Cidades

AÇÕES

Saúde cria Centro de Operação de Emergência do novo coronavírus

Primeira reunião será em fevereiro; secretaria se prepara para possível surto

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) criou Centro de Operações de Emergência que será composto por integrantes da pasta com o objetivo de compartilhar e reunir informações oficiais sobre o novo coronavírus. Secretaria se prepara para possível surto da doença em Mato Grosso do Sul. A primeira reunião do grupo está marcada para o dia 4 de fevereiro de 2020.

O grupo fará reuniões e vai definir diretrizes estaduais para vigilância, prevenção e controle, bem como o acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Saúde Pública e instituições envolvidas.

O local escolhido para a sede do COE será o prédio da Secretaria de Estado e Saúde. Além da diretoria da SES, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), a Coordenação de Vigilância Epidemiológica, o Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), a Gerência Técnica de Influenza, a Gerência Técnica dos Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalar, a Assessoria de Comunicação em Saúde (ASCOM), a Coordenadoria de Ações de Saúde, a Gerência da Rede de Urgência e Emergência, a Gerência de Saúde da Família, a Coordenadoria de Gestão do Cuidado e a Coordenadoria de Assistência Farmacêutica farão parte do centro.

As atividades dos profissionais que participarão do centro não serão remuneradas.

O objetivo da criação do grupo é para que o centro adote medidas e ações que dinamizem as decisões e otimizem as respostas do setor de saúde, caso aconteça surto da doença no Estado. 

REFERÊNCIA EM TRATAMENTO 

O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS) é a unidade referência em Mato Grosso do Sul, para atendimento de possíveis casos do novo coronavírus. Ontem (30), em meio ao alerta global emitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde definiu o hospital como responsável por tratar casos no Estado, se houverem. Ainda assim, a orientação é que qualquer paciente deve procurar uma unidade de saúde para determinar diagnóstico adequado.

A previsão é de que não sejam criados novos leitos para atender casos. A recomendação do ministério é isolar o paciente que estiver com suspeita do novo coronavírus. Portanto, a médica do Humap esclarece que apenas pessoas que estiveram ou entraram em contato com quem passou por países com casos confirmados serão tratados.

ALERTA

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) emitiu nota técnica para as autoridades municipais se prepararem para atender suspeitas da doença respiratória de 2019-nCoV, nome que a OMS escolheu para o novo coronavírus. O documento foi distribuído a menos de um mês do Carnaval.

EXTORSÃO

Agiotas cobravam juros de 30% de beneficiários do Bolsa Família

Três pessoas foram presas nesta segunda-feira (31) e na casa deles foram apreendidos R$ 437,9 mil e espécie (veja vídeo)

31/03/2025 12h59

Além do grande volume em dinheiro, policiais apreenderam jóias, relógios, armas, munições e três veículos

Além do grande volume em dinheiro, policiais apreenderam jóias, relógios, armas, munições e três veículos

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Agentes da Polícia Civil de Corumbá e Ladário apreenderam quase meio milhão de reais e prenderam três agiotas que tinham entre seus clientes centenas de beneficiários de programas sociais como Bolsa Família e Mais Social. 

A apreensão de dinheiro, que somou R$ 437,9 mil, ocorreu em meio à “Benefício Seguro”, que cumpriu três mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão.

Os alvos são investigados pelos crimes de extorsão, supressão de documento público, furto mediante fraude, porte ilegal de arma de fogo, ameaça e agiotagem. 

Além das milhares de cédulas de dinheiro, durante as buscas foram apreendidos centenas de documentos pessoais, cartões de benefício social, munições, três veículos, joias. Os cartões, principalmente do Bolsa

Família, estavam todos separados conforme o número final do benefício, para facilitar o saque, que era feito pelos próprios agiotas. 

Além do grande volume em dinheiro, policiais apreenderam jóias, relógios, armas, munições e três veículos Agiotas retinham cartões dos beneficiários e separavam de acordo com o período do saque

De acordo com as investigações, os suspeitos concediam empréstimos às vítimas com cobrança de juros,  de 30% ao mês. Além disso, exigiam garantias como joias, veículos ou cartões de benefício social com senha.

E, segundo a polícia, mesmo após o pagamento da dívida, os bens retidos não eram devolvidos, e as vítimas passavam a ser extorquidas sob ameaça e uso de arma de fogo. 

(Com informações da assessoria)
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TRAGÉDIA

Incêndio possivelmente criminoso mata três indígenas em MS

Três mulheres foram carbonizadas, entre elas uma bebê de um ano e seis meses

31/03/2025 12h31

Três indígenas morrem carbonizadas e suspeita é de atentado

Três indígenas morrem carbonizadas e suspeita é de atentado Dourados News

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Três pessoas morreram carbonizada na madrugada desta segunda-feira (31) em um barraco em uma área de retomada próximo da Aldeia Bororó, em Dourados - cidade localizada a 230 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com o portal Dourados News, no momento do incêndio possivelmente criminoso, estavam no barraco a idosa  Liria Batista, de 76 anos, Janaína Benites, 37, e uma bebê, identificada como Mariana Amarilia de Paula, de um ano e seis meses, filha de Janaína.

Equipes do Setor de Investigações Gerais (SIG), Polícia Militar, Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) e Polícia Científica estão no local realizando os levantamentos.

A suspeita é de que o incêndio tenha sido criminoso, mas ainda não há confirmação da perícia. O incêndio aconteceu na chamada Retomada Avaeté, um terreno próximo da Aldeia Bororó. No local vivem em torno de 20 famílias. 

A deputada federal Célia Xakriabá -  coordenadora da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas no Congresso Nacional ressaltou em nota que a região "sofre ataques recorrentes de latifundiários, que incluem o uso de produtos químicos contra as comunidades, a queima de casas, a destruição de roças e a criminalização de lideranças indígenas".

Violência Indígena

O relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, divulgado em julho de 2024, apontou que Mato Grosso do Sul é o estado com maior índice de violência contra a pessoa indígena (93) do Brasil.

As estatísticas apresentadas no relatório são referentes ao ano de 2023; o levantamento foi divulgado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI). O levantamento apresenta seis categorias dentre elas Mato Grosso do Sul figura com dados negativos em três sendo elas:

  • Violência contra do patrimônio;
  • Violência contra a pessoa;
  • Assassinatos.

Em se tratando de assassinatos, o Estado segue na segunda posição entre os que mais matam indígenas, ficando atrás apenas de Roraima (RR).

Mantendo a linha preocupante do relatório do ano anterior, em 2023, o Estado segue na segunda posição entre os que mais matam indígenas, ficando atrás apenas de Roraima (RR).

Assassinatos de indígenas

  • Roraima com 47
  • Mato Grosso do Sul com 43
  • Amazonas com 36

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