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Campo Grande ocupa a posição 159ª em qualidade de internet no Brasil

Em relação à qualidade da internet em nível nacional, Mato Grosso do Sul ficou longe da excelência. Os municípios das regiões Sudeste e Sul do país obtiveram as melhores notas

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Campo Grande ficou na 159ª posição no ranking nacional de acesso a dados móveis (4G/5G) no país, segundo o IPS Brasil (Índice de Progresso Social do Brasil), que mede a qualidade da internet. De acordo com os dados, que variam de 0 a 100, a capital de Mato Grosso do Sul obteve a nota 78,49.

O levantamento, realizado pelas entidades Imazon (Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia), Fundação Avina, Centro de Empreendedorismo da Amazônia, iniciativa Amazônia 2030, Anattá - Pesquisa e Desenvolvimento e Social Progress Imperative, apresenta indicadores sobre a cobertura de rede móvel no país.

Segundo os dados publicados no jornal O Estadão, a pesquisa analisa diversos componentes de desenvolvimento social nos 5.570 municípios do país (incluindo o Distrito Federal e Fernando de Noronha), mostrando a densidade da qualidade da telefonia móvel e da banda larga fixa.

Segundo a pesquisa, Campo Grande foi identificada como a cidade com melhor “acesso à informação e comunicação”. Logo atrás, está Dourados, na 291ª posição, com desempenho de 76,53, seguida de Três Lagoas, na 417ª posição, com nota de 74,90. Ponta Porã ficou em 1.732ª lugar, com pontuação de 66,24.

De olho na expansão nacional da qualidade da internet fixa e dos dados móveis, Mato Grosso do Sul ficou bem longe da excelência. A cidade que apresentou a melhor qualidade de internet foi Armação de Búzios (RJ), com a nota 91,02, seguida por Roseira (SP) e Agudos do Sul (PR), que pontuaram 90,85 e 89,91, respectivamente.

Conforme os dados, os números revelam a grande desigualdade social presente na sociedade brasileira. Os municípios que obtiveram as melhores notas no desempenho da internet fixa e móvel estão localizados em regiões consideradas mais desenvolvidas economicamente, como Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A média da qualidade da internet ficou em 69,77 nos 4.257 municípios do país, que apresentaram notas entre 51 e 80 pontos.

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Cidades

MS tem o segundo maior índice de mortos pela polícia da história

O presente ano está atrás apenas do ano passado, que havia sido recorde

20/11/2024 18h28

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Imagem ilustrativa Arquivo/Correio do Estado

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Dois homens, de dois municípios diferentes de Mato Grosso do Sul, foram mortos pela polícia na última terça-feira (19). Agora, o número de vítimas de agentes do Estado chegou a 70 no ano, o segundo maior índice registrado na série histórica divulgada no portal de dados da Secretaria Estadual de Justiça de Segurança Pública (Sejusp).

O presente ano está atrás apenas do ano passado, que foi o recorde em mortes causadas por agentes de Estado em Mato Grosso do Sul, com 131 mortos de janeiro a dezembro, quantidade 156,8% superior ao registrado em 2022, quando 51 foram mortos.

Os 70 mortos de 1º de janeiro a 20 de novembro deste ano se igualam às 70 vítimas registradas em todo o ano de 2019. Confira o levantamento:

Imagem ilustrativa

Perfil das vítimas

Assim como nos anos anteriores, em 2024 os homens representam a maior parte dos mortos pela polícia: foram 62 vítimas, número que representa 88,5% do total registrado. Apenas uma mulher foi vítima, e outros sete casos não tiveram o sexo especificado.

Quanto à idade, mais de metada das vítimas (52,8%) eram jovens de 18 a 29 anos. Na sequência, figuram adultos de 30 a 59 anos, que representam 31,4% do índice. Os adolescentes representam 5,7% do índice. Sete casos não especificaram idade, e representam 10%.

A maioria dos óbitos aconteceram em Campo Grande (36). No interior do Estado, foram registrados 34, sendo 19 na faixa de fronteira.

Casos mais recentes

Em menos de 12 horas, dois homens, um de 32 anos e outro de 33, morreram em confronto com a Polícia. O primeiro caso aconteceu durante a tarde, e o segundo à noite, nesta terça-feira (19).

Em Bataguassu, um homem de 32 anos foi baleado e morto por policiais civis após reagir ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A Polícia Civil não divulgou muitos detalhes a respeito da ocorrência.

Em Dourados, um homem de 33 anos morreu após reagir a abordagem de policiais civis do Setor de Investigações Gerais (SIG). Conforme apurado pela mídia local, ele estava sendo monitorado pela polícia suspeito de ameaçar uma família devido a uma dívida.

Na noite de segunda-feira (18), Gabriel Nogueira da Silva, de 27 anos, responsável pelo assassinato do médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, foi baleado e morto por policiais, após resistir à prisão e tentar fugir da delegacia onde estava detido, localizada em Dourados.

Colaborou: Naiara Camargo.

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Fauna

Lojista é multado em R$ 24 mil por expor cabeça de animais em Campo Grande

A ação do Ibama encontrou exposição de cabeças de onça pintada, queixadas e até a arcada dentária de tubarão no estabelecimento

20/11/2024 18h15

Crédito: Ibama MS

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Uma loja que expunha cabeças de animais silvestres foi alvo de fiscalização pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Campo Grande.

Os agentes encontraram várias cabeças de espécies da fauna sul-mato-grossense, como:

  • onças-pintadas (Panthera onca);
  • onças-pardas (Puma concolor);
  • queixadas (Tayassu pecari);
  • jacarés (Alligatoridae);
  • cervos-do-pantanal (Blastocerus dichotomus);
  • peixes pintados (Pseudoplatystoma corruscans);
  • dourados (Salminus brasiliensis).


Além disso, foram apreendidos "troféus", como a arcada dentária de um tubarão. As peças foram recolhidas, e o estabelecimento foi autuado conforme estabelece a Lei Federal de Crimes Ambientais (nº 9.605/98) e o Decreto nº 6.514/08.

O proprietário recebeu uma multa que totalizou R$ 24 mil, e os suspeitos de organizar a “exposição” irão responder pelo crime na Justiça.

É importante ressaltar que a legislação brasileira proíbe a exposição de partes de animais para comercialização, situação enquadrada na Lei de Crimes Ambientais como venda ilegal de artesanato feito com partes de animais silvestres.

Crédito: Ibama MS

Tráfico de animais


Com a ação, o Ibama tenta inibir tanto a oferta quanto a procura, bem como o tráfico de animais silvestres.

"Quanto mais raro é um animal, maiores são o interesse e o preço que pagam por ele", afirmou a superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, Joanice Lube Battilani, que completou:

"Essa prática está aliada ao fato de que algumas pessoas, de forma equivocada, acreditam que esses tipos de objetos feitos com partes de animais silvestres servem como amuletos, trazendo proteção e prosperidade."

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