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Audi A3 Sedan chega ao Brasil mais barato e potente para superar Mercedes CLA

Audi A3 Sedan chega ao Brasil mais barato e potente para superar Mercedes CLA

r7

31/01/2014 - 11h30
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O inédito Audi A3 Sedan já está confirmado para retomar a produção nacional da marca em São José dos Pinhais (PR) no segundo semestre de 2015. A fabricante, porém, resolveu não esperar e já começou a vender o seu primeiro sedã compacto, que está sendo oferecido por um preço promocional de R$ 116,4 mil com motor 1.8 de 180 cv e câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas.

Agressivo, o pacote do A3 Sedan no Brasil mira nos calcanhares do seu único rival no momento, o Mercedes-Benz CLA. A favor do Audi estão o preço (R$ 34,1 mil mais barato) e o desempenho (24 cv mais potente). Não é à toa, a marca estima vender 3.500 carros em 2014 — mais que o dobro do esperado pela Mercedes para o CLA.

Mais do que uma traseira
Apesar do visual indicar o contrário, o Audi A3 Sedan é mais do que uma versão três volumes do A3. Segundo a marca, externamente apenas algumas peças (como faróis e grade do radiador) são as mesmas entre os dois modelos. Por dentro as mudanças são ainda maiores e impactaram — ainda que discretamente — até o entre-eixos, ampliado em 1 mm no sedã. Mérito da plataforma modular MQB, também adotada no Volkswagen Golf. O assoalho traseiro foi reformulado para permitir um porta-malas de 425 litros (45 litros acima do Sportback).

Quase 15 cm mais comprido, 9 mm mais baixo e 1,1 cm mais largo do que o hatch, o Audi A3 Sedan segue a receita dos sedãs esportivos com cara de cupê. Segundo Markus Gleitz, coordenador de design exterior da Audi, o modelo nasceu da mistura de um sedã tradicional com um cupê; ambos os conceitos foram apresentados à imprensa durante o lançamento oficial do modelo em São Paulo.

Superior nos detalhes
O interior do A3 Sedan é idêntico ao de sua versão hatch, com destaque para o sistema (opcional) multimídia com GPS e um botão giratório com superfície sensível ao toque. Inaugurado na marca pelo A8, o dipositivo permite ao motorista "desenhar" cada letra sobre o comando, permitindo colocar endereços no sistema sem precisar tirar os olhos da pista. Custando R$ 9,9 mil extras, o sistema dá um banho no equivalente do CLA, mais simples e com tela fixa — no A3 ela é eletricamente retrátil.

O console mantém a sobriedade típica dos alemães, com ousadias restritas aos botões na parte central (similares às de antigos aparelhos toca-fitas) e aos apliques de alumínio no painel forrado por materiais emborrachados. O volante com base achatada é similar ao do Golf e comanda o computador de bordo e sistema de som. O controlador de velocidade é uma das poucas faltas no quesito equipamento — o sistema é oferecido como acessório pelos concessionários.

Empurra e puxa
Com mais mimos eletrônicos do que seu rival, o Audi A3 Sedan tem, do ponto de vista dos puristas, apenas um defeito: o motor 1.8 de 180 cv gira as rodas dianteiras, assim como o 1.6 de 156 cv do Mercedes-Benz CLA.

A diferença, contudo, é pouco perceptível no uso civilizado do carro. Progressivo, o motor entrega um bom desempenho em todas as faixas de rotações, ainda que sua condução seja mais divertida com o conta-giros acima dos 2.500 rpm. No limite, como é esperado, o carro tem tendência de sair de frente, situação onde o controle de estabilidade (com vetorização de torque) toma as rédeas e impede que os sete airbags sejam acionados.

Com embreagens a seco, a transmissão automatizada de sete marchas do A3 Sedan gera pouco ruído em pisos esburacados — situação onde o Audi pena um pouco para absorver os impactos. Segundo a marca, a versão adaptada para o Brasil não ganhou uma versão mais macia da suspensão, normalmente usada em países com piso (ruim) similar ao encontrado por aqui.

Os poucos chacoalhões (especialmente em lombadas) provocados nos ocupantes do A3 Sedan são compensados pela estabilidade primorosa em pisos lisos e no uso rodoviário. Avaliado em uma sinuosa estrada na região de Itu (SP), o compacto empolgou, especialmente no modo esportivo do gerenciamento eletrônico do motor, câmbio e direção.

Frugalidade alemã
Equipado com um sistema de injeção dupla (direta e indireta), o motor 1.8 impressiona também no consumo: segundo o Inmetro, são 14 km/l de consumo rodoviário e 9,6 km/l, dando ao modelo a nota B em seu segmento no programa de etiquetagem. Mesmo mais fraco, o Mercedes CLA "bombou" e tirou nota D.

Tão econômico e divertido quando o hatch Sportback, o A3 Sedan patina em um ponto importante no segmento: o espaço para quem vai atrás. Ainda que dois adultos viagem com um bom conforto nos assentos laterais, o teto baixo e o elevado túnel central dificultam a disputa com modelos maiores (e com preço similar), como Kia Optima e Nissan Altima.

Cartão de visita
Ainda que enfrente o fantasma do reajuste próximo (o valor promocional não inclui o aumento do IPI, previsto para ser repassado em março), o Audi A3 Sedan será uma das principais armas para o crescimento da marca no País. Atualmente a empresa é a lanterna do trio formado por Mercedes e BMW no mercado premium brasileiro.

O sedã, porém, é o "primeiro de muitos". No mês que vem virá o S3 Sportback (com 300 cv), seguido por sua versão três volumes em março e pelo inédito conversível em junho. A enxurrada de lançamentos prepará o mercado para o retorno do A3 à fábrica paranaense da VW/Audi em 2015, com preço mais camarada e motor 1.4 turbo flex.

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Cadela Laika encontra corpo de idoso que desapareceu em Campo Grande

O idoso Joaquim Gonzales, que sofria de Alzheimer, foi localizado sem vida na tarde desta terça-feira (14), no Jardim Itamaracá

14/01/2025 18h00

Reprodução Redes Sociais

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O idoso Joaquim Gonzales, de 78 anos, natural da Espanha, que desapareceu no último domingo (12), foi encontrado morto na tarde desta terça-feira (14), nas proximidades do pontilhão do Jardim Itamaracá, em Campo Grande.

A vítima, que sofria de Alzheimer, estava desaparecida desde domingo, segundo relatos de familiares. De acordo com eles, Joaquim deixou a residência de madrugada. O corpo foi encontrado com o auxílio da cachorra Laika, do Corpo de Bombeiros.

Imagens de câmeras de segurança ajudaram a orientar as buscas. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, Joaquim foi identificado nas gravações, e a partir disso, os militares delimitaram um perímetro de buscas.

Na região, que possui mata, foram localizados próximos a uma estrada de terra o chinelo, o boné e até um cinto que pertenciam ao idoso.

O trabalho da cachorra Laika foi fundamental para encontrar o local onde o corpo de Joaquim estava. Após a localização, os militares confirmaram que se tratava do desaparecido.

Equipamentos como drones com sensor de calor também foram utilizados durante as buscas. Durante todo o processo, familiares permaneceram mobilizados, espalhando cartazes pela cidade em busca de Joaquim.

Cadela que auxiliou nos resgates

A cadela de busca Laika do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMS), que atua ao lado do sargento Thiago Kalunga, levou poucos minutos para localizar o corpo da vítima. Em outubro de 2023 recebeu a Certificação Nacional de Cães de Busca e Resgate.

Laika, que é da raça pastor holandês, foi aprovada na prova de ‘busca urbana’ realizada nos dias 4 a 6 de outubro durante a 21ª edição do Seminário Nacional de Bombeiros (Senabom), em Gramado no Rio Grande do Sul. 

Além de estar apta para atender todos os municípios de Mato Grosso do Sul, após a certificação nacional, a cadela também está autorizada a atuar em ocorrências em todo o Brasil.

Posteriormente, no dia 13 de maio de 2024, Laika fez parte da  1º equipe especializada em busca e resgate juntamente com outros cães e militares do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul para auxiliar no resgate das vítimas na tragédia que assolou o Rio Grande do Sul. A equipe do Estado atuou no município de Encantado.

 A equipe formada pelo sargento Thiago Kalunga e os soldados Jéssica Lopes e Humberto permaneceu em torno de  10 dias atuando nos locais com as estruturas colapsadas pela enchente e inundação.

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Transtorno

Briga na Justiça: passageiros de MS sofreram 1 atraso de voo por dia em 2024

Cenário acarretou em 435 ações judiciais contra empresas aéreas no estado

14/01/2025 17h45

Saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande

Saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande Gerson Oliveira, Correio do Estado

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Os passageiros do setor aéreo em Mato Grosso do Sul sofreram com um número médio de 1 atraso de voo por dia em 2024. 

Conforme levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), esse cenário acarretou em um total de 435 ações judiciais contra empresas aéreas entre os meses de janeiro e novembro do ano passado no estado.

Os processos foram solicitados principalmente por passageiros, em busca reparação por prejuízos causados pela alteração indevida do horário das viagens.

Apesar de alto, o número de ações judiciais em Mato Grosso do Sul apresentou uma leve queda se comparado com 2023, ano em que registrou 440 processos. Em 2022, o número foi ainda maior, com 520 ações judiciais registradas.

Serviço ineficaz

A principal insatisfação dos consumidores é com a falta de resolução eficaz por parte das companhias aéreas. As buscas dos passageiros na Justiça são de valores financeiros por danos materiais e morais.

Segundo Mayra Sampaio, advogada especializada na área, a decisão de processar está diretamente relacionada à incapacidade das companhias aéreas de resolverem essas questões de forma adequada e em tempo hábil.

"Esse alto número acaba não só impactando esses processos a terem uma rápida solução, mas também o consumidor deve ter seus direitos respeitados, e infelizmente, não é o que tem acontecido por parte das companhias aéreas. Desta forma, talvez esse alto número acabe influenciando as companhias a reverem suas políticas para evitarem esses problemas judiciais", afirma.

Já para Henrique Arzabe, advogado especialista em Direito do Consumidor, o alto número de ações evidencia que, apesar da recuperação do setor aéreo após a pandemia, as companhias aéreas ainda enfrentam desafios para oferecer um serviço eficiente.

“O crescimento de casos pode ser um indicador para que as companhias revejam suas práticas e evitem recorrências judiciais, buscando soluções mais rápidas e eficazes para os consumidores”, conclui.

Atraso vs cancelamento

Ainda confome Arzabe, a diferença entre atraso e cancelamento de voo está na execução do serviço. Nesse sentido, as situações impactam o passageiro de maneira diferente.

“O atraso ocorre quando há uma nova previsão de partida e o voo é realizado, mesmo fora do horário inicial. O cancelamento, geralmente, implica maiores prejuízos para o passageiro, como a perda de compromissos ou diárias de hospedagem, além do transtorno de ter que replanejar toda a viagem”, ressalta.

Brisa Nogueira, advogada especializada em Direito do Consumidor alerta que o tempo de espera é um fator determinante para os direitos do consumidor em casos de atraso de voo.

“Em termos de direito do consumidor em relação ao atraso no voo, nós precisamos pensar quantas horas o consumidor fica ali à disposição da companhia aérea para que seja dada, se for dada, alguma providência. Até duas horas há ali uma pendência de alimentação, especialmente despesas com água e comida. Excedendo-se quatro horas de espera e havendo a necessidade de pernoite no aeroporto, é necessário que a companhia aérea faça o custeio de hospedagem, bem como transporte de deslocamento e retorno ao aeroporto, sem prejuízo do direito do consumidor de ser alocado no próximo voo, havendo disponibilidade”, afirma.

Registre provas

Vale destacar que é importante o consumidor conhecer seus direitos e ficar preparado para buscar reparação em casos de prejuízos causados por atrasos ou cancelamento de voo.

Nesse sentido, ao sentir-se lesado, é importante que o passageiro registre o maior número de provas possível, para assim, conseguir reinvindicar reparação jurídica de maneira mais eficaz.

“É muito importante o consumidor constituir a prova. Primeiro, prova do atraso do voo e, também, dos prejuízos. Se a empresa oferecer algum voucher, é importante registrar isso. Principalmente, se a empresa não o ofereceu, é fundamental ter a prova de que, por exemplo, o atraso gerou outro tipo de prejuízo, como a perda de uma diária de hotel ou reserva de carro. Relembrando que, a partir de quatro horas de atraso injustificado, é devido dano moral ao consumidor”, destaca Brisa Nogueira.

Por fim, o advogado Henrique Arzabe o consumidor não deve pensar duas vezes quando for buscar reparação caso se sinta prejudicado.

“As companhias aéreas têm a obrigação de oferecer um serviço adequado e de prestar assistência, independentemente do motivo do atraso ou cancelamento. Até porque, pequenos atrasos podem causar prejuízos significativos para o cliente, como perder uma conexão ou uma reserva. Por isso, documentar tudo é essencial para garantir que seus direitos sejam respeitados”, conclui.

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