Poderíamos olhar a realidade que nos envolve e concluir que tudo nos caminhos da vida tem os dois lados: o lado bom e o lado ruim, o lado favorável e o lado desfavorável. E o ser humano também poderá fazer suas escolhas de acordo com os interesses pessoais.
Assim sendo, cada qual terá diante de si oportunidades múltiplas, no sentido de construir seus anseios sempre com os objetivos que conseguira traçar e definir. Para tanto, terá de enfrentar constantes desafios.
Não poderá se acomodar. O mundo solicita atualização. A profissão, renovação. E a própria fé exigirá permanente transformação. Ninguém, após ter se aprofundado no conhecimento dos princípios da ética ou da moral, ou de outras ciências humanas ou religiosas, poderá se acomodar onde se encontra e naquilo que tenha adquirido. Vai querer algo mais. Buscará que outros seres humanos renovem seus conhecimentos e suas descobertas.
De acordo com as lições reveladas pelas páginas do livro sagrado, na Bíblia de revelação divina, embora escritas por mãos humanas, deparamo-nos com um convite dirigido a todo e qualquer ser humano. A passar para o outro lado. Deixar o comodismo e assumir novos conhecimentos. Abandonar o medo e abraçar novas ideias. Desfazer-se das seguranças e se deixar conduzir por novas descobertas e novos caminhos.
Nada e ninguém poderá influenciar o espírito de quem se converteu ao novo modo de ser iluminado e alimentado pela sabedoria do Mestre dos mestres. Ele jamais se deixou abater ou desanimar. Jamais se deixou influenciar por doutrinas alheias à sua. Sua convicção sempre questionou e superou quem quer que fosse.
O Mestre, conhecido e amado por muitos, foi também questionado por sua coragem e pela decisão de, por onde passasse, deixar sementes de cura e libertação, de misericórdia e perdão para quem pretendesse segui-lo. Jamais escondeu a verdade. Jamais deixou de revelar que o caminho seria difícil e longo.
Para essa sua missão, queria pessoas desprendidas de interesses egoístas e apegadas simplesmente àquilo que pretendessem curar, santificar e conduzir para a nova vida que se propusessem. Queria pessoas alegres e felizes.
Sem dúvida, o Mestre queria pessoas possuidoras de otimismo, de esperança, de confiança na palavra que brotava de seus lábios ungidos pelo Pai e comprometidos unicamente com o amor libertador.
No grupo dele não havia, e não haverá em tempo algum, indivíduos que pensassem e quisessem apenas algo que lhes favorecesse os negócios e realizações políticas ou econômicas. Não era essa a razão ou o motivo até de seu convite. Tudo haveria de ser gratuito. Disponibilidade total. Amor de um coração feliz.
Chegou a afirmar em uma certa ocasião que “os pássaros têm ninhos, as raposas têm tocas, mas o Filho do Homem não tinha onde repousar a cabeça” (Mt. 8,20). Revela a pureza de seu pensar e a exigência em seu anunciar. Aqui fica o convite. Vamos abraçá-lo?
Você pode ser mais um alguém que, na gratuidade, poderá marcar a história da felicidade baseada no amor.