Cidades

CAMPO GRANDE 121 ANOS

Campo Grande é uma das escolhidas para testar a revacinação da BCG contra a Covid-19

Essa é uma das esperanças para vencer a doença causada pelo novo coronavírus.

Continue lendo...

Campo Grande inicia no mês que vem a revacinação de dois mil profissionais da saúde com a BCG, vacina criada para imunizar contra a tuberculose cuja eficiência no combate à Covid-19 pretende ser verificada por uma pesquisa da Universidade de Melbourne, na Austrália, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil. 

Essa é uma das esperanças para vencer a doença causada pelo novo coronavírus.

A Capital foi escolhida para participar da pesquisa e começará seu novo ano de vida sendo parte da esperança mundial que o projeto traz. 

A pesquisa foi aprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e tem investimento do bilionário Bill Gates, por meio da Fundação Bill e Melinda Gates.

Em Campo Grande, o projeto é tocado pelo médico infectologista, professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e pesquisador da Fiocruz Julio Croda, além de outros 30 profissionais, entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos de enfermagem e alunos de mestrado e doutorado.  

Até o fim deste mês, o contrato para a realização da pesquisa e as doses da vacina já estarão na cidade. A aplicação do imunizante começará em setembro. 

Segundo o pesquisador, além da Capital, o projeto será feito no Reino Unido, na Espanha e na Austrália. Também está em negociação a aplicação das doses no Rio de Janeiro, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

“O objetivo é recrutar 10 mil trabalhadores da saúde acima de 18 anos – não tem idade limite – que não tenham nenhuma contraindicação para serem vacinados com a BCG”.

Processo

Na Capital, o ponto de vacinação será a UFMS e, se necessário, outro posto será aberto no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. As vacinas foram produzidas na Dinamarca e compradas de um lote específico para atender os 10 mil voluntários.

“Um grupo vai receber a vacina, e outro, não. A gente vai acompanhar semanalmente esses trabalhadores da saúde para verificar se têm sintomas sugestivos de saúde ou se não. Se estiverem com sintomas, a gente vai ofertar o exame para detecção do vírus. Nós também teremos coleta de sangue aos 3 meses, aos 6 meses, aos 9 meses e no 12º mês, também para fazer a sorologia e verificar se eles tiveram a doença na forma assintomática”, explicou o médico.

Além de ter por objetivo avaliar se a BCG impede que a pessoa se infecte, os pesquisadores também querem saber se, no caso de uma contaminação com a doença, o imunizante impediria que o paciente desenvolvesse a forma mais grave da doença.

“O projeto todo é por um ano, e a gente vai acompanhar o grupo que recebeu a vacina e o que não recebeu para saber se teve diferença em relação à aquisição da Covid-19, mas também das formas mais graves, que são a internação em UTI e o óbito. A vacina pode prevenir a doença ou não, mas também pode prevenir as formas graves”, contou Croda.

Contato

Segundo o pesquisador, o contato com ele para a realização da pesquisa foi feita pela fundação de Bill Gates, que já o conhecia de outros projetos desenvolvidos, “principalmente sobre tuberculose”. 

E o desejo de testes no Brasil veio do pesquisador da Austrália, já que o País é um dos mais afetados pela pandemia.

“Aqui é o País em que os profissionais de saúde mais se infectam e que mais perdemos vidas de profissionais da saúde. Trabalhar com uma medida que possa ser preventiva, não só para a infecção, mas também para a gravidade nesse grupo de pesquisa, é superimportante para o Brasil”.

Além da BCG, o mundo hoje testa 165 imunizantes contra a Covid-19, segundo a OMS. Porém, para o pesquisador, nenhum tem a mesma segurança do medicamento contra a tuberculose. 

“Não temos certeza de que essas outras vacinas são eficazes e se são seguras. Precisam de estudos maiores. A BCG já sabemos da segurança”.

No Brasil, pelo menos quatro outras vacinas serão testadas para a doença. A chinesa Coronavac é testada em parceria com o Instituto Butantan e será aplicada em nove mil profissionais da saúde de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília.

O imunizante desenvolvida pela Universidade de Oxford, da Inglaterra, e o laboratório AstraZeneca conta com apoio do governo federal. 

A parceria foi fechada com a Fiocruz e quem coordena a pesquisa é a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que aplicará o medicamento em cinco mil voluntários.

Outra que também deverá ser testada no País é a Sinopharm, também chinesa, e que fechou contrato com o governo do Paraná. 

Neste mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a Jansen-Cilag, unidade farmacêutica da Johnson & Johnson, a realizar testes clínicos no Brasil para uma vacina, com previsão de sete mil voluntários de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte.

Voluntários

A equipe tem um médico contratado que acompanhará todos os dois mil voluntários da Capital caso eles precisem de atendimento, principalmente em relação à aplicação da BCG, aos efeitos colaterais da vacina e também à oferta de exames, se tiverem sintomas. 

Caso seja necessário atender os voluntários com internação, o grupo fez parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e com a Secretaria de Estado de Saúde (SES). 

Após um ano de pesquisa, os dados devem ser apresentados pelo grupo em até 2 meses.

Modernização

Polícia Civil de MS usará WhatsApp para intimações

O uso da tecnologia tem como objetivo agilizar as investigações e reduzir os custos com deslocamentos. A mensagem será padronizada e incluirá o brasão da Polícia Civil de MS.

22/11/2024 14h30

Foto ilustração de um boletim de ocorrência

Foto ilustração de um boletim de ocorrência Fotos: PCPR/ Divulgação

Continue Lendo...

Com o objetivo de reduzir custos com deslocamentos e agilizar investigações, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul passará a enviar notificações via WhatsApp. A medida, que promete mudar a forma de abordagem da instituição, foi publicada nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial do Estado.

De acordo com o texto, a mensagem de notificação deverá conter endereços eletrônicos e números de telefone celular que comprovem o funcionamento do aplicativo.

Para garantir maior credibilidade às notificações, as delegacias deverão informar o número oficial utilizado e adotar uma foto padronizada da unidade policial, contendo o brasão oficial da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

As mensagens enviadas deverão incluir no texto o nome, cargo e matrícula do policial responsável, além do número do Boletim de Ocorrência, a unidade policial, o teor da comunicação e, em caso de necessidade de comparecimento, o endereço, data e horário.

O site oficial da Polícia Civil manterá uma lista das delegacias do estado e seus números de telefone para comunicação via WhatsApp, além de alertar que a PCMS não solicita dados pessoais, bancários ou sigilosos por meio de correio eletrônico, redes sociais ou aplicativos de mensagens.

O cumprimento do ato realizado por WhatsApp será documentado por meio de certidão, que detalhará a data e o meio utilizado para informar o destinatário sobre o teor da intimação.

A norma que entrará em vigor segue o que foi estabelecido no termo de cooperação mútua assinado em 2022 entre o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública).

A intimação pelo WhatsApp será considerada realizada no momento em que o aplicativo indicar que a mensagem foi lida, ou quando, por qualquer outro meio idôneo, for possível confirmar que a parte tomou ciência da notificação.

Caso o intimado, após ser cientificado do ato, deixe de comparecer à Delegacia de Polícia sem justificativa, será realizada uma nova tentativa de intimação.

 

Assine o Correio do Estado

AGRO

Ladrões vendiam gado roubado em leilão e acabam presos

126 cabeças de gado furtadas e remarcadas foram avaliadas em aproximadamente R$ 400.000

22/11/2024 13h30

Lote foi apreendido e devolvido à vítima

Lote foi apreendido e devolvido à vítima Foto: Divulgação

Continue Lendo...

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Abigeato (DELEAGRO), recuperou nesta sexta-feira (22), um lote de 19 vacas e 8 bezerros proveniente de furto. O gado, que havia sido roubado de uma pequena propriedade rural, foi vendido ilegalmente em um leilão clandestino em Campo Grande, no dia 13 de novembro. 

Segundo a DELEAGRO, os animais foram encontrados no local do leilão ainda com as marcas antigas da vítima, junto das marcar recentes da propriedade que enviou o gado. Após a identificação dos gados, o lote foi apreendido e devolvido à vítima. 

Ainda em investigações sobre furto dos animais, a polícia civil, junto da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), apreenderam outras 92 cabeças de gado remarcadas de forma irregular em uma propriedade em Rio Verde de Mato Grosso. Além destes, a fazenda também possuia 7 animais sem qalquer identificação da propriedade, marcas, ou divisas

Em interrogação ao único funcionário da propriedade presente no local, ele confessou ter remarcado os animais encontrados, sob justificativa de tentar encobrir algumas cabeças de gado que havia "perdido" e não queria que seu patrão descobrisse. 

De acordo com a DELEAGRO, ao todo, as 126 cabeças de gado devolvidas às vítimas estão avaliadas em aproximadamente R$400.000,00.  A Polícia Civil deve continuar as investigações em busca de mais envolvidos ou beneficiários dos leilões. 

Confira: 

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).