Dando passos significativos rumo à sustentabilidade, a MSGÁS iniciou em 2024 a consolidação de projetos de transição energética de combustivel em Mato Grosso do Sul para reduzir a emissões de poluentes se protagonizando no desenvolvimento econômico e ambiental no Estado.

Segundo a companhia de gás, o reposicionamento do Gás Natural Veicular (GNV) no portifólio da empresa têm previsão de novos postos de abastecimento em cidades estratégicas.

Três Lagoas é um dos municípios cuja previsão de instalação é para março de 2025. No mês de novembro, com a parceria da MSGÁS, prefeitura de Campo Grande, consócio Guaicurus e fábrica Scania, foi possível testar um Ônibus e um caminhão movidos a GNV.

Segundo a CEO da MSGÁS, Cristiane Schmidt, 2024 foi um ano de realizações importantes, mas também de preparação para os desafios futuros: "A Companhia, como concessionária de insumo essencial, entende que deve contribuir não só garantindo energia, mas também promovendo a melhoria da qualidade de vida. Estamos comprometidos em ampliar o acesso ao gás natural e compartilhar seus benefícios econômicos, sociais e ambientais, integrando nossa atuação às metas de descarbonização e desenvolvimento sustentável, preconizadas pelo governador Eduardo Riedel", enfatizou.

O planejamento da companhia de gás para 2025 inclui três pilares: garantir insumos para o crescimento econômico do Estado, assegurar uma gestão competitiva e lucrativa e investir em fontes renováveis de energia.

A renovação da concessão até 2058 também figura como prioridade pela empresa, visando garantir a continuidade dos projetos estruturantes e a segurança do mercado.

PROJETOS DE EXPANSÃO

Entre os projetos da companhia realizados neste ano incluidos o fechamento de contrato de longo prazo para fornecimento de gás natural à nova fábrica de celulose da Arauco, em Inocência.

O projeto, que prevê investimento de R$ 166 milhões na construção de um ramal de 125 quilômetros, também permitirá a expansão da oferta de GNV para o transporte pesado na Rota da Celulose.

A MSGÁS também está na expectativa da retomar o projeto da fábrica de nitrogenados da Petrobrás, em Três Lagoas.

Outro avanço significativo foi a Chamada Pública para aquisição de biometano, reforçando o compromisso da Companhia com a transição para uma matriz energética menos poluente.

Após investigação que durou cerca de um ano, a 2ª Delegacia de Polícia Civil de Dourados, chegou à conclusão de que houve desvio da ordem de R$ 60 mil dos benefícios recebidos por 10 moradores da Residência Inclusiva da Grande Dourados.

A instituição, que acolhe pessoas com deficiência física e intelectual e realiza a gestão de alguns benefícios recebidos por esses, deveria prestar contas sobre os gastos realizados, a finalidade dos valores investidos e eventuais economias em relação a cada morador.

Porém, segundo ao polícia, algumas informações davam conta de que durante o ano de 2023 a prestação de contas apresentava  inconsistências, o que poderia indicar má gestão do dinheiro ou até mesmo a ocorrência de crimes previstos no Estatuto da Pessoa com Deficiência.

Durante a inestigação foi tomado o depoimento de diversos residentes, funcionários e testemunhas. Além disso, foram analisados documentos contábeis, recibos e auditorias de prestação de contas e perícias criminais.

Desta análise a polícia chegou à conclusão de que ocororreu falsificação de assinaturas em documentos com o intuito de fraudar a contabilidade, foi constatado um desfalque significatio com relação aos valores que teriam sido recebidos.

Estima-se, até o momento, que aproximadamente R$ 60 mil possam ter sido desviados dos residentes, muitos deles com deficiência na locomoção, deficiências visuais e alguns não verbais, que necessitam do dinheiro para necessidades básicas, como alimentação, higiene, comunicação com familiares, medicações, entre outros.

A principal suspeita pelos supostos desvios é a coordenadora do projeto, que respondeu pelo período de novembro 2022 a dezembro 2023. 

As chamadas Residências Inclusivas são uma modalidade de acolhimento para pessoas com deficiência e se destinam a jovens e adultos, em situação de dependência, que não disponham de condições de autossustentabilidade ou de retaguarda familiarx

Criadas para receber, no máximo, dez pessoas, elas são uma alternativa aos tradicionais grandes asilos ou internatos, que são segregadores, e devem ter um perfil de residência. Seus internos devem ter deficiencias diferenciadas, o que facilita a administração.