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Com proibição em MS, conheça opções para substituir murta

Amantes de plantas que exalam perfumes tem outras opções de cultivo sem afetar a produção de citros no Estado

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A lei que proíbe a planta murta em Mato Grosso do Sul foi aprovada, mas enquanto a medida de extermínio não é regulamentada, a planta está sendo substituída aos poucos pela população. 

Essa espécie de dama-da-noite, é hospedeira da bactéria causadora da doença dos citros, "denominada huanglongbing (HLB), que é uma das doenças mais graves e destrutivas da citricultura mundial, tendo em vista que ataca todos os tipos de citros e que, até o momento, não existe tratamento curativo para as plantas doentes".

Comumente usada como “cercas vivas” a planta natural da região asiática compõe atualmente o top 3 de espécies com essa finalidade de cobrir muros e trazer privacidade. De acordo com o mestre em biologia vegetal, Luan Hernandez, a "murta" pode ser substituída esteticamente pelas seguintes plantas: 

  • Tumbérgia Arbustiva 

Cerca-viva de Tumbérgia Arbustiva

Muito usada em jardins e cercas vivas, a tumbérgia arbustiva é uma planta de origem africana de porte médio e que produz flores compactas na cor azul com o centro amarelo. Esse arbusto pode ser cultivado em diversos climas, sendo assim uma planta muito versátil para decoração de casas e jardins.

Entre suas principais vantagens estão: 

  • Essa planta pode ser plantada em solo ou em vasos
  • É excelente para formação de cercas vivas e renques junto a muros.
  • Recomenda-se podas de formação
  • Seu aspecto mais compacto é obtido em pleno sol
  • Se desenvolve bem em meia sombra ou sol pleno
  • Seu clico de vida é perene
  • Pode chegar entre 1,8 metros a 2,4 metros 

 

  • Podocarpo (pinheiro de Buda) 

Mudas do famoso "pinheiro de Buda"

O Podocarpo (Podocarpus macrophyllus), originário da Ásia e pertencente à família dos pinheiros, é amplamente conhecido como Pinheiro de Buda. Valorizado por sua versatilidade, é frequentemente utilizado em cercas vivas e muros vegetais, além de ser uma excelente opção ornamental em jardineiras e vasos isolados. 

Entre suas principais vantagens estão: 

  • Adequado para cercas vivas de diferentes alturas;  
  • Não perde folhas, tornando-se ideal para áreas próximas a piscinas;  
  • Crescimento rápido e vigoroso;  
  • Alta resistência a diversas condições climáticas;  
  • Proporciona um excelente fechamento visual.  

Sua capacidade de adaptação e facilidade de poda fazem dele uma escolha prática e elegante para diversos projetos paisagísticos.

  • Escova-de-garrafa

A Escova-de-garrafa é o nome popular dado às plantas do gênero Callistemon, que compreende 34 espécies

Escova de Garrafa 

catalogadas, a maioria delas nativa da Austrália. Essas plantas apresentam porte arbustivo ou de arvoreta, podendo atingir entre 3 e 7 metros de altura. Suas folhas, geralmente pequenas, têm formato lanceolado a linear, são verdes, perenes, aromáticas e sésseis, adquirindo uma tonalidade bronzeada com o tempo.

O verdadeiro destaque da escova-de-garrafa está em suas inflorescências, que possuem um formato cilíndrico e são formadas por inúmeros estames longos e coloridos. Essas flores, que surgem esparsamente ao longo do ano e em maior abundância na primavera, são altamente atrativas para beija-flores. No verão, as flores dão lugar a frutos pequenos, lenhosos e fortemente aderidos aos ramos.

Um aspecto curioso dessa planta é seu peculiar mecanismo de dispersão de sementes. Os frutos lenhosos retêm as sementes por longos períodos, liberando-as somente quando as condições ambientais são ideais, como após um incêndio. Esse mecanismo é uma adaptação ao ambiente australiano, onde incêndios florestais fazem parte do ciclo natural de renovação da paisagem.

  • Ipê-Mirim

Ipê-mirim

Essa espécie é perene, o que significa que possui grande durabilidade. Suas vibrantes flores amarelas, que lembram as do ipê-amarelo, desabrocham intensamente durante os meses mais quentes e podem persistir até o outono. Além de sua beleza exuberante, essas flores exalam um perfume suave e são altamente melíferas, atraindo borboletas, beija-flores e abelhas.

  • Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical;
  • Origem: América do Norte, América do Sul, Estados Unidos, México;
  • Altura: 3.0 a 3.6 metros;
  • Luminosidade: Sol Pleno;
  • Ciclo de Vida: Perene.

Aroma

Em relação ao cheiro, o professor do Instituto de Biociências da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Flávio Macedo explica que a murta, ela foi muito usada na arborização porque ela é uma árvore pequena, é uma árvore fácil de fazer muda, é uma árvore perene, ela não perde as suas folhas no inverno.

"A murta é uma árvore pequena que você pode plantar embaixo de fiação elétrica, pode fazer podas facilmente nela, que ela não dá cupim e assim por diante. Então, as raízes dela também não são agressivas para a calçada, ela tem várias características muito interessantes para a arborização urbana. No entanto, ela gera muito problema, especialmente porque é uma espécie exótica, realmente ela com o tempo vai ser substituída".

Flávio ainda ressalta que apesar de existirem outras plantas com cheiro marcante, nenhuma pode ser comparada com o cheiro único da murta. Entre as plantas citadas estão: 

  • Dama-da-noite

Dama-da-noite (Cestrum nocturnum)

A dama-da-noite (Cestrum nocturnum) é um arbusto semi-lenhoso, de caule ereto e ramificado, conhecido por suas belas e perfumadas flores que desabrocham durante a primavera e o verão. Apesar do nome, é importante não confundi-la com o cacto dama-da-noite (Epiphyllum oxypetalum), que se destaca por produzir apenas uma flor. A dama-da-noite é uma planta vigorosa e de rápido crescimento.

Originário das Antilhas, este arbusto pertence à família das solanáceas, a mesma do tomate. Seu nome é inspirado em seus hábitos noturnos e, assim como uma estrela cadente, a planta é associada a desejos. As flores se abrem ao cair da noite, e há quem acredite que, durante a época de floração, suas pétalas brancas têm o poder de realizar desejos.

  • Aroeira-pimenta

Aroeira-pimenta

A Aroeira Pimenteira é uma planta pioneira, frequentemente encontrada em margens de rios, córregos e várzeas, mas também capaz de prosperar em terrenos secos e pobres. Seus frutos são pequenas drupas globosas de cor vermelho-brilhante, muito apreciadas pela avifauna e amplamente utilizadas como condimento na culinária.

Espécies nativas como a Aroeira Pimenteira são altamente recomendadas para projetos de reflorestamento, preservação ambiental, arborização urbana, paisagismo e até plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, consiste na recuperação de áreas degradadas, seja por ação humana, por fenômenos naturais ou pela passagem do tempo.

No caso de arborização urbana ou paisagismo, é fundamental considerar o espaço disponível para o plantio, evitando problemas como interferência na fiação elétrica ou danos às calçadas.

  • Balsámo

Bálsamo

O bálsamo (Sedum dendroideum), originário das Antilhas, é uma planta suculenta de até 60 cm de altura, com folhas brilhantes que enriquecem qualquer jardim. Além de suas características ornamentais, a planta possui propriedades medicinais, sendo utilizada como anti-inflamatório e cicatrizante. No entanto, especialistas alertam: antes de usar medicinalmente, consulte um profissional de saúde.  

  • Local de plantio: Prefere sol pleno, mas também se adapta à meia-sombra. Pode ser cultivado em vasos ou jardineiras com furos para evitar encharcamento.  
  • Substrato: Use um substrato poroso, de baixa densidade, para garantir a drenagem da água.  
  • Regas: Devem ser espaçadas para evitar o excesso de umidade, que pode causar apodrecimento das raízes e infestações fúngicas.  
  • Adubação: Reforce a nutrição com adubação orgânica de 3 a 4 vezes ao ano, complementada por adubos minerais de liberação lenta, seguindo as orientações do fabricante.  

Com esses cuidados simples, o bálsamo pode prosperar e oferecer beleza e funcionalidade ao seu jardim.

Murta proibida

Iagro-MS

Essa novela da novela da proibição em Mato Grosso do Sul começou há cerca de quatro meses, após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) listar MS como com registro de ocorrência da chamada doença dos citros. 

Após isso, deputados estaduais aprovaram um projeto de lei que proibia o plantio; comércio; transporte e produção de murta em MS, seguindo onda proibitiva que atingiu várias cidades Estado brasileiros, devido ao potencial destrutivo da hospedeira da doença. 

Com a sanção pelas mãos do governador Eduardo Riedel saindo no fim de agosto, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) ficariam encarregadas de uma série de "próximos passos". 

Seriam funções da Pasta: 

  • Fiscalizar e elaborar um plano de supressão e erradicação da murta em áreas próximas ao cultivo de citrícolas (com substituição por outra);
     
  • Celebrar convênio de cooperação com outros órgãos para conscientizar a população;
     
  • Gestão e operacionalização das medidas necessárias para o cumprimento do plano de supressão e de erradicação de todas as árvores da espécie exótica murta.

Além disso, a Semadesc pode impor condenação, apreensão e destruição da planta, bem como multar de acordo com a quantia em Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul (UFERMS). 

Caso o infrator seja primário, a pena pode ser convertida em medida socioeducativa com participação em um seminário. 

Setor em desenvolvimento

Resultados do MS Day Internacional em Nova Iorque, feito em maio deste ano, Mato Grosso do Sul tem confirmado a posição de "nova cinturão citrícola" do Brasil, diversificando sua base produtiva e trazendo investimentos para o Estado. 

Como divulgado recentemente pelo Governo do Estado, um desses investimentos somam R$1,2 bilhão, confirmado por representantes da empresa Cambuhy Agropecuária (Grupo Moreira Salles) na data de ontem (05). 

O plantio de laranja na área de Ribas do Rio Pardo, perto de Água Clara, tem investimento previsto ao longo de quatro anos em busca da meta de colher 9 milhões de caixas. 

Conforme o diretor-geral da Cambuhy Agropecuária, Alexandre Tachibana, que traz o negócio de São Paulo para Mato Grosso do Sul, a previsão é que o empreendimento movimente 3,6 mil empregos diretos e indiretos.

Não somente esse empreendimento, como o também gigante do setor, Grupo Cutrale, anunciou em abril deste ano o investimento de R$ 500 milhões para o plantio de 5 mil hectares de laranja em Mato Grosso do Sul. 

Considerada líder em exportações no País, a plantação às margens da rodovia BR-060, na fazenda Aracoara, que fica divisa entre Sidrolândia e Campo Grande, a empresa já previa o plantio de 1.730 milhão de pés de laranja. 

No mesmo mês, Paranaíba recebeu a intenção de plantio de 1.500 hectares do Grupo Junqueira Rodas, que já tinha à época mais 2,5 mil ha previstos para o segundo semestre em Naviraí. 

Titular da Semadesc, como bem esclarece Jaime Verruck, a doença bacteriana conhecida como "greening", que afeta a produtividade, fez muitas empresas migrarem de São Paulo para Mato Grosso do Sul. 

“A citricultura vai bem nas áreas mais arenosas, com menor teor de argila e isso é importante. Como a laranja está vindo com sistemas de irrigação, nós temos aí uma perspectiva de investimentos altos, mas com alta produtividade. Além do clima, solo e áreas disponíveis, notamos em especial a migração de produção de laranjas de São Paulo para MS em função da doença”, explicou.

**(Colaborou Laura Brasil e Leo Ribeiro)

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sem transporte coletivo

Donos de ônibus atribuem greve a dívida de R$ 39 milhões da prefeitura

Consórcio Guaicurus afirmou que os salários dos motoristas só serão pagos caso o poder público repasse o valor

15/12/2025 10h15

Garagens amanheceram cheias de ônibus

Garagens amanheceram cheias de ônibus MARCELO VICTOR

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Campo Grande está sem ônibus nesta segunda-feira (15). Terminais amanheceram fechados, pontos vazios e garagens cheias. Os motoristas estão em greve por tempo indeterminado. Está é a segunda vez no ano que o transporte coletivo para na Capital.

A greve ocorre por falta de pagamento: os motoristas do Consórcio Guaicurus estão sem salário há 10 dias. Com isso, reivindicam por:

  • Pagamento do 5º dia útil, que deveria ter sido depositado em 5 de dezembro – foi depositado apenas 50% - está atrasado
  • Pagamento da segunda parcela do 13º salário – vai vencer em 20 de dezembro
  • Pagamento do vale (adiantamento) – vai vencer em 20 de dezembro

O Consórcio Guaicurus, prestador do serviço de transporte coletivo urbano em Campo Grande (MS), afirmou que está sem dinheiro para pagar a folha salarial, 13º salário e custos operacionais básicos (combustível, manutenção da frota e encargos).

De acordo com o Consórcio, a Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) deve R$ 39 milhões à empresa desde 2022 e que os salários dos motoristas só serão pagos caso o poder público repasse o valor.

“O atraso e o pagamento parcial não decorrem de má gestão, mas sim da inadimplência reiterada do Município de Campo Grande/MS no repasse do subsídio financeiro contratualmente instituído no quarto termo aditivo previsto. O valor devido pelo Poder Concedente, apenas no período compreendido desde 2022, quando foi designada a tarifa técnica no quarto termo aditivo do contrato de concessão, já soma um subsídio superior a R$ 39 milhões ainda não repassados ao Consórcio. A dificuldade financeira é uma consequência direta da quebra do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão pelo Poder Concedente. O pagamento da complementação do salário de novembro, do adiantamento de dezembro de 2025 (vencível em 20/12/2025) e da segunda parcela do 13º salário está condicionado à regularização desses repasses públicos”, explicou o Consórcio Guaicurus por meio de nota enviada à imprensa.

O diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, Themis Oliveira, detalhou o montante de R$ 39 milhões devido pela prefeitura.

“A tarifa técnica é a que a prefeitura tem que pagar a diferença de uma para a outra, é uma maneira da prefeitura decidir ‘olha, eu quero que a população só pague tanto, o resto eu pago’. O quarto termo aditivo coloca que a prefeitura tem que todo mês, via as agências, aferir esse valor e informar a prefeitura para que ela pague esse valor. As agências nunca fizeram esse cálculo, porque na hora que ela conclui o cálculo, a prefeitura passa a dever, então elas nunca fizeram. Nós estamos desde 2022 com uma tarifa pública aqui, uma técnica aqui e sem receber essa diferença. Só nos últimos 12 meses, essa diferença já dá R$ 8,5 milhões. Se eu levar desde o começo de 2022, esse valor chega em R$ 39 milhões”, explicou o diretor-presidente.

“Além disso, eu estou com hoje R$ 4.874.000,00 em aberto do transporte dos alunos. Hoje, de 3 milhões e 200 mil passageiros, mais ou menos, que andam por meio dos ônibus, 1 milhão é gratuidade. Um milhão andando de graça e eu recebo só um pedacinho disso. A maioria desses 1 milhão que anda por mês eu não estou recebendo e isso está quebrando a economia do Consórcio. Então, agora, chegou num ponto que nós não conseguimos recursos para pagar, nós estamos devendo fornecedor, estamos devendo banco, E não conseguimos os recursos para pagar 100% da folha, pagamos 50% da folha", complementou.

 O Correio do Estado entrou em contato com a PMCG pessoalmente e via e-mail, mas, até o fechamento desta reportagem, não foi respondido. O espaço segue aberto para resposta.

GREVE POR TEMPO INDETERMINADO

Campo Grande amanheceu sem ônibus nesta segunda-feira (15). Esta é a segunda vez no ano em que o transporte coletivo para na Capital.

Os terminais Morenão, Julio de Castilho, Bandeirantes, Nova Bahia, Moreninhas, Aero Rancho, Guaicurus, General Osório e Hércules Maymone amanheceram fechados sem nenhuma "alma viva". Em contrapartida, as garagens amanheceram lotadas de ônibus estacionados. 

O transporte coletivo está em greve por tempo indeterminado e deixou usuários “na mão” em pleno início de semana. A greve foi alertada antecipadamente, estava prevista e não pegou passageiros de surpresa.

As pessoas que dependem do transporte coletivo tiveram que recorrer a caronas, transporte por aplicativo, táxi ou bicicleta para chegar ao trabalho na manhã desta segunda-feira (15). A greve ocorre por falta de pagamento.

DECISÃO JUDICIAL

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou, em decisão judicial, que 70% dos motoristas trabalhem durante a paralisação, sob multa diária de R$ 20 mil.

A decisão foi desrespeitada, pois 100% dos motoristas estão em casa e declararam greve nesta segunda-feira (15).

Desembargador Federal do Trabalho, César Palumbo, intimou o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano para que cumpra com urgência a decisão judicial em questão.

Audiência de conciliação, entre TRT e sindicato, será realizada nesta terça-feira (16), às 15h45min, na sede no tribunal.

Veja a decisão judicial na íntegra:

Garagens amanheceram cheias de ônibus

INTERIOR

Anel Viário amanhece fechado após retomada de protestos em MS

Novo bloqueio parcial da rodovia MS-156 foi retomado ontem (14) em Dourados

15/12/2025 10h05

Carros de passeio e automóveis mais leves podem desviar ainda na Planacon, já veículos de carga devem retornar pela BR-163

Carros de passeio e automóveis mais leves podem desviar ainda na Planacon, já veículos de carga devem retornar pela BR-163 Reprodução/DouradosNews/ClaraMedeiros

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Após uma breve liberação do trecho entre o fim da tarde de sexta-feira (12), um novo bloqueio parcial da rodovia MS-156 foi retomado ontem (14) em Dourados, com a interrupção em protesto mantendo a via fechada ainda nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (15). 

Carros de passeio e automóveis mais leves podem desviar ainda na Planacon, já veículos de carga devem retornar pela BR-163Trecho perto do Auto Posto Litro foi bloqueado e exige desvio. Reproduçção

O cuidado dos motoristas que trafegam pela rodovia precisou ser redobrado ainda no domingo (14), como bem acompanha o portal local Dourados News, quando um trecho do Anel Viário voltou a ser parcialmente interditado por indígenas em protesto. 

Nas proximidades do posto de gasolina Litro, em trecho que fica localizado próximo à Avenida Guaicurus, os indígenas reacenderam o protesto para levantar a discussão a respeito do Marco Temporal, após sustentações orais recentes de quatro casos sobre o assunto no Supremo Tribunal Federal (STF).

Além desse motivo, a retomada dos bloqueios colocou na lista de pautas a situação envolvendo Magno de Souza, preso desde a tarde de sábado (13), acusado de estupro contra uma jovem de 21 anos em um caso que segue em sigilo. Sem a liberação do ex-candidato a governador, as lideranças pautaram o tema entre as reivindicações. 

Desvio

Importante reforçar a presença constante da Polícia Militar Rodoviária (BPMRv) durante todo o momento, empregada tanto para sinalização e monitoramento da situação, mas também com orientações aos motoristas, já que opcionalmente pode ser preferível seguir por caminhos que desviem do trecho em protesto. 

Ou seja, quem segue pela MS-156 em motocicletas ou qualquer veículo mais leve, pode optar por realizar o desvio ainda pela Planacon, ao invés de contornar pela direita e seguir pela rodovia. 

Em outras palavras, no trecho próximo à construtora é possível cortar em direção ao centro da cidade e, só depois, entrar no acesso da BR-163 ou mesmo seguir na MS-156, em trecho que vai de Itaporã a Dourados e segue com fluxo normal. 

Diferente dos carros menos, os veículos de carga e caminhões estão sendo orientados a retornar para a BR-163, de pode-se seguir rumo ao sul do Estado, em direção a Ponta Porã, Naviraí e para o Paraná, por exemplo. 

Mesmo que os bloqueios tenham começado na quinta-feira (11), logo na primeira noite de protestos houve uma liberação para a passagem de carretas, o que demonstra a colaboração dos manifestantes. 

Reivindica a posse de uma área de retomada onde, atualmente, vivem aproximadamente 300 famílias, o pedido por essa faixa de terra vêm sendo feito há quase uma década. 

 

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