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Chega a 66 o número de reprovados no Revalida inscritos no Mais Médicos

Chega a 66 o número de reprovados no Revalida inscritos no Mais Médicos

Folhapress

04/11/2013 - 19h00
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A segunda etapa do Mais Médicos possui 18 profissionais reprovados no Revalida deste ano. Aplicado em agosto, o exame federal é um dos caminhos para revalidar o diploma de medicina obtido no exterior, mas não é pré-requisito para participação no programa.

Esse grupo se soma aos outros 48 médicos inscritos no primeiro edital do programa federal que não seguiram para a prova prática do Revalida, como revelou a Folha de S.Paulo na semana passada. Os 18 médicos estão na lista de 1.834 profissionais que receberam o registro único do Ministério da Saúde na última sexta-feira, para atuar em postos de atenção básica em diversos Estados do país. A maior parte deles está na região Nordeste, principalmente no Ceará (seis).

Ao todo, esses 66 profissionais fazem parte de um universo de 2.515 médicos já autorizados a atender a população por meio do programa, que visa aumentar a presença de médicos no interior do país e em periferias de capitais.

O Revalida 2013 foi aplicado em 25 de agosto e a inscrição na segunda etapa do Mais Médicos foi concluída cerca de um mês depois, antes que os participantes do exame soubessem do resultado da prova, divulgado apenas em outubro.

Do total de 1.595 participantes do exame, 1.440 não foram aprovados para a segunda fase. Apenas 155 (9,7%) seguiram para a prova prática. Entre esses, está um profissional atuando no Mais Médicos. Formado na Argentina, Alan Zanluchi, 29, afirmou acreditar no programa. "Pretendo continuar", disse.

Questionado pela reportagem na ocasião, o Ministério da Saúde afirmou que os médicos com diploma estrangeiro são avaliados em conhecimentos de língua portuguesa e saúde antes de atuarem no Mais Médicos.

A pasta afirma que a não exigência do Revalida "visa garantir que os médicos participantes atuem exclusivamente na atenção básica do SUS, no âmbito do programa". Já aqueles que têm o diploma revalidado no país podem atuar sem restrições no território nacional.

O ministro Alexandre Padilha (Saúde) defendeu os profissionais reprovados no exame federal e inscritos no programa também do governo federal. "Eu me consultaria sem nenhum problema." Ele ainda apontou diferenças entre o perfil cobrado na prova e o exigido para atuar na atenção básica. "Os médicos do Mais Médicos estão aqui para cuidar da atenção básica. O Revalida é para quem quer operar, fazer procedimento de alta complexidade", disse.

Críticas
Profissionais reprovados no Revalida disseram que o modelo da prova tem o objetivo de barrar a vinda de médicos formados no exterior.

"Na prova, [é preciso responder] como vai tratar uma pessoa com um problema no coração dos mais complicados. Na vida real, você encaminha a um cardiologista", disse Udelson Gemha, um dos reprovados no exame e inscrito no Mais Médicos -ele atua no interior de Goiás. "É uma questão de conhecimento específico", completou ele, que foi aprovado na revalidação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

Vinícius Bareta, formado na Argentina e trabalhando no interior de Santa Catarina, diz que a prova não é "feita para avaliar a capacidade do profissional, está para dificultar".

Ele comparou situações com que se depara no Mais Médicos com as exigidas no exame. "No Revalida, eu tenho dois minutos para responder um caso clínico de uma página. Aqui, tenho no mínimo 15 minutos com meu paciente." Bareta também já foi aprovado pela UFMG, mas decidiu fazer o Revalida enquanto aguarda o documento.

O CFM (Conselho Federal de Medicina) afirma que a prova mede os conhecimentos médicos básicos para atuar no país e é contra eventuais calibragens no grau de dificuldade do exame. 

transporte coletivo

Prefeita contrapõe Consórcio, apresenta recibos de pagamento e diz que greve é ilegal

Adriane disse que Município tem cumprido todas as obrigações contratuais e que já tomou medidas administrativas e judiciais para encerrar a greve

16/12/2025 16h00

Prefeita apresentou comprovantes de pagamento ao Consórcio Guaicurus

Prefeita apresentou comprovantes de pagamento ao Consórcio Guaicurus Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Contrapondo as declarações do Consórcio Guaicurus, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), que já havia negado estar devendo o concessionário de transporte coletivo, apresentou, nesta terça-feira (16), comprovantes de pagamentos realizados. Adriane também afirmou que a greve dos ônibus é abusiva e que, caso não haja solução em audiência nesta tarde, o problema será resolvido na Justiça.

Conforme reportagem do Correio do Estado, o Consórcio Guaicurus afirma ter dívida de R$ 15,2 milhões, conta que vai de débitos com fornecedores a funcionários. Pela falta de pagamento aos funcionários, a greve foi iniciada nessa segunda-feira (15).

A prefeita disse que todos os repasses devidos ao consórcio estão em dia.

"Todas as verbas que são contratuais, que tem relação do Município com o Consórcio Guaicurus foram feitos os repassos, ou seja, a subvenção de R$ 19 milhões, pagamento de vale-transporte de R$ 16 milhões, o Governo do Estado transferiu R$ 7 milhões, ele fez um acordo de R$ 13 milhões neste ano e R$ 4 milhões ficou para o ano que vem, acordado com o consórcio, então todas as verbas que implicam o Poder Público foram transferidas", disse o secretário municipal de Governo, Ulisses Rocha.

"O que existe é o Consórcio discutindo na Justiça um reequilíbrio da tarifa, aí ele aponta que há uma distorção de x milhões de reais, que isso está sendo apurado e discutido. Ele [consórcio] quer que o município aumente o preço da tarifa técnica para ele poder receber mais valores, essa é a discussão. Então não tem cadê o dinheiro, o dinheiro foi pago. Se o dinheiro foi repassado para funcionários e tem funcionários sem receber, o que a prefeitura pode fazer diante disso?", acrescentou.

Conforme os documentos apresentados pela prefeita, neste mês foram pagos R$ 3.005.705,19 líquidos ao Consórcio Guaicurus.

Além disso, com relação às subvenções das gratuidades do vale-transporte, de janeiro a dezembro foram repassados mais de R$ 19,5 milhões ao concessionário pela prefeitura, além de mais R$ 7,3 milhões pelo Governo do Estado.

A subvenção das gratuidades são referentes aos estudantes da Rede Pública municipal e estadual, pessoas com deficiência (PCD) e idosos.

"Além das gratuidades, o Município aporta também o vale-transporte dos nossos servidores, que são adquiridos e utilizados pelos servidores do município e, rigorosamente está em dia esse repasse. As questões judiciais serão discutidas na justiça, dentro da legalidade e da realidade, tanto do Consórcio como do Município", disse a prefeita.

Adriane disse ainda que, além das gratuidades, o Consórcio Guaicurus recebe dinheiro de pessoas que utilizam o transporte coletivo e pagam por ele e questionou ainda onde o Consórcio Guaicurus estaria investindo o dinheiro.

"O dinheiro que é a responsabilidade do Município foi pago e, se o Município está rigorosamente em dia, a empresa também teria que estar rigorosamente em dia com os pagamentos dos seus funcionários", disse.

Por fim, a prefeita disse que há um processo em andamento na Justiça do Trabalho e que uma audiência a ser realizada nesta tarde pode por um fim na greve, que ela classifica como ilegal, pois houve a paralisação total dos ônibus.

Greve

A greve dos motoristas foi deflagrada nessa segunda-feira, ocasionada pelo não pagamento do salário dos funcionários do Consórcio Guaicurus, que deveria ter sido depositado no quinto dia útil do mês. Outro motivador é o anúncio das empresas do consórcio de que também não devem honrar o pagamento do 13º salário, que deve ser depositado até o dia 20 deste mês.

O Consórcio Guaicurus afirma que o não pagamento salarial se deve à dívida do poder público com a concessionária. Conforme o grupo de empresas, não teriam sido pagos valores referente ao subsídio das gratuidades e do vale-transporte dos servidores, que totalizaria R$ 13,2 milhões.

A informação, no entanto, é negada tanto pela Prefeitura de Campo Grande quanto pelo governo do Estado, que também contribui com o subsídio.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou, em decisão judicial, que 70% dos motoristas trabalhem durante a paralisação, por se tratar de um serviço essencial de transporte coletivo urbano.

O valor da multa diária era de R$ 20 mil, mas, após nova decisão do Desembargador Federal do Trabalho, César Palumbo, subiu para R$ 100 mil.

Ele exige que os motoristas cumpram com urgência a decisão, que tem caráter de mandado judicial.

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Vestibular UFGD: gabarito preliminar será divulgado nesta quarta-feira (17)

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

16/12/2025 15h45

Foto: Divulgação

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulga nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital. 

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

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