Cidades

CAMPO GRANDE

Câmara oficializa Comissão Especial para apurar aplicações do IMPCG no Banco Master

Casa de Leis exige que o Instituto Municipal passe a documentação e os fundamentos que basearam o investimento no Master

Continue lendo...

Oito vereadores da Câmara Municipal compõem a Comissão Especial destinada a acompanhar os desdobramentos relacionados à aplicação financeira realizada pelo Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) no Banco Master, recentemente submetido à liquidação extrajudicial.

Os vereadores que compõe o grupo são:

  • Maicon Nogueira (PP)
  • Professor Juari (PSDB)
  • Luiza Ribeiro (PT)
  • Marquinhos Trad (PDT)
  • Jean Ferreira (PT)
  • Beto Avelar (PP)
  • Wilson Lands (Avante)
  • Herculano Borges (Republicanos)
  • Neto Santos (Republicanos)

Em sessão ordinária desta terça-feira (2), o vereador Epaminondas Neto, o Papy, presidente da Casa de Leis, assinou o ato que instituiu a Comissão Especial.

Na última sexta-feira (28), diante de convocação dos vereadores, representantes do IMPCG estiveram na Câmara Municipal para prestar esclarecimentos sobre o investimento.

"O que vamos pedir para a Justiça Federal? Nós repassamos para o Banco 500 mil por mês, nós queremos reter dois, três meses, que é o valor que o Banco nos deve. Investimos R$1,2 milhão, hoje está em R$1,429 mi, e vamos tomar todas as medidas judiciais cabíveis para proteger o dinheiro da população", disse o diretor-presidente do Instituto, Marcos Tabosa durante a reunião.

Os vereadores já solicitaram a documentação completa que embasou a decisão do Instituto em investir no Banco Master, apesar de indicativos de riscos. O compromisso é que essa documentação chegue até o dia 10 de dezembro aos vereadores. O grupo deve acompanhar ainda outras aplicações feitas pelo Instituto, além da ação judicial.

“Mais uma polêmica na cidade, um investimento duvidoso do Município de Campo Grande a um banco que já vinha apresentando sinais de insolvência com a promessa de lucros que estavam muito acima do mercado, mesmo assim o Município arriscou e fez o investimento”, pontuou o vereador Papy. 

Ele ressaltou ainda que o IMPCG precisa passar a documentação e os fundamentos que basearam o investimento para que os vereadores analisem. 

“Nós precisamos entender por que foi feito, quem autorizou, quais foram as fundamentações que chegaram nesses investimentos. E a comissão vai acompanhar esses dobramentos”, esclareceu.

Justificativas

Entre as poucas justificativas apresentadas, já que não houve muito aprofundamento técnico da escolha das aplicações, o atual presidente do IMPCG limitou-se a dizer que o Banco Master estaria no rol de entidades do Ministério da Previdência e referenciado (pela Fitch Ratings) como "médio para cima" por uma das três maiores empresas do mundo voltadas para a classificação de risco de instituições. 

Além disso, ele relembra que, dos 20% do total de recursos permitidos à aplicação por parte do Banco Central, o IMPCG teria investido junto ao Master apenas 3,26%. 

Banco Master

Segundo as investigações da Polícia Federal, o Banco Master teria vendido carteiras falsas de crédito ao BRB, com o objetivo de cobrir o rombo nas suas contas.

O Master argumenta ter agido de boa fé no negócio com o BRB, por isso permitiu que o banco público substituísse as carteiras de crédito por outros ativos, com o objetivo de impedir um prejuízo

Em março, o BRB, banco do governo do Distrito Federal, fez uma oferta de compra pelo Master. Após cinco meses de análise e intensa disputa nos bastidores, o Banco Central vetou a transação.

No dia 18 de novembro, junto com a prisão de Daniel Vorcaro, dono da instituição financeira, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Master. Na véspera, um consórcio formado pelo Grupo Fictor e investidores dos Emirados Árabes Unidos teria indicado o interesse em comprar o Master. 

Assine o Correio do Estado

Trilha de Hermes

Operação investiga grupo criminoso que matou informante da polícia

O homem identificado como colaborador policial era Aldevan Pontes de Jesus, de 32 anos, que se encontrava sob monitoramento eletrônico

04/12/2025 17h45

A Polícia Civil apreendeu armas, munições, veículos de alto valor, aparelhos celulares e R$ 8 mil em espécie

A Polícia Civil apreendeu armas, munições, veículos de alto valor, aparelhos celulares e R$ 8 mil em espécie Divulgação: Polícia Civil

Continue Lendo...

A Operação Trilha de Hermes, deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (DEFRON) e da Delegacia Regional (DRP) de Naviraí, investiga a morte de Aldevan Pontes de Jesus, de 32 anos, que era monitorado com tornozeleira eletrônica. O homem foi identificado por um grupo criminoso como sendo um informante da polícia.

Por este motivo, Aldevan foi sequestrado pela quadrilha e possivelmente morto, de acordo com a Polícia Civil, perdendo o sinal de seu equipamento na área rural de Itaquiraí, de onde partiram as investigações.

A DEFRON e a DRP de Naviraí identificaram uma estrutura organizacional criminosa armada, com estruturada cadeia de comando e divisão de tarefas. As prisões temporárias e a busca domiciliar em desfavor dos suspeitos ocorreram durante a terça (2) e quarta-feira (3).

A Operação Trilha de Hermes resultou no cumprimento de cinco mandados de prisão temporária, duas prisões em flagrante, além da apreensão de veículos de alto valor, armas, munições, dinheiro em espécie e diversos outros objetos.

A quadrilha criminosa é investigada pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, sequestro, lavagem de dinheiro e organização criminosa armada. As investigações prosseguem para apuração de outros envolvidos e para localização de ativos financeiros que o grupo criminoso auferiu durante sua atividade ilícita.

Balanço

No primeiro dia, foram realizados o cumprimento de cinco mandados de prisão temporária e o cumprimento de 12 mandados de busca domiciliar. A operação ocorreu nas cidade de Itaquiraí, Naviraí e Porto Velho (RO), onde um dos alvos estava no momento da operação.  Duas pessoas foram presas em flagrante pelo crime de posse de arma de fogo e de munições. 
 
Já na quarta-feira, foram realizadas diligências em áreas rurais, com o cumprimento do mandado de prisão de um dos alvos que se mantém foragido. As autoridade utilizaram os meios de locomoção fluvial e aéreo para esta etapa da operação, com apoio do Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo (CGPA).
 
Ao todo, a operação resultou no cumprimento da prisão de sete pessoas, entre elas os três líderes do grupo, apreensão de armas, munições, seis veículos de alto valor, dez celulares, R$ 8 mil em espécie e documentos a serem analisados.

Assine o Correio do Estado

Cidades

Polícia barra contrabando na entrada de Campo Grande

Ação compõe a Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras

04/12/2025 17h30

Foto: Divulgação / Policia Civil

Continue Lendo...

A Policia Civil por meio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Dracco) interceptou 4 caixas grandes de óculos, 2 pneus de caminhão, bolas de pneus e 12 caixas de cigarros, fiscalização realizada na  Avenida Gunter Hans, saída para Sidrolândia na manhã desta quarta-feira (3).  

A ação compõe a Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras e combate ao contrabando e descaminho no Estado, mercadoria encontrada em uma Fiat/Doblo. 
O material apreendido foi encaminhado diretamente à sede da Polícia Federal de Campo Grande.Dois indivíduos foram conduzidos em flagrante.

A ação faz parte da 3ª etapa da Rede Nacional de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim), iniciativa nacional de enfrentamento ao crime organizado.

Em todo o país, a organização e preparação da operação envolve ao menos 18 ações estratégicas, que abrangeram desde o encaminhamento de demandas originadas na reunião de alinhamento até a preparação de sistemas e o treinamento de usuários.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).