A umidade relativa do ar em Campo Grande e outros municípios de Mato Grosso do Sul está baixa. Com isso, o tempo fica propício para queimadas e também para a proliferação de doenças respiratórias, como gripe, segundo reportagem do jornal Correio do Estado de hoje (02).
Ao meio-dia de ontem, a umidade relativa do ar em Campo Grande, na região do Aeroporto Internacional, era a segunda mais baixa do Estado: 36%. No dia anterior, porém, o Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos (Cemtec) registrou 16% de umidade do ar na Capital. O Instituto Nacional de Meteorologia, já emitiu alerta para todo o Estado.
Às 14h, a umidade era ainda mais baixa: 22%, conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). E a previsão, segundo os institutos de meteorologia, é que a umidade continue baixa. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda umidade relativa do ar de 60%.
A umidade do ar está diretamente relacionada à ocorrência de chuva. Segundo o Inpe, até quarta-feira da semana que vem não há nenhuma previsão de chuva na Capital. Na previsão, consta, ainda, que a temperatura máxima dos próximos dias deve ser em torno de 30ºC. O amanhecer e o anoitecer devem ser mais frescos.
Saúde
A baixa umidade relativa do ar reflete diretamente na saúde respiratória. Este é o período mais propício para a transmissão de doenças como a gripe. O médico Abdul Omais afirma que, nesta época do ano, os cuidados com higiene devem ser redobrados.
As mãos podem se tornar transmissores das doenças, se não estiverem bem higienizadas, principalmente depois de espirros e tosses. Idosos e crianças também precisam ter os cuidados redobrados, pois são os que mais sofrem com a baixa umidade do ar. A reportagem é de Patrícia Belarmino.