Cidades

MATO GROSSO DO SUL

Assembleia apela à Justiça para barrar aumento do pedágio na BR-163

Estratégia dos deputados de Mato Grosso do Sul é tentar suspender o encarecimento enquanto a repactuação da concessão não for concluída

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Enquanto repactuação da concessão do trecho sul-mato-grossense da BR-163 não for concluída, os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que acompanham a situação em comissão específica, decidiram buscar a Justiça para tentar barrar os aumentos nas tarifas de pedágios nas praças da CCR MSVia. 

Formada pelos deputados Pedrossian Neto, Júnior Mochi (MDB), Roberto Hashioka (União) e Mara Caseiro (PSDB), a chamada Comissão de Representação de Acompanhamento da Repactuação da Concessão da BR-163 decidiu ingressar com ação judicial. 

A comissão se reuniu ainda nesta quinta-feira (20), quando foi tomada a deliberação e encaminhado o via ofício o pedido para a presidência da Casa de Leis, para que a Assembleia Legislativa possa intervir como 'amicus curiae' - termo derivado do Latim que em tradução livre significa amigo da corte ou amigo do Tribunal - no processo. 

Conforme esclareceu Mochi durante leitura hoje (20), há cerca de sete meses o processo está paralisado no Tribunal de Contas da União (TCU), sendo que mais recente o pedágio subiu mais de 3%

"Solicitamos que a AL tome as providências. Acreditamos que essa intervenção é crucial para representar os interesses da população sul-mato-grossense e garantir correta fiscalização e execução do contrato de concessão da BR-163", disse Mochi. 

Segundo o parlamentar, para além do aumento, a rodovia encontra-se em um estado "precário" de conservação, com trechos inclusive da BR-163 sem o devido funcionamento de radares de velocidade. 

Para Júnior Mochi, justamente esse fator é o que contribui para acidentes "alguns fatais", e que motivou o grupo a adotar medidas judiciais para coibir qualquer tipo de aumento no pedágio, incluindo o ajuste recente.

Cabe lembrar que, no início de setembro de 2023, o deputado estadual Pedro Pedrossian Neto chegou a apelar ao Ministério Público Federal (MPF) - após a CCR conseguiu reajuste de 16,82% - que o preço da tarifa fosse reduzido. 

Entenda

Na rodovia 163 em Mato Grosso do Sul há um total de nove praças de pedágio e, mais recente, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou - ainda na semana passada - a correção da inflação entre abril de 2023 e abril de 2024.

Ou seja, se consideradas as tarifas básicas para veículos de passeio, os valores de pedágio passaram a variar entre R$ 6,20 a R$ 9,40, enquanto no caso de caminhão com reboque e caminhão-trator com semirreboque, o preço vai de R$ 37,20 a R$ 56,40.

Segundo tabela da CCR MSVia, os novos valores válidos a partir de 14 de junho seriam: 

Ainda em 2014 a rodovia que passa por 21 municípios sul-mato-grossenses foi privatizada, com a promessa de uma duplicação total, sendo que apenas 150 quilômetros haviam sido duplicados até então. 

Administradas pela CCR MSVia, as praças de pedágio da BR-163 em Mato Grosso do sul ficam nos seguintes municípios: 

  • Campo Grande,
  • Mundo Novo,
  • Itaquiraí,
  • Caarapó,
  • Rio Brilhante,
  • Jaraguari,
  • São Gabriel do Oeste,
  • Rio Verde de Mato Grosso,
  • Pedro Gomes.

Como esclarece a ALMS, relicitação da concessão da BR-163/MS foi desmembrada em dois trechos distintos, rotas batizadas como "do Pantanal" e "do Tuiuiu". 

A Rota do Pantanal seria o trecho que compreende de Campo Grande à divisa com Mato Grosso, enquanto a do Tuiuiu, de Campo Grande à divisa do Paraná e do entroncamento da BR-267 até a divisa com São Paulo, frisa nota publicada pela Casa de Leis.  

**(Colaborou Glaucea Vaccari)

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Insegurança

Criminosos sobem em árvores para invadir e furtar comércios em Campo Grande; veja video

Com furtos à luz do dia e árvores sendo usadas como 'trampolim', comerciantes pedem manutenção e reforço na segurança da região central

06/03/2025 18h53

Imagem Divulgação

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Comerciantes que estão sofrendo com furtos de fios e produtos estiveram reunidos com a Guarda Civil Metropolitana para debater a situação do reforço na segurança, tendo solicitado junto a Prefeitura de Campo Grande inclusive, a poda de árvores, que estão sendo usadas por criminosos para acessar os estabelecimentos.

A situação, apontada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), segundo o presidente da entidade, Adelaido Vila, está causando desmotivação entre os comerciantes, a ponto de alguns sequer procurarem as autoridades competentes para registrar ocorrência, por desacreditarem que algo efetivo possa ser feito.

Em plena luz do dia, nesta quarta-feira (05), na rua Rui Barbosa esquina com a 14 de Julho, nem o circuito de imagens de segurança dos proprietários inibiu a ação de um homem que foi flagrado se aproximando de uma bicicleta para cometer o furto.

Em uma tentativa de alinhamento, os principais proprietários de lojas estiveram reunidos com representantes da Guarda Civil Metropolitana. Adelaido explicou que a Polícia Militar também recebeu convite; entretanto, não enviou um porta-voz.

Na conversa, os comerciantes apresentaram diversos casos de furtos, incluindo o de fios de energia elétrica, situação em que solicitaram a poda de árvores, já que os criminosos estão subindo e se lançando sobre as marquises dos comércios para furtar a fiação.

A GCM se comprometeu a aumentar o efetivo em uma tentativa de coibir os furtos, que estão causando prejuízos.

“Estamos vivendo, na área central, um momento bem delicado. Estamos buscando a integração entre a Polícia Militar e a Guarda Municipal, já que a GCM tem essas imagens. A gente tem ali ladrões de loja conhecidos, pessoas que entram nos comércios, levam um monte de coisas e ameaçam os seguranças”, explicou Adelaido, que completou:

“No período noturno, o lojista não tem tido paz por conta do furto de fios elétricos e arrombamentos de lojas. Estamos vivendo uma situação bem complicada.”

Vale lembrar que, em novembro de 2024, após assaltos, comerciantes decidiram tirar CACs para proteger os comércios, o que Vila apontou como uma situação “bem arriscada”.

Em um caso específico, uma empresária, após sofrer três furtos, foi abordada por um homem que se passou por cliente e acabou sendo assaltada ao chegar para trabalhar.

Nesta ocasião, ela revidou a tiros, e a CDL divulgou que outros comerciantes estavam tirando CACs em uma tentativa de lidar com a criminalidade.

"Estamos chegando a uma condição muito complicada. A gente sabe que há uma grande quantidade de câmeras na região central que não são monitoradas pela Guarda Civil Municipal. A gente precisa dessa integração entre a PM e a GCM para ir para cima desses meliantes, que tiram o sono de quem está trabalhando."

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Aumento de casos

MS registra 149 novos casos em uma semana e soma 20 mortes por Covid-19 em 2025

Números foram divulgados nessa quarta-feira (5) em boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde; 11.336 pessoas morreram no estado desde 2020

06/03/2025 18h30

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande Foto: Gerson Oliveira, Correio do Estado

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Em apenas 6 dias, Mato Grosso do Sul registrou uma nova morte e 149 novos casos de Covid-19 na última semana, conforme o boletim da 9ª semana epidemiológica, divulgado nesta quarta-feira (5) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Com os novos registros, o estado soma um total de 1.556 casos confirmados e 20 mortes pela doença em 2025.

O índice de casos confirmados de Covid-19 em Mato Grosso do Sul, apenas nos últimos seis dias, representa um aumento de 10,6%, se comparado com o último levantamento da SES, que indicou 1.407 casos confirmados na última sexta-feira (21).

Óbitos

Ainda conforme o documento, mais uma nova morte foi confirmada em decorrência da doença nesta última semana, somando 20 em 2025.

A vítima fatal foi um idoso de 92 anos, morador do município de Ponta Porã, a 345 quilômetros de Campo Grande. A vítima tinha Doença Cardiovascular Crônica como comorbidade. Conforme a SES, a data de notificação da doença ocorreu no dia 17 de fevereiro, e a de óbito, na última segunda-feira, 24 de fevereiro.

No penúltimo boletim epidemiológico, um outro idoso de 98 anos que residia em Campo Grande também não resistiu às complicações da Covid-19.

Desde o início da pandemia em 2020, Mato Grosso do Sul já teve 638.341 casos confirmados e 11.337 mortes por Covid-19.

Entre os municípios com maior incidência de pacientes positivos, estão Campo Grande com 271; Ponta Porã, com 116; e Costa Rica, com 80.

Vacinação

Ainda conforme o levantamento, a cobertura vacinal monovalente em Mato Grosso do Sul está em 83,6%.

O índice é menor que a média nacional, que possui 86,5% de cobertura monovalente em todo o país.

Grupos de risco

A orientação das autoridades é que as pessoas mantenham a vacinação em dia e completem o ciclo de imunização contra a Covid-19 e outras doenças. A recomendação é ainda maior para os grupos de risco:

  • Pessoas com imunidade comprometida;
  • Gestantes e puérperas;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Crianças de 6 meses a 4 anos;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Doses podem ser procuradas nas unidades de saúde de todos os municípios de Mato Grosso do Sul.

Se atente aos sintomas!

É possível que o cidadão esteja infectado com o vírus da Covid-19 caso apresente os seguintes sintomas:

  • Febre
  • Tosse seca
  • Perda do olfato
  • Perda do paladar
  • Falta de ar
  • Dificuldade para respirar
  • Dor ou pressão do peito

Transmissão

O meio de transmissão da Covid-19 se dá por inalação ou contato com gotículas de saliva, secreções respiratórias ou superfícies contaminadas. Portanto, a transmissão pode ocorrer por meio de:

  • Tosse
  • Espirro
  • Catarro
  • Apertos de mão
  • Contato pessoal próximo
  • Contato com objetos contaminados

Prevenção

Existem inúmeras formas de se prevenir o contágio e proliferação da Covid-19. Confira:

  • Vacinação contra Covid-19
  • Uso de máscara
  • Uso de álcool gel
  • Lavagem das mãos com água e sabão
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca
  • Não compartilhar objetos pessoais
  • Ventilar ambientes
  • Evitar aglomerações e espaços fechados

Com informações do Ministério da Saúde

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