bens e acertar questões relativas aos filhos, a mulher continuará de alguma forma unida àquele homem, em meio a conflitos, ao patrimônio bloqueado ou desviado e aos filhos com desenvolvimento emocional e material comprometido.

Fato é que o casamento é a escolha mais importante da vida de uma mulher. Essa bifurcação pode levá-la ao sucesso ou ao retrocesso. Hoje, mulheres buscam autonomia para conciliar a família, a vida social, e alcançar uma carreira bem-sucedida. Afinal, lugar de mulher é onde ela quiser.

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O fotojornalista e sua decadência

06/09/2024 07h45

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A história do fotojornalismo é uma narrativa rica e multifacetada, refletindo a evolução da tecnologia e das demandas sociais ao longo das décadas.

Desde os primeiros dias da fotografia, em que as imagens eram capturadas em preto e branco, até a era digital que vivenciamos hoje, a profissão do fotojornalista passou por transformações profundas e complexas.

Nos primórdios do fotojornalismo, a fotografia em preto e branco era a norma. O fotojornalista, equipado com uma câmera de filme e um rolo de película, tinha que capturar a essência dos eventos de maneira concisa e precisa.

A revelação e o processo de impressão eram exigentes, demandando habilidade técnica e uma boa dose de paciência. A imagem em preto e branco, embora estilisticamente marcante, limitava a representação visual da realidade. As nuances de cor e a riqueza dos detalhes visuais eram apenas sugestões no jogo de luz e sombra.

Com o advento da fotografia em cores, a narrativa visual do fotojornalismo começou a mudar dramaticamente. O filme colorido trouxe uma nova dimensão à imagem, permitindo uma representação mais fiel da realidade e oferecendo ao público uma experiência mais rica e imersiva.

A transição para o cromo, ou filme slide, também ofereceu uma maior saturação e contraste, aumentando a dramaticidade das imagens e a capacidade de capturar momentos com um impacto visual mais forte. No entanto, essa evolução tecnológica não veio sem seus desafios.

A fotografia em cores exigia maior cuidado na exposição e no desenvolvimento, o que aumentava o custo e a complexidade do trabalho.

A verdadeira revolução, contudo, chegou com o advento da fotografia digital. A introdução das câmeras digitais transformou radicalmente o campo do fotojornalismo. A capacidade de visualizar as imagens instantaneamente e a possibilidade de editar e ajustar as fotos com facilidade revolucionaram a prática.

A fotografia digital não só simplificou o processo técnico, mas também permitiu uma maior flexibilidade criativa e eficiência na produção. Com o armazenamento digital, a necessidade de filmes e produtos químicos foi eliminada, o que facilitou a experimentação e a inovação.

No entanto, a era digital também trouxe novos desafios. A popularização dos smartphones e a crescente proliferação de mídias digitais alteraram significativamente o panorama do fotojornalismo. A facilidade com que qualquer pessoa pode capturar e compartilhar imagens significativas levou a uma saturação de conteúdo visual, o que tornou mais difícil para os fotojornalistas profissionais se destacarem.

A qualidade das imagens geradas por celulares, embora em constante melhoria, ainda não iguala a de câmeras profissionais, mas a quantidade e a acessibilidade dessas imagens mudaram a dinâmica da profissão.

A ascensão das mídias digitais também impactou a indústria jornalística de maneira ampla. O fechamento de inúmeros jornais impressos é um reflexo das mudanças nos hábitos de consumo de notícias e da migração para plataformas on-line.

O modelo de negócios dos jornais tradicionais, baseado em assinaturas e publicidade impressa, foi severamente desafiado pela oferta gratuita e instantânea de notícias e imagens na internet. Esse fenômeno resultou em uma diminuição significativa do número de empregos no setor de fotojornalismo, à medida que os jornais reduziram suas equipes e cortaram custos.

Os fotojornalistas hoje enfrentam um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e incerto. A necessidade de se adaptar a novas plataformas digitais e formatos de mídia é constante, e muitos profissionais têm que lidar com a pressão para produzir conteúdo de alta qualidade em um ambiente em que a velocidade muitas vezes se sobrepõe à profundidade e ao rigor jornalístico.

Além disso, o modelo de negócios em que a maioria das notícias é distribuída gratuitamente on-line também afetou a remuneração e a sustentabilidade das carreiras dos fotojornalistas.

Em suma, a trajetória do fotojornalismo, desde os dias do preto e branco até a era digital, é uma história de inovação e adaptação. As transformações tecnológicas trouxeram tanto oportunidades quanto desafios, refletindo a evolução das práticas e das expectativas no campo do jornalismo visual.

O fotojornalista de hoje deve navegar em um mundo onde a tecnologia e a economia estão em constante mudança, mantendo o compromisso com a captura e a comunicação da verdade visual em um panorama midiático em rápida transformação.

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Como fica o calendário de concursos e nomeações com as eleições municipais?

06/09/2024 07h30

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Em breve, mais especificamente no dia 6 de outubro, teremos as eleições municipais no Brasil, em que os eleitores escolherão seus representantes para os cargos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Por conta do grau de importância das eleições, sempre ocorrem algumas mudanças na esfera pública, incluindo restrições que visam garantir a integridade do processo democrático.

Os cargos públicos são almejados por muitos brasileiros que buscam estabilidade e oportunidades na carreira. É natural que os concurseiros tenham dúvidas se o calendário de concursos, inscrições e nomeações sofrem alguma alteração durante o período eleitoral.

A respeito disso, a Lei nº 9.504/1997, conhecida como Lei das Eleições, estabelece algumas restrições para garantir a igualdade de oportunidades entre candidatos.

De acordo com o art. 73, é proibido nomear, contratar, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou realizar outras mudanças funcionais de servidores públicos na circunscrição do pleito nos três meses que antecedem a eleição e até a posse dos eleitos.

Ou seja, apesar de muitos pensarem que não, os concursos podem ser realizados normalmente, independentemente da categoria da eleição. Lançamento de editais e inscrições também não são afetados.

O cuidado precisa ser redobrado apenas em relação às nomeações, que só poderão ocorrer se a homologação do concurso for feita até três meses antes das eleições. Caso contrário, a nomeação só poderá acontecer após a posse dos eleitos, que ocorrerá no primeiro dia de 2025.

É importante destacar que, neste ano, isso se aplica apenas às nomeações de concursos municipais. Não há restrições para concursos e nomeações nas esferas estadual ou federal. Além disso, a legislação não se aplica a nomeações para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais ou conselhos de contas e dos órgãos da Presidência da República.

É comum que muitos candidatos deixem de se preparar em ano eleitoral por pensar que esse período pode afetar a realização das provas, porém, é importante estar ciente que isso não ocorre.

O período eleitoral não afeta a realização das provas dos concursos públicos e nem o lançamento de editais ou inscrições.

O único ponto de atenção para os concurseiros é a data de nomeação, que pode ser adiada, se for um cargo municipal. Então, continue se preparando normalmente para a realização das provas e, em caso de aprovação, fique atento que isso poderá ser adiado, caso seja um cargo na esfera municipal.

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