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Como deixar sua casa mais fresca no calor sem fazer reforma

Como deixar sua casa mais fresca no calor sem fazer reforma

TERRA

17/02/2014 - 00h00
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Com as temperaturas cada vez mais altas e os níveis de reservatórios de água cada vez mais baixos, truques caseiros para se refrescar e refrescar o ambiente podem ser a melhor opção para sobreviver a um dos verões mais tórridos dos últimos tempos.

Troque as lâmpadas
Se a sensação térmica já é a de porco no rolete, por que deixar o ambiente ainda mais quente? Para produzir luz, as lâmpadas incandescentes, o nome já diz, produzem também calor. Substitua-as por modelos fluorescentes ou de LED – são mais caras, mas consomem menos energia e duram mais tempo.

Tecidos leves
Se o revestimento do sofá ou da poltrona é quente, como veludo, ou não absorve o suor, como o couro, o ideal é cobri-lo com uma capa ou manta feita de material mais leve e agradável ao tato, como o algodão ou seda.

Tudo branco
Paredes e cortinas brancas mais refletem do que absorvem luz. Sozinhas, não refrescam o ambiente, mas ao menos evitam que ele esquente ainda mais.

Barre a luz
O ideal é que as cortinas sejam leves e vazadas, para que a tão esperada brisinha entre mais facilmente.

Nos cômodos em que o sol incide diretamente, feche o blecaute. O ideal é que a parte virada para fora seja branca, assim, a luz não é absorvida na forma de calor. Outra solução é colar uma película reflexiva no vidro, como as usadas nos carros. O sol bate e volta.

Para locais sem insolação direta, uma estratégia para refrescar o ambiente é deixar o vento que vem do exterior mais fresco. Para isso, basta prender um lençol claro e úmido na janela e mantê-la aberta. Ao passar pelo lençol, o ar quente é resfriado.

Ventiladores
Os ventiladores não esfriam o ambiente, mas fazem circular o ar. Ao anoitecer, quando a temperatura externa costuma ser menor que a interna, o aparelho pode ser colocado de frente para a janela, com a parte dianteira apontada para o lado de fora. “Assim, ele empurra o ar quente para fora e traz o ar mais frio para dentro”, explica arquiteto e paisagista Marcelo Faisal.

Achou pouco? Na falta de um ar-condicionado, o jeito então é “turbinar” o ventilador. Deixe-o voltado para as pessoas e ponha uma tigela com gelo ou uma garrafa d’água na frente dele. O vento vai difundir o ar gelado. Cuidado para que o gelo não entre em contato com o fio.

Espelho d’água
Espalhar bacias d’água pela casa funciona de verdade. A água evapora, deixa o ar mais úmido e torna a respiração mais confortável. Elas podem ficar embaixo da cama, para evitar acidentes. Troque a água diariamente – não vai querer transformá-las em criadouro do mosquito da dengue, né?

Uma opção mais bonita às bacias d’água são as fontes. A maioria delas funciona com eletricidade e não há necessidade de instalação, basta comprar e ligar. “Pequenas fontes d’água refrescam o ambiente, criando um microclima mais agradável. Além disso, elas promovem o relaxamento”, afirma Faisal.

Óleos essenciais
Alguns aromas trazem a sensação de frescor. A paisagista Marizeth Estrela, especializada em jardinagem orgânica e Feng Shui, recomenda óleos ou essências de limão, eucalipto ou menta. “Não pode colocar óleo essencial na fonte, porque isso trava a bomba. Mas pode-se acrescentar algumas gotas à água e passar um pano úmido no chão. Ou misturar à água e colocar em um vasilhame com spray, como aqueles usados para passar roupas, e borrifar no ar algumas vezes por dia.”

Cantinho verde
Plantas dentro de casa também ajudam a baixar a temperatura. “Conforme você rega a planta, ela transpira o excesso d’água, o que sobra depois da fotossíntese. Quando há várias plantas juntas, o ambiente fica mais fresco”, explica a paisagista.

Funciona tanto com vasos distribuídos pela casa quanto concentrados num único canto. Se o morador optar por fazer a “área verde” perto da janela, deve escolher plantas que gostam de muita luz, como orquídea, fícus, ráfis, espada-de-são-jorge, filodendro, lírio da paz, samambaia e dracena.

Outra opção é usar plantas que vivem apenas com água (sem terra), como o singônio. Preencha o vaso com pedrinhas, como ametista ou argila expandida. Para ficar ainda mais bonito, recorra a um gel especial para jardinagem, que vem em várias cores. Ele permite a evaporação da água, mas impede que sejam formados criadouros do mosquito da dengue.

Gele a cama
Nos verões tradicionais, a brisa noturna ajudava a acalentar o sono. Mas, desta vez, mesmo esse ventinho tem rareado. Para deixar a cama mais confortável, prefira lençóis e fronhas com 100% algodão. Cobrir-se com toalha molhada ou fazer compressas com gelo artificial pode provocar resfriados. Melhor é congelar por duas horas uma porção de arroz dentro de uma meia de algodão e colocá-la entre os lençóis. O arroz retém o frio por bastante tempo e não molha o colchão.

Cidades

Cadela Laika encontra corpo de idoso que desapareceu em Campo Grande

O idoso Joaquim Gonzales, que sofria de Alzheimer, foi localizado sem vida na tarde desta terça-feira (14), no Jardim Itamaracá

14/01/2025 18h00

Reprodução Redes Sociais

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O idoso Joaquim Gonzales, de 78 anos, natural da Espanha, que desapareceu no último domingo (12), foi encontrado morto na tarde desta terça-feira (14), nas proximidades do pontilhão do Jardim Itamaracá, em Campo Grande.

A vítima, que sofria de Alzheimer, estava desaparecida desde domingo, segundo relatos de familiares. De acordo com eles, Joaquim deixou a residência de madrugada. O corpo foi encontrado com o auxílio da cachorra Laika, do Corpo de Bombeiros.

Imagens de câmeras de segurança ajudaram a orientar as buscas. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, Joaquim foi identificado nas gravações, e a partir disso, os militares delimitaram um perímetro de buscas.

Na região, que possui mata, foram localizados próximos a uma estrada de terra o chinelo, o boné e até um cinto que pertenciam ao idoso.

O trabalho da cachorra Laika foi fundamental para encontrar o local onde o corpo de Joaquim estava. Após a localização, os militares confirmaram que se tratava do desaparecido.

Equipamentos como drones com sensor de calor também foram utilizados durante as buscas. Durante todo o processo, familiares permaneceram mobilizados, espalhando cartazes pela cidade em busca de Joaquim.

Cadela que auxiliou nos resgates

A cadela de busca Laika do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMS), que atua ao lado do sargento Thiago Kalunga, levou poucos minutos para localizar o corpo da vítima. Em outubro de 2023 recebeu a Certificação Nacional de Cães de Busca e Resgate.

Laika, que é da raça pastor holandês, foi aprovada na prova de ‘busca urbana’ realizada nos dias 4 a 6 de outubro durante a 21ª edição do Seminário Nacional de Bombeiros (Senabom), em Gramado no Rio Grande do Sul. 

Além de estar apta para atender todos os municípios de Mato Grosso do Sul, após a certificação nacional, a cadela também está autorizada a atuar em ocorrências em todo o Brasil.

Posteriormente, no dia 13 de maio de 2024, Laika fez parte da  1º equipe especializada em busca e resgate juntamente com outros cães e militares do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul para auxiliar no resgate das vítimas na tragédia que assolou o Rio Grande do Sul. A equipe do Estado atuou no município de Encantado.

 A equipe formada pelo sargento Thiago Kalunga e os soldados Jéssica Lopes e Humberto permaneceu em torno de  10 dias atuando nos locais com as estruturas colapsadas pela enchente e inundação.

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Transtorno

Briga na Justiça: passageiros de MS sofreram 1 atraso de voo por dia em 2024

Cenário acarretou em 435 ações judiciais contra empresas aéreas no estado

14/01/2025 17h45

Saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande

Saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande Gerson Oliveira, Correio do Estado

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Os passageiros do setor aéreo em Mato Grosso do Sul sofreram com um número médio de 1 atraso de voo por dia em 2024. 

Conforme levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), esse cenário acarretou em um total de 435 ações judiciais contra empresas aéreas entre os meses de janeiro e novembro do ano passado no estado.

Os processos foram solicitados principalmente por passageiros, em busca reparação por prejuízos causados pela alteração indevida do horário das viagens.

Apesar de alto, o número de ações judiciais em Mato Grosso do Sul apresentou uma leve queda se comparado com 2023, ano em que registrou 440 processos. Em 2022, o número foi ainda maior, com 520 ações judiciais registradas.

Serviço ineficaz

A principal insatisfação dos consumidores é com a falta de resolução eficaz por parte das companhias aéreas. As buscas dos passageiros na Justiça são de valores financeiros por danos materiais e morais.

Segundo Mayra Sampaio, advogada especializada na área, a decisão de processar está diretamente relacionada à incapacidade das companhias aéreas de resolverem essas questões de forma adequada e em tempo hábil.

"Esse alto número acaba não só impactando esses processos a terem uma rápida solução, mas também o consumidor deve ter seus direitos respeitados, e infelizmente, não é o que tem acontecido por parte das companhias aéreas. Desta forma, talvez esse alto número acabe influenciando as companhias a reverem suas políticas para evitarem esses problemas judiciais", afirma.

Já para Henrique Arzabe, advogado especialista em Direito do Consumidor, o alto número de ações evidencia que, apesar da recuperação do setor aéreo após a pandemia, as companhias aéreas ainda enfrentam desafios para oferecer um serviço eficiente.

“O crescimento de casos pode ser um indicador para que as companhias revejam suas práticas e evitem recorrências judiciais, buscando soluções mais rápidas e eficazes para os consumidores”, conclui.

Atraso vs cancelamento

Ainda confome Arzabe, a diferença entre atraso e cancelamento de voo está na execução do serviço. Nesse sentido, as situações impactam o passageiro de maneira diferente.

“O atraso ocorre quando há uma nova previsão de partida e o voo é realizado, mesmo fora do horário inicial. O cancelamento, geralmente, implica maiores prejuízos para o passageiro, como a perda de compromissos ou diárias de hospedagem, além do transtorno de ter que replanejar toda a viagem”, ressalta.

Brisa Nogueira, advogada especializada em Direito do Consumidor alerta que o tempo de espera é um fator determinante para os direitos do consumidor em casos de atraso de voo.

“Em termos de direito do consumidor em relação ao atraso no voo, nós precisamos pensar quantas horas o consumidor fica ali à disposição da companhia aérea para que seja dada, se for dada, alguma providência. Até duas horas há ali uma pendência de alimentação, especialmente despesas com água e comida. Excedendo-se quatro horas de espera e havendo a necessidade de pernoite no aeroporto, é necessário que a companhia aérea faça o custeio de hospedagem, bem como transporte de deslocamento e retorno ao aeroporto, sem prejuízo do direito do consumidor de ser alocado no próximo voo, havendo disponibilidade”, afirma.

Registre provas

Vale destacar que é importante o consumidor conhecer seus direitos e ficar preparado para buscar reparação em casos de prejuízos causados por atrasos ou cancelamento de voo.

Nesse sentido, ao sentir-se lesado, é importante que o passageiro registre o maior número de provas possível, para assim, conseguir reinvindicar reparação jurídica de maneira mais eficaz.

“É muito importante o consumidor constituir a prova. Primeiro, prova do atraso do voo e, também, dos prejuízos. Se a empresa oferecer algum voucher, é importante registrar isso. Principalmente, se a empresa não o ofereceu, é fundamental ter a prova de que, por exemplo, o atraso gerou outro tipo de prejuízo, como a perda de uma diária de hotel ou reserva de carro. Relembrando que, a partir de quatro horas de atraso injustificado, é devido dano moral ao consumidor”, destaca Brisa Nogueira.

Por fim, o advogado Henrique Arzabe o consumidor não deve pensar duas vezes quando for buscar reparação caso se sinta prejudicado.

“As companhias aéreas têm a obrigação de oferecer um serviço adequado e de prestar assistência, independentemente do motivo do atraso ou cancelamento. Até porque, pequenos atrasos podem causar prejuízos significativos para o cliente, como perder uma conexão ou uma reserva. Por isso, documentar tudo é essencial para garantir que seus direitos sejam respeitados”, conclui.

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