Cidades

ALERTA

Bairros da Capital podem ficar sem água neste domingo; confira a lista

Problema técnico paralisou sistema de bombeamento e captação de água

MARESSA MENDONÇA

11/06/2017 - 09h08
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Desabastecimento de água pode afetar mais de 50 de bairros de Campo Grande neste domingo, conforme aviso divulgado pela ontem pela concessionária Águas Guariroba.

Conforme a assessoria de imprensa, os bairros que poderão ser afetados são: Centro, Jardim Noroeste, Maria Aparecida Pedrossian, Jardim Oiti,Condomínio Dahma, Jardim Panorama Bairro Tiradentes, Chácara Cachoeira, Vilas Boas, Jardim São Lourenço, Jardim São Bento, Vila Carvalho, Estrela do Sul, Vila Planalto, Santo Amaro, Taquarussu, Pênfigo, Jardim Tijuca, Batistão, Carandá Bosque, Centenário, Coophasul, Cophavilla I e II, Coronel Antonino, Cruzeiro, Jardim Autonomista, Jardim Paulista, Jardim América, Jardim Caiçara, Jardim Oliveira, Petrópolis, Jardim Tarumã, Jardim Tijuca, Jockey Clube, Marcos Roberto, Vila Margarida, Vila Nhanhá, Nova Campo Grande, Nova Lima, Novos Estados, Jardim Panamá, Pioneiros, Piratininga, Popular, Parque  das Nações, Parque dos Laranjais, Recanto dos Pássaros, Santo Antônio, Jardim dos Estados, Coophafé, Giocondo Orsi, Itanhagá Parque, Amambaí, Guanandi, Jardim Jacy, Piratininga, Jardim Aero Rancho, Jardim Centenário, Estrela Dalva, Jardim Polonês, Vila Nasser, São Francisco, Nova Campo Grande, Jardim Carioca, Santo  Antonio, São Conrado, União, Jardim Bonaza, Monte Castelo, Seminário, Arnaldo Estevão de Figueiredo, Cidade Jardim,  Rita Vieira , Itamaracá, Universitário, Vila Sobrinho, Vila Carlota, Vila Ieda, Jardim Albuquerque, Vila Progresso e Monte Líbano.

O desabastecimento está relacionado a problema técnico que interrompeu a operação de subestação de energia elétrica da Águas Guariroba e paralisou o sistema de bombeamento da captação de água do córrego Guariroba, responsável por 34% do fornecimento de água da Capital. A parada ocorreu na noite de ontem.

Segundo a concessionária, as equipes concluíram o trabalho ainda durante a madrugada e já estão monitorando os níveis de reservatórios para acionar o sistema de contingenciamento - que possibilita a utilização de água de outras fontes, como os poços profundos, para minimizar o impacto à população abastecida pela captação Guariroba.

A concessionária orienta a população a reservar a água das caixas d’água apenas para atividades essenciais neste domingo (11). Casos emergenciais receberão o apoio de caminhões pipa. Outras informações podem ser obtidas pelos canais de atendimento da concessionária: 0800 642 0115 ou 115.

 

rapper

Oruam visita o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande

Pai do rapper é um dos líderes do Comando Vermelho e cantor se declarou como "a voz dos presidiários"

13/03/2025 16h31

Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande

Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no presídio federal de Campo Grande Foto: Reprodução / Instagram

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O rapper Oruam visitou o pai, Marcinho VP, no Presídio Federal de Campo Grande. Fotos e vídeos da visita foram compartilhados pelo músico nessa quarta-feira (12), nas redes sociais. Marcinho VP é apontado como um dos líderes da facção Comando Vermelho e está preso desde 1996 por tráfico e homicídio.

Em uma das postagens, Oruam se declarou como "voz dos presidiários", mas apagou a mensagem pouco tempo depois.

"Eu falo pelos presos, eu represento os excluídos. Cadeia é lugar de ressocialização, eu canto para tirar meu pai do crime, coisa que o estado não faz, apenas alimenta a burguesia com mentiras dos pobres. O sistema falhou 'com nós', mas nós não precisamos dele", postou o rapper.

Nas imagens publicadas, Oruam aparece ao lado de outros familiares, vestido de rosa, em frente a Peninteciária Federal de Campo Grande.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por 22 (@oruam)

Conforme reportagem do Correio do Estado, o rapper já declarou que odeia visitar o pai por considerar a situação "desumana".

No documentário "O Grito - Regime Disciplinar Diferenciado", sobre o sistema penitenciário brasileiro, Oruam disse que foi concebido na prisão, durante uma visita intíma, e que nunca conviveu com o pai fora das grades.

"Eu nunca vi meu pai na rua. Nós nunca convivemos com nosso pai em nenhum momento da nossa vida. Quando eu nasci, meu pai já tava preso", disse.

Há pouco mais de um ano, Marcinho VP, foi transferido para a Penintenciária Federal de Campo Grande, onde ainda permanece, e o rapper daz visitas frequentes à capital sul-mato-grossense para vê-lo, mas diz que é constragedor e uma tortura.

"[São] mais de 15 celas. Passa o maior constrangimento para entrar e só fala pelo interfone. Como tu vai ver teu pai por um vidro no meio?", disse na produção da Netflix.

"Não pode nem encostar na pessoa, abraçar, falar. É tortura. Presídio Federal é tortura. Para nós que somos família é desumano. Se eu vou ver meu pai, eu quero encostar, dar um beijo",acrescentou Oruam.

Por fim, o rapper disse que aprendeu a conviver com a saudade. "Na minha mente eu sei que ele não vai estar aqui", concluiu.

Marcinho VP 

Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, é apontado com nome proeminente da criminalidade do Rio de Janeiro há quase três décadas, sendo um dos principais líderes do Comando Vermelho, ao lado de Fernandinho Beira Mar.

Preso desde 1996 , ele está em penitenciárias federais desde 2010, atualmente em Campo Grande.

No entanto, o encarceramento não impediu que Marcinho VP continuasse no mundo no crime. Mesmo de dentro do presídio, ele ordenou uma série de crimes que foram cometidos por outros faccionados.

Nos últimos 14 anos, ele cumpre pena em unidades federais. 

Marcinho VP é pai do rapper Oruam, que já fez manifestações públicas pedindo a liberdade do pai, sendo a mais polêmicas a apresentação no Lollapalooza 2024, onde vestiu uma camiseta que pedia a liberdade de Marcinho VP.

O cantor tem uma tatuagem em homenagem ao pai e também ao traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.

Decisão.

STF libera R$ 16 milhões do governo estadual por acordo sobre terra indígena de MS

Cabe destacar que o repasse estava autorizado desde o fim do ano passado, e segundo o ministro deve ser concluído o mais breve possível

13/03/2025 16h00

Conflito durante a retomada indígena na região de Antônio João

Conflito durante a retomada indígena na região de Antônio João Foto: Reprodução

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O Supremo Tribunal Federal (STF) por meio do ministro Gilmar Mendes autorizou a distribuição dos R$ 16 milhões depositados em janeiro pelo governo de Mato Grosso do Sul, acordo de regulação da terra Nhanderu Marangatu, e que estava em litígio entre indígenas e fazendeiros em Antônio João, interior do estado. O repasse é referente ao depósito judicial, previsto em repasse aos proprietários das terras. 

Serão R$ 791.062,86 enviados a Salazar Advogados Associados e outros R$ 15.208.937,14 em favor um procurador do grupo de fazendeiros.

“Solicito que esta Suprema Corte seja informada tão logo seja efetivada a referida transferência”, destaca o ministro, que deu o parecer sobre a emissão dos alvarás na última quarta-feira (12).

Cabe destacar que o repasse estava autorizado desde o fim do ano passado, e segundo o ministro deve ser concluído o mais breve possível.  

“No que concerne ao montante depositado pelo Estado do Mato Grosso do Sul (...), determino a imediata expedição de alvarás com as seguintes especificações, ressalvada a responsabilidade das partes, inclusive criminal, pela indicação dos responsáveis pelo recebimento do montante, caso verificada incorreção nas informações apresentadas”, diz outro trecho da decisão.

Ao todo, a União repassou R$ 27.887.718,98  a título das benfeitorias apontadas em avaliação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2005, valores  corrigidos pela inflação e a Taxa Selic.Os proprietários também devem receber indenização, pela União, no valor de R$ 101 milhões pela terra nua.

Cabe destacar que o pagamento indenizatório de R$ 27 milhões aos produtores rurais que viviam na terra situada na fronteira com o Paraguai, próximo à faixa de 150 quilômetros paralela à linha divisória do território nacional foi firmado em acordo indenizatório histórico realizado em setembro do ano passado após o STF determinar que a área é território ancestral indígena.

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