Cidades

CASCALHOS DE AREIA

Autor diz que CPI pode ser rejeitada e presidente da Câmara quer provas mais robustas

Vereador André Luiz afirma que Carlão não irá apoiar a CPI por ser da base de Adriane, mas Carlão afirma que apuração só será aberta se forem apresentados fatos mais concretos

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Após propor a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) sobre suposta corrupção na Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas, o vereador Professor André Luiz (REDE) afirmou que as negociações para conseguir apoio continuam, contudo, acredita que o presidente da Câmara Municipal, Carlos Augusto Borges, o Carlão, não irá assinar o pedido. 

Ao Correio do Estado, o vereador explicou que será difícil fazer com que o presidente da Casa de Leis apoie o requerimento ou autorize a abertura da investigação, uma vez que Carlão é da base de apoio do governo de Adriane Lopes (PP). 

Mesmo que a prefeita não tenha sido citada na operação “Cascalhos de Areia”, uma CPI pode mirar seu mandato, já que ela assumiu como vice, sucedendo Marquinhos Trad (PSD), que está entre os investigados.

Ainda de acordo com o parlamentar, o presidente afirmou, durante sua fala na sessão desta quinta-feira (22), que para abrir uma CPI na Casa seria necessário provas mais robustas para abrir uma investigação sobre os supostos esquemas 

“Ele fez um comentário sobre precisar de provas mais robustas, então, não está considerando as denúncias. Acredito que não passar uma CPI dessas seria uma vergonha para a Casa”, destacou Luis. 

André Luis adiantou que pretende conversar com outros vereadores para que eles assinem o pedido. Ainda de acordo com ele, se o requerimento passar será com o mínimo de assinaturas, mas ele “fará sua parte como vereador”. 

Um dos citados por André é o vereador Ronilço Guerreiro. Ao Correio do Estado, o vereador afirmou que ainda não teve acesso às informações apresentadas no requerimento, mas irá conversar com a bancada de seu partido, o Podemos. 

“Eu assinei duas vezes a CPI do Consórcio Guaicurus, não tenho problema em assinar, mas vou ler amanhã o pedido e conversar com a bancada do Podemos”, afirmou. 

Por outro lado, o presidente da Casa de Leis, vereador Carlão,  afirmou que para abrir um inquérito parlamentar precisa de um fato mais concreto porque “uma CPI generalizada pode levar a nada”. 

O parlamentar pontua que será necessário ter informações sobre os contratos que estão sob investigação para fazer realizar a CPI apenas com que apresentaram problemas. O vereador ainda afirmou que sobre a Sisep não teria um fato determinado que faria com que a Casa abrisse uma CPI. 

“Eu sou a favor de ter informação dos contratos. Tendo as 10 assinaturas e a Procuradoria sendo favorável, com certeza será aberta”, finaliza, enfatizando que sem um fato concreto a Procuradoria Geral da Câmara pode não autorizar a abertura da comissão.

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CASO MARCEL COLOMBO

Agressividade do Playboy fez juiz reduzir pena de Jamilzinho

Inicialmente o juiz afixou em 18 anos a pena pelo assassinato de Marcel Colombo, mas ela foi reduzida para 15 porque ele e os outros envolvidos teriam agido sob "violenta emoção"

19/09/2024 11h44

O juiz Aluizio Pereira entendeu que os réus agiram sob

O juiz Aluizio Pereira entendeu que os réus agiram sob "violenta emoção" e por isso reduziu em um sexto a pena de três dos réus Gerson Oliveira

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O comportamento agressivo de Marcel Hernandes Colombo, o Playboy da Mansão, levou o tribunal do júri e o juiz Aluizio Pereira dos Santos a reduzir em três anos a pena de três condenados pelo seu assassinato, ocorrido em 18 de outubro de 2018. 

A pena inicial aplicada pelo juiz para Jamil Name Filho e o guarda municipal Marcelo Rios foi de 18 anos. Porém, o magistrado entendeu que eles agiram sob forte emoção e por isso reduziu a pena para 15.  Com mais essa punição, Jamilzinho já soma penas de 69 anos

“A vítima contribuiu para o fato, pois provocou o acusado na boate "Valley Pub", pegando gelo do balde por duas vezes sem ser autorizado e ter liberdade para tanto e ainda o agrediu com socos a ponto de sangrar o nariz do acusado, daí gerando a revolta e posterior crime. Tanto é verdade a provocação que este foi denunciado por motivo torpe”, escreveu o magistrado em sua decisão. 

O mesmo ocorreu com relação à pena aplicada ao policial Federal Everaldo Monteiro de Assis, cuja pena final foi afixada em oito anos e quatro meses em regime fechado. Ele, embora já tenha outra punição, de 11 anos,  poderá recorrer em liberdade, determinou o juiz Aluizio Pereira. A decisão se ele terá de cumprir a pena de 11 anos em regime fechado depende do Tribunal de Justiça, explica o juiz.

Ao longo do julgamento, que começou na segunda-feira (16) e acabou por volta das 2 horas da madrugada desta quinta-feira, os advogados de defesa apresentaram uma série de áudios e boletins de ocorrência para tentar convencer os jurados de que Marcel Colombo colecionou uma infinidade de outros inimigos e que poderia ser algum destes que encomendou sua morte. 

Nestes áudios ou boletins de ocorrência, Marcel fazia questão de demonstrar que não se intimidava com ninguém e que, se necessário, apelaria à violência para resolver seus problemas. 

O próprio apelido, “Playboy da Mansão”, já era um indicativo de seu comportamento. Ele passou a ser chamado assim por conta de festas barulhentas que promovia em uma casa na região do bairro Carandá Bosque. .

Em meio a uma destes festas acabou sendo preso e levado à delegacia, acusado de pertubação do sossego e desacato de autoridade. Na delegacia, além de debochar e ameaçar policias, fez questão de afrontar cinegrafistas e fotógrafos que faziam imagens do material apreendido na mansão.

VIOLENTA EMOÇÃO 

A briga entre Jamil e Colombo ocorreu cerca de dois anos antes do assassinato, conforme a denúncia do Ministério Público, mas mesmo assim o juiz entendeu que os três ainda estavam agindo sob forte emoção. 

Na hora justificar a redução da pena de Jamilzinho, o magistrado afirmou que estava encurtando a punição “em razão de ter agido sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima na forma acima descrita, lembrando que esta atenuante abrange também situações de fatos ocorridas antes do crime”. 

Ao definir o tamanho da pena de Marcelo Rios, o magistrado afirmou que estava reduzindo a pena em “1/6 (um sexto) pela atenuante prevista no art. 65, inciso III,alínea "c", do CP em razão de ter agido sob a influência de tomar as dores do mandante Jamil Name Filho”. 

No caso do policial federal, que estava prestes a se aposentar e acabou sendo demitido de seu cargo público pelo juiz Aloísio Pereira, o magistrado afirmou que  estava reduzindo a pena e, 2,5 anos, incialmente fixada em 15 anos, “em razão de ter aderido às dores do amigo Jamil Name Filho”. 

 

Operação Mascate

Operação "desmonta" depósito que era utilizado para armazenar cargas ilícitas

Itens eram trazidos do Paraguai e distribuídos para pequenos comércios de Campo Grande

19/09/2024 11h20

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal Divulgação

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul, em ação conjunta com a Receita Federal, deflagrou nesta quinta-feira (19) a Operação Mascate, com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão no armazém de uma organização criminosa que transporta cargas ilícitas diversas da fronteira do Paraguai para Campo Grande.

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

Conforme apurado pela polícia, no local servia como entreposto de distribuição para pequenos comércios da capital sul-mato-grossense, que revendem a mercadoria importada ilicitamente, sem o recolhimento dos tributos fiscais.

Durante a ação, foram apreendidas grandes quantidades de mercadorias descaminhadas, além de um revólver, celulares, documentos e um DVR, gravador utilizado para converter sinais analógicos de câmeras de segurança em formato digital, que monitorava o local.

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

O Juízo Federal da 5ª Vara Federal de Campo Grande/MS, deferiu a medida judicial com expedição de mandados de busca e apreensão para os imóveis.

Saiba: A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) reúne Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública, Policia Civil, Agencia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, Secretaria Nacional de Políticas Penais e Policia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul.

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