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SISTEMA CARCERÁRIO

Caso de Maníaco da Cruz desafia leis penitenciárias há 9 anos

Sem condições de conviver em sociedade, Dyonathan Celestrino permanece no Instituto Penal da Capital

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Dyonathan Celestrino, de 29 anos, representa um desafio para as leis e sistema penitenciário em Mato Grosso do Sul há 9 anos. Conhecido como Maníaco da Cruz, o jovem responsável por uma série de assassinatos em Rio Brilhante em 2008, segue internado na ala de saúde do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG) por falta de um ambiente adequado ao seu quadro de psicopatia.  

Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a pena máxima prevista a um adolescente infrator é de internação em uma Unidade Educacional de Internação (Unei) por três anos, prazo já cumprido por Dyonthan entre os anos de 2008 e 2011. Ele deveria então, ser solto no máximo até atingir a maioridade penal aos 21 anos, em 2013, conforme a lei.

No entanto, com base em laudos que atestaram a impossibilidade de reintegração na sociedade, e falta de vagas em hospitais de custódia, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) determinou que o Maníaco da Cruz, permaneça em tratamento na ala de saúde do Institutio Penal de Campo Grande.  

Ao Correio do Estado, o coordenador do Núcleo Penitenciário (Nuspen) e defensor público Cahuê Duarte e Urdiales, explicou que o caso de Dyonathan não deveria ser tratado no ambiente prisional, pois como adulto, ele não cometeu nenhum crime.  

“O Estado falha em não oferecer outras formas de tratamento. O Maníaco da Cruz praticou aos 16 anos ato infracional equivalente ao crime de homicídio, cumpriu a medida socioeducativa da época e foi extinta pelo cumprimento integral. Em virtude da psicopatia que o acomete, ele foi submetido ao processo de interdição civil e internação compulsória”, salientou o defensor público.  

Conforme Urdiales, o caso do Maníaco da Cruz se assemelha ao Roberto Aparecido Alves Cardoso, conhecido como Champinha, que aos 16 anos, foi um dos responsáveis pelo sequestro, tortura, estupro e assassinato de Liana Friedenbach, 16 anos, e de seu namorado Felipe Caffé, 19 anos, em 2003.  

"O caso de Dyonathan é um desafio para o Poder Judiciário, Executivo, sociedade e Medicina. É uma realidade gravíssima que requer medidas menos desumanizadas. A verdade é que, por ora, seu caso não tem uma melhor solução”,  

Cahuê Duarte e Urdiales, defensor público e coordenador do Nuspen.

Assim como Dyonathan, Champinha possui o quadro de psicopatia. Por não ter condições de conviver em sociedade devido ao alto risco de periculosidade, Roberto segue internado em uma Unidade Experimental de Saúde (UES) no estado de São Paulo.  

“O caso de Dyonathan é idêntico ao de Champinha, crime quando adolecente e  psicopatia. O Maníaco da Cruz é esse caso singular, um desafio para o Poder Judiciário, Executivo, sociedade e Medicina. É uma realidade gravíssima que requer medidas menos desumanizadas. A verdade é que, por ora, seu caso não tem uma melhor solução”, apontou Cahuê.  

Os crimes

O serial killer conhecido como Maníaco da Cruz, escolhia as vítimas de forma aleatória, e obrigava que respondessem diversas perguntas sobre comportamento sexual. Se fossem consideradas impuras, eram assassinadas, tendo seus corpos posicionados em sinal de crucificação.  

A primeira vítima do Maníaco da Cruz foi seu vizinho, o pedreiro Catalino Gardena, de 33 anos, morto no dia 2 de julho de 2008. No julgamento de Dyonathan, Catalino “mereceu” morrer porque era alcóolatra e homossessual.  

A segunda vítima foi Letícia Neves de Oliveira, de 22 anos, foi assassinada no dia 24 de agosto do mesmo ano, por ser homessexual. No dia 3 de outubro, o Maníaco da Cruz fez a terceira vítima, Gleice Kelly da Silva, de 13 anos, encontrada seminua em uma obra, com um bilhete próximo ao corpo citando que “morto não responde aos recados”.

Na época em que foi apreendido, Dyonathan disse que matou as vítimas porque elas não seguiam os preceitos de Deus. O Maníaco da Cruz foi apreendido em sua casa em outubro de 2008, e posteriormente, encaminhado à Unei de Ponta Porã.  

Em 2013, ele fugiu da unidade para o Paraguai, sendo encontrado e preso novamente.  

Há pelo menos 10 anos ele está submetido a interdição e medida de segurança, o que o mantém como interno na ala de saúde do Instituto Penal de Campo Grande.  

Investigação

Responsável pela investigação do caso do Maníaco da Cruz, a então titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (DEAIJ), Maria de Lourdes Souza Cano, relatou ao Correio do Estado que a celeridade na identificação de Dyonathan como o autor dos assassinatos e sua detenção impediu que um maior número de vítimas.  

“Deixamos as nossas famílias de lado e por três dias, nos debruçamos inteiramente no caso. Como resultado, conseguimos tirar de circulação um psicopata que com certeza faria mais vítimas, como ele próprio afirmou”, salientou Maria de Lourdes.  

Conforme a delegada hoje lotada no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), no início da investigação, não havia suspeita de que o autor dos crimes fosse um adolescente. A equipe da DEAIJ começou a trabalhar na investigação em Rio Brilhante sem que ninguém da cidade soubesse da presença policial.

“Conseguimos nos infiltrar nas escolas, bairros e área central de Rio Brilhante. Estávamos sem vestígios, mas eu sabia que a posição de crucificação das vítimas queria dizer alguma coisa, era uma mensagem que o autor queria passar”, disse a delegada.  

Segundo Maria de Lourdes, após uma intensa investigação, Dyonathan foi elencado como suspeito, e durante a abordagem em sua residência, a frieza chamou atenção dos policiais.  

“A primeira vítima era vizinho dele, e enquanto conversávamos, ele demonstrava indiferença com que lidava com os atos. Ele queria chamar a atenção da grande mídia, pois o seu foco era superar os crimes que o Maníaco do Parque [assassino em série em São Paulo] cometeu, um traço de psicopata mesmo”, pontuou.  

De acordo com a delegada, na casa de Dyonathan, os policiais encontraram vestígios que indicavam que o Maníaco da Cruz estava em busca da quarta vítima.  

“Achamos a faca dos crimes em seu quarto, pertences das Letícia e da Gleice, e um papel que continha o nome e data das três mortes e um número quatro sem nada escrito na frente, em referência a uma vítima que ele não fez”, relatou a delegada.  

A delegada salientou ainda, que após a captura de Dyonathan, houve uma intensa dificuldade de alocar em uma unidade adequada. “Ninguém tinha condições de recepcionar ele, seja por internação médica, ou outra forma, haja vista que a psicopatia é algo sem chance de recuperação e representa um perigo ao meio social”, finalizou.  

Por ora, Dyonathan segue como interno do Instituto Penal de Campo Grande, sem previsão para sua remoção, transferência ou soltura.  

Atendimento

Em nota, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen)  informou que que o número de internos que cumprem medida de segurança no sistema prisional de Mato Grosso do Sul é de 90 apenados. Além disso, mais 58 internos realizam tratamento para doença mental por determinação judicial.

Algumas unidades penais possuem alas separadas para os privados de liberdade em medida de segurança, como exemplo o Estabelecimento Penal "Jair Ferreira de Carvalho" (EPJFC). Os reeducandos são acompanhados pelas equipes de saúde, recebendo todos os atendimentos e acompanhamentos necessários.

Em unidades como o EPJFC e a Penitenciária Estadual de Dourados, os reeducandos em medida de segurança são atendidos pelo psiquiatra da unidade penal, vez que possui uma equipe híbrida com saúde mental.

Nas demais unidades, os internos são atendidos pelos profissionais de saúde das unidades penais, ou seja, pelos médicos, enfermeiros, psicólogos, e técnicos de enfermagem, dentre outros, e quando necessário são encaminhados aos Centros de Atenção Psicossocial dos respectivos municípios.

Os atendimentos são realizados através das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) prisionais, habilitadas pela Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP).

*matéria editada às 14h para ascréscimo de informações.

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Cidades

Paciente que teve o corpo queimado aguarda há cinco meses por exame

Após passar 34 dias internado na Santa Casa de Campo Grande, a família do paciente, que teve 28% do tórax e as vias aéreas queimados, relatou que está enfrentando problemas para realizar uma broncoscopia

05/12/2025 15h00

Reprodução Redes Sociais

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O jovem Geovane Mateus Costa Lima, de 26 anos, que, segundo a família, deveria repetir um exame de broncoscopia, está aguardando há cinco meses pelo procedimento.

A esposa, Rarielen dos Santos, de 25 anos, contou que Geovane, que trabalha na área da construção, sofreu queimaduras em 28% do tórax e nas vias aéreas ao tentar mexer com uma chapa de churrasco.

O paciente ficou 34 dias internado na Santa Casa de Campo Grande, parte desse período no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Após receber alta e retornar para Sidrolândia, município onde residem, ele deixou o hospital fazendo uso de traqueostomia.

A esposa relatou que a broncoscopia deveria ter sido realizada há cerca de dois meses. No entanto, passados cinco meses, a família ainda não recebeu uma resposta concreta sobre a realização do exame.

“Hoje completaram cinco meses de espera. Meu esposo voltou para casa falando, mas está sem voz. Eu sou a única pessoa que entende o que ele fala. Tive que parar de trabalhar para poder cuidar dele”, relatou Rarielen, que é manicure e precisou deixar de atender as clientes.

Mesmo contando com atendimento de profissionais da saúde, como fisioterapeuta e fonoaudiólogo, ela disse que o acompanhamento foi interrompido há cerca de quatro meses.

“Ele não consegue continuar os exercícios por conta dessa pecinha que precisa ser trocada. Hoje, ele não consegue mais usar a peça que o ajuda a falar, pois sente muita falta de ar”, contou Rarielen.

Ao procurar o sistema de saúde de Sidrolândia, ela afirmou que o município alega que depende da liberação do Estado para conseguir a vaga.

“Já falei que não quero um caos na saúde, não quero tirar a vaga de ninguém, só quero o encaminhamento para que meu esposo faça esse exame. Mas vivo nessa espera que hoje completa cinco meses. Agora começam as festividades de final de ano, Natal, tudo paralisa mesmo. Isso me deixa angustiada porque não sei o que fazer”, pontuou.

Vaga

Em conversa com a reportagem do Correio do Estado, a secretária de Saúde de Sidrolândia, Vanessa Rossa Prado, explicou que o paciente precisa passar por um procedimento que não é oferecido no município.

Ela disse que o caso segue o fluxo da Central de Regulação de Vagas do Sistema Único de Saúde (SUS) e que o município já ingressou com solicitação para que o paciente seja encaminhado pelo sistema de regulação.

“Esse paciente entrou em uma fila única. É feita uma classificação pautada em critérios clínicos e, conforme essa classificação, vai sendo regulado. O que nós sabemos é que a Santa Casa não está realizando esse exame”, disse a secretária.

Ainda conforme Vanessa, a Santa Casa é o único hospital habilitado para a realização do procedimento.

“E não está realizando. Nós ficamos sem ter para quem recorrer, mas o pedido está lançado. Também inserimos o nome dele no sistema estadual regulatório, pedimos ajuda, entramos em contato com todos os departamentos envolvidos para agilizar, mas não tivemos uma devolutiva”, afirmou.

A secretária informou que o paciente recebe o suporte médico necessário, que a equipe mantém contato com a família e que, na parte burocrática, a pasta fez tudo o que estava ao seu alcance para que ele seja encaminhado na “fila da rede”.

“Eu, como profissional e gestora, entendo que, quando o paciente adoece, a necessidade dele tem que ser atendida. A gente precisa desse atendimento. Quando nos é negado, é óbvio que vamos buscar todo tipo de recurso, porque se trata de uma pessoa ativa, responsável por uma família, que, com o procedimento, pode voltar a trabalhar. Com essa expectativa frustrada, o paciente vai ficando ainda mais adoecido, porque o emocional fica comprometido. Só que nós temos que seguir aquilo que é institucionalizado, que é o fluxo da regulação”, frisou.

A secretária afirmou ainda que a situação está parada na Central Reguladora de Campo Grande e que, ao questionar o andamento, a Santa Casa responde que “não está realizando o exame e que é preciso aguardar”.

A reportagem entrou em contato com a Santa Casa de Campo Grande, mas, até o fechamento da matéria, não obteve resposta. Assim que houver manifestação, o texto será atualizado.

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Ônibus

Em crise, Consórcio Guaicurus diz não ter dinheiro para 13º dos funcionários

Em nota, o Consórcio afirmou que está enfrentando uma crise financeira causada pelo atraso e falta de repasse pelo poder público

05/12/2025 14h32

Consórcio afirma não ter dinheiro para salários e outros pagamentos

Consórcio afirma não ter dinheiro para salários e outros pagamentos FOTO: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte público urbano em Campo Grande, afirmou que está em passando por uma crise financeira causada pelo atraso e falta de repasse pelo poder público referente aos vales-transportes, subsídios e outros componentes tarifários. 

Segundo a assessoria, a falta dessa regularização faz com que não seja possível cumprir com os compromissos financeiros com os trabalhadores, inclusive colocando em cheque o pagamento da folha salarial e do benefício do 13º salário, garantido por lei aos funcionários com carteira assinada. 

Em nota, o Consórcio afirmou, ainda, que opera no limite das capacidades, não conseguindo custear serviços como abastecimento da frota, manutenção e encargos, “inviabilizando o serviço do transporte público”. 

Leia a nota na íntegra:

“O Consórcio Guaicurus, responsável pela operação do transporte coletivo urbano em Campo Grande/MS, informa que está passando por uma crise financeira causada pela inadimplência nos repasses devidos pelo poder público, que englobam o vale-transporte, subsídios e demais componentes tarifários. 

A entidade esclarece que a falta de regularização imediata destes pagamentos críticos está ameaçando a continuidade e a qualidade da prestação dos serviços de transporte na capital. 

A ausência dos repasses não permite o cumprimento de obrigações financeiras essenciais para a manutenção do sistema, que opera no limite de suas capacidades.

Sem o fluxo de caixa necessário para honrar estas obrigações imediatas, o Consórcio não terá condições de realizar os pagamentos vitais para a operação, cujo vencimento é iminente, como a Folha Salarial e o 13º Salário dos colaboradores, além de Custos Operacionais Básicos como combustíveis, manutenção da frota e encargos, inviabilizando os serviço do transporte público. 

O Consórcio Guaicurus faz um apelo urgente para que as autoridades competentes tomem as providências imediatas necessárias para a regularização dos repasses, uma vez que o inadimplemento pode causar interrupção dos serviços que afetará drasticamente a mobilidade urbana e a vida dos cidadãos de Campo Grande”.

No mês de outubro, a população já passou por um sufoco quando as garagens do Consórcio amanheceram sem movimento, já que os motoristas paralisaram suas atividades por duas horas por falta de pagamento do vale, de R$ 1,3 mil.  

O pagamento só foi acontecer depois de cinco dias da data acordada (todo dia 20 do mês). 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, o atraso ocorreu pela falta de pagamento de R$ 9 milhões, sendo R$ 6 milhões do Governo de MS e R$ 3 milhões da Prefeitura de Campo Grande, ao Consórcio Guaicurus.

O Governo do Estado estava com o dinheiro disponível em caixa, mas não conseguiu repassá-lo à prefeitura porque a administração municipal deixou de emitir uma certidão, que é exigida para que o convênio seja cumprido. 

Em nota enviada à imprensa, a Prefeitura afirmou que está em dia com o pagamento ao Consórcio Guaicurus. 

Em novembro, mais uma vez, houve atraso no pagamento dos funcionários, levantando o risco de mais uma paralisação dos motoristas. Na época, o Consórcio Guaicurus não respondeu ao Correio do Estado sobre a garantia do pagamento e dos benefícios, inclusive do 13º. 

No entanto, o pagamento foi regularizado, novamente, com cinco dias de atraso. 

O Correio do Estado procurou a Prefeitura para explicações sobre os repasses ao Consórcio Guaicurus, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto. 

Aumento do repasse

Como noticiado pelo Correio do Estado, o Judiciário determinou que a Prefeitura de Campo Grande subisse o repasse da tarifa técnica de ônibus para R$ 7,79

O aumento da tarifa técnica do transporte põe ainda mais pressão sobre o poder público, uma vez que Prefeitura de Campo Grande e o governo do estado de Mato Grosso do Sul subsidiam a operação e estão inadimplentes no pagamento do subsídio.

Um aumento da tarifa técnica pode elevar ainda mais o valor a ser repassado como subsídio, ou então, fazer com que a prefeita Adriane Lopes (PP) tome a impopular medida de subir o preço da passagem paga pelo usuário.

Atualmente, o Município paga cerca de R$ 22,8 milhões por ano para a concessionária, enquanto o Estado repassa outros R$ 13 milhões. Seriam esses R$ 35,8 milhões que teriam um reajuste de 26,25%.

No caso da Capital, o repasse pode crescer para R$ 28,7 milhões, já o governo pode ter que destinar R$ 16,4 milhões ao consórcio.

O Município de Campo Grande já havia entrado com recurso na decisão judicial, alegando que a elevação da tarifa “não reflete a realidade da prestação do serviço, podendo ensejar enriquecimento ilícito da concessionária em detrimento do interesse público”. 

No entanto, a decisão em favor do Consórcio foi mantida.

É importante ressaltar que a tarifa técnica é o valor real da passagem e, por isso, é utilizada para calcular o subsídio concedido pela prefeitura e pelo governo do Estado para compensar as gratuidades, principalmente o Passe do Estudante. 

Atualmente, a tarifa paga pelos usuários do transporte público é no valor de R$ 4,95. 

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