Artigos e Opinião

ARTIGO

Sônia Puxian: "Tudo na vida é questão de escolha"

Jornalista

Redação

15/07/2015 - 00h00
Continue lendo...

Em vários momentos na vida, é necessário fazer escolhas e tomar atitude decisiva frente a propostas irrevogáveis que o destino te impõe. Fácil? Quase sempre não, porque decisão implica em mudança, que implica em insegurança, que implica em indecisão; mas, se a resposta é inevitável,  melhor optar pela ação e resolver o impasse de vez. 

Seja qual for o resultado, pelo menos você encontrou uma saída. Fazer escolhas é um caminho difícil, principalmente quando envolve mudanças bruscas, mas decidir é melhor do que adiar. 

Muitas vezes, não temos coragem e determinação de fazer escolhas, por medo de não sermos bem-vistos ou por temer críticas. Aí, então, tudo fica mais difícil. Decisão é algo pessoal e intransferível, que deve ser livre de medo e culpa. Mas quem está isento disso? Resposta difícil...  
Você já prestou atenção nos prejuízos que o medo ocasiona? Em várias etapas da sua vida, ele aparece e muda suas expectativas. O medo deve ser engavetado, para evitar situações de dúvida. Medo de iniciar um negócio e não ser bem-sucedido; medo de entrar numa relação e não dar certo; medo de prestar vestibular e não ser aprovado, e por aí vai... Mas tudo na vida é interrogação. A única certeza que temos é a nossa vontade de fazer as coisas darem certo. Para que isso aconteça, troque o medo pela esperança e aposte em você mesmo. 

Quando tiver a certeza de que o medo está fora do seu alcance, comece a realizar seus sonhos. Não importa o resultado. É melhor agir do que imaginar, é melhor apostar e fazer do que não saber o resultado, é melhor lutar e vencer do que ficar à espreita, assistindo ao tempo passar em vão. Troque o medo pela esperança e tenha a certeza de que vai atingir seus objetivos.    

Não deixe passar as oportunidades que cruzam o seu caminho. Muitas vezes elas não voltam. Isso não quer dizer que você deva correr atrás da primeira que surgir, mas é importante analisar a situação e medir a possibilidade de que venha a dar certo. Geralmente a voz interior detecta quando uma oportunidade é boa. Se ela bater à sua porta deixe-a entrar, o resultado vai ser sucesso! Experimente, provar é melhor do que imaginar como seria o sabor.

Se você optar pelas coisas boas elas virão até você. E é claro que é preciso ter sabedoria e discernimento para resolver os impasses do dia-a-dia e entender que resolver os problemas nos deixa mais fortes e confiantes. É claro que nem sempre as coisas acontecem como as pessoas planejam, o que conta é levar adiante a idéia de alcançar os objetivos traçados e lembrar que a última vez que se deve tentar é quando você alcançou seus objetivos.  

O importante é seguir passo a passo as regras que a própria vida nos impõe, levar em conta o lado bom do problema e solucionar com sabedoria. A serenidade também é uma ferramenta importante. Ela nos dá suporte para saber contornar a situação com calma e buscar a solução adequada.  

E agora preste atenção ao  mais importante: “Tudo tem início no  pensamento! Você já pensou na importância dessa ferramenta? Ela decide tudo! Fique atento no que você armazena no seu armário mental e selecione com coragem o que vai fazer parte do seu roteiro de vida. Tenha ótimos planos, grandes realizações e seja feliz...

EDITORIAL

2026: o ano do cerco ao crime organizado

Que 2026 seja, de fato, o ano em que o Estado brasileiro avance além do discurso eleitoral e entregue à sociedade ações concretas, eficazes e permanentes

22/12/2025 07h15

Continue Lendo...

O ano de 2026 desponta no horizonte como um marco decisivo para o enfrentamento ao crime organizado no Brasil. Não por acaso, trata-se de um ano eleitoral, quando a segurança pública volta a ocupar o centro do debate político e social.

Mas seria um erro reduzir o endurecimento do discurso e das ações apenas ao calendário das urnas. A realidade impõe, por si só, uma resposta mais firme, coordenada e inteligente do Estado frente ao avanço das facções criminosas e à sofisticação de suas engrenagens financeiras e operacionais.

É verdade que, em anos eleitorais, governos tendem a intensificar operações e anúncios na área da segurança. A sociedade, cansada da violência cotidiana, cobra respostas.

Ainda assim, pouco importa a motivação inicial, desde que as ações sejam efetivas, estratégicas e produzam resultados duradouros. Combater o crime organizado não pode ser sinônimo de operações midiáticas ou ações pontuais. É preciso ir ao coração do problema: o dinheiro.

Descapitalizar e desmobilizar quadrilhas deve ser o objetivo central. Facções sobrevivem e se expandem porque movimentam cifras milionárias, lavadas por meio de empresas de fachada, contratos simulados, criptomoedas e uma infinidade de artifícios cada vez mais sofisticados.

Sem atacar a lavagem de dinheiro, qualquer combate ao crime será superficial e ineficaz. O mesmo vale para os golpes cibernéticos, que se multiplicam em velocidade alarmante, atingindo cidadãos comuns, empresas e o próprio poder público.

A criminalidade de rua também precisa ser enfrentada com seriedade. Roubos e furtos, especialmente de telefones celulares, tornaram-se uma epidemia urbana.

Para muitas famílias de baixa renda, o celular é o principal – e às vezes o único – patrimônio, além de ferramenta essencial de trabalho, comunicação e acesso a serviços básicos. Proteger esse bem é, também, proteger a dignidade de milhões de brasileiros.

No contexto regional, o alerta é ainda mais grave. Combater o crime organizado é também impedir que grandes facções ampliem seu domínio territorial.

Mato Grosso do Sul já convive com a presença do PCC e do Comando Vermelho, organizações conhecidas por sua capacidade de infiltração, violência e articulação interestadual.

Agora, conforme mostramos nesta edição, o Terceiro Comando Puro (TCP) também chegou ao Estado. Trata-se de mais uma engrenagem criminosa a disputar espaço, rotas, mercados ilegais e poder.

Esse cenário exige das forças de segurança muito mais do que retórica. É necessário levar esse combate a sério, com integração entre polícias, Ministério Público, Judiciário e órgãos de inteligência financeira. Investigações técnicas, compartilhamento de informações, uso de tecnologia e foco na asfixia financeira das facções precisam ser prioridades absolutas.

O crime organizado não se combate apenas com viaturas nas ruas, mas com inteligência, planejamento e coragem institucional.

Que 2026 seja, de fato, o ano em que o Estado brasileiro avance além do discurso eleitoral e entregue à sociedade ações concretas, eficazes e permanentes. A população já esperou demais.

ARTIGOS

Câncer na juventude: inesperado e devastador

Costuma ser associada a idosos, porém isso é um engano fatal, porque desde que nascemos, estamos sujeitos a ela

20/12/2025 07h45

Continue Lendo...

O diagnóstico de câncer não é algo simples, pois muitas vezes requer diversos exames. Mas, desde o momento em que se cogita a possibilidade, o reflexo desta simples suposição começa a impactar a vida do paciente e de todos à sua volta.

Esta doença costuma ser associada a idosos, porém isso é um engano fatal, porque desde que nascemos, estamos sujeitos a ela. São tipos e riscos diferentes, mas tanto um bebê quanto um idoso podem sofrer de câncer.

Um idoso entende a doença como consequência da sua longevidade, e um bebê não compreende o que está acontecendo. Porém, um jovem, que muitas vezes se acha imortal, com tantos anos de vida pela frente, sofre um abalo devastador, não apenas financeiro, mas também emocional.

Um jovem acha que pode superar qualquer obstáculo, e, de repente, a vida lhe coloca diante de uma doença que pode abreviar sua longa história, transformando o que seria um livro num simples artigo de uma página. 

Nada passa a ser racional. Alguns são mais receptivos, outros mais agressivos. O fato é que toda ajuda será necessária, e agora aquele jovem independente e invencível precisará entender que, sozinho, não vai a lugar nenhum.

Um jovem morrendo não é algo fácil para seus pais, família e amigos aceitarem. A doença se entranha na estrutura familiar e abala seus alicerces. 

A vida social é deixada de lado para enfrentar um tratamento no qual o paciente não sabe se sairá vivo ao final. Sua vida está por um fio, e ele precisa acreditar que vai dar certo, ter esperança. Por isso, o suporte emocional é um forte aliado no sucesso do tratamento.

Existem entidades privadas e governamentais que trabalham para reduzir o sofrimento criando bancos de sangue e órgãos, profissionais que dão apoio, organizações que apoiam financeiramente o tratamento, voluntários que se propõem a ajudar no dia a dia. 

Nessa busca por suporte, apesar do importante papel das entidades, é nas histórias contadas por meio de livros, filmes e outras famílias que o paciente encontra um colo para deitar, um ombro amigo. São experiências que foram vividas por outras pessoas, mas que servem de referência sobre as batalhas que estão por vir, as mudanças de hábitos, sequelas e dores.

São histórias de vida e de superação que transmitem acolhimento, trazem esperança e dão forças para seguir em frente na busca da cura de uma doença implacável que não tem idade.

Essas histórias criam conexões que afastam a solidão, trazem o conhecimento de quem passou pela mesma dor e ajudam a criar pontes para superar os maus momentos.

É importante que o jovem perceba que não está enfrentando essa batalha sozinho, que ele se sinta acolhido, que acredite no tratamento. Como toda doença, identificar cedo é importante e a melhor chance de cura. Vamos estar alertas porque ninguém está livre do câncer.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).