Cidades

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Cozinheiro sobrevive após ficar dois dias preso no fundo do mar

Cozinheiro sobrevive após ficar dois dias preso no fundo do mar

regiaonoroeste.com

15/06/2013 - 04h00
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Um cozinheiro nigeriano de 29 anos foi resgatado por mergulhadores sul-africanos, depois de ficar dois dias debaixo da água, a temperaturas congelantes.

Nesse período, ele conseguiu respirar em uma bolha de ar que se formou entre um banheiro e um dormitório, depois que a embarcação onde estava afundou no Oceâno Atlântico, a 30 quilômetros da Costa da Nigéria.

Harrison Okene tinha certeza de que iria morrer, quando ouviu o som de alguém martelando o barco e procurou fazer barulho para chamar a atenção. Os mergulhadores, que procuravam pelas vítimas do naufrágio, lhe deram uma máscara de oxigênio e um traje de mergulho.

O cozinheiro conta que enquanto estava no fundo do mar, sentiu muita sede e fome, e rezava para ser encontrado. Das 12 pessoas que estavam a bordo, uma ainda está desaparecida e dez corpos foram resgatados.

As informações são da agência Reuters.

mato grosso do sul

Indígenas do interior de MS são alvos de escuta do Governo Federal

Presença de Ministério dos Povos Originários e Fundação Nacional marcou retorno de corpo à Terra Indígena, onde quatro já morreram desde a década de 80

22/09/2024 16h00

Decisão de

Decisão de "escolta" já vinha sendo cumprida e, após a morte de Nery. o próprio secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública apontou um reforço armado para a região Reprodução/Redes Sociais

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Dias após morte na Terra Indígena Ñanderu Marangatu, o Governo Federal se fez presente no município de Antônio João - distante cerca de 280,9 km da Capital de Mato Grosso do Sul -, para ouvir os povos originários, em data que marcou o retorno do corpo de Nery Ramos da Silva Guarani Kaiowá ao território onde outros três já morreram desde a década de 80. 

Equipes representantes do Governo Federal - do Ministério e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (MPI e Funai) -, ainda neste sábado (21) estiveram na Ñanderu Marangatu, ao lado de integrantes também do Ministério e Defensoria Pública. 

Para marcar a presença, houve ato no ponto em que o Guarani Kaiowá foi morto - ainda na quarta-feira (18) -, com o retorno do corpo ao território indígena, depois dos devidos procedimentos de necrópsia. 

Cabe apontar que esse procedimento foi realizado no município de Dourados - distante cerca de 146,4 km de Antônio João -, pelas mãos de equipes que vieram diretamente de Brasília pela Polícia Federal. 

Ao lado desses policiais federais, também um antropólogo representante do Ministério Público Federal (MPF) acompanhou a necrópsia do Guarani Kaiowá. 

Assessor jurídico do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) regional do Estado, Anderson Santo, detalhou que na Terra Indígena de Antônio João o Governo Federal realizou um procedimento de escuta qualificado dos órgãos públicos. 

Tudo isso em busca de que o Poder Executivo siga tomando providências, que coloquem um fim aos conflitos constantes contra os povos originários sul-mato-grossenses. 

Relembre

Assassinado com tiro na região da cabeça, aos 23 anos, Neri Ramos da Silva Kaiowá, pai de um bebê de 11 meses, se soma a outros três nomes mortos desde a década de 80 nessa mesma Terra Indígena de Antônio João, sendo: 

  • 1983 | Marçal de Souza: morto em casa com 5 tiros, na Aldeia Campestre 
  • 2005 | Dorvalino Rocha: morto com 2 tiros por segurança privado de fazendas da região. 
  • 2015 | Simião Vilhalva: morto com tiro na cabeça durante conflito por terras

Forças policiais da região atuam por decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), designados sob as ordens de garantir o ir e vir dos funcionários e 'proprietários' da Fazenda Barra, desde a rodovia até a sede, num percurso de mais de 10 quilômetros. 

Desde o cair da noite do último dia 17 - que antecedeu o dia do conflito com morte -, registros feitos em Antônio João mostravam veículos de forças policiais, sendo um ônibus da Polícia Militar e um caminhão do Choque, onde o interlocutor responsável pelas imagens inicia dizendo "agora acaba a 'baderna desse povo' aí", confira: 

Importante frisar que, essa decisão de "escolta" já vinha sendo cumprida e, após a morte de Nery Ramos Guarani Kaiowá, o próprio secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública apontou um reforço armado para a região. 

Após a morte, o Governador Eduardo Riedel convocou um "sala de situação" para tratar o que ocorre em Antônio João, onde titular da Sejusp, Antônio Carlos Videira, culpou 'índios paraguaios a serviço do tráfico' pelo acirramento do confronto, destacando uma centena de policiais para apoio. 

Esses 100 homens tratam-se policiais de reforço/recobrimento, que atuam em apoio aqueles que já estão agindo em cumprimento da decisão judicial, que, em tese, busca segurança para a família residente na Família Barra, diz a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). 

 

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Aquidauana

Motorista bate em moto, rompe barreira de proteção de ponte, cai em rio e morre

Motociclista não tinha CNH e apresentou sinais de embriaguez; polícia ainda investiga causa do acidente

22/09/2024 15h45

População deu início ao resgate até que o Corpo de Bombeiros chegasse

População deu início ao resgate até que o Corpo de Bombeiros chegasse Reprodução: Gisele Figueiredo

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O advogado Elcilande Serafin de Souza, de 58 anos, morreu na noite do último sábado (21) após se envolver em um acidente na ponte que liga as cidades de Aquidauana e Anastácio.

Conforme noticiado pela mídia local, testemunhas disseram que o condutor do veículo Chevrolet Blazer se envolveu em um acidente com uma motocicleta Yamaha Fazer 150 e perdeu o controle do veículo, momento em que rompeu a barreira de proteção da ponte e caiu no rio, a uma altura de cerca de 15 metros.

O homem chegou a ser retirado das ferragens e socorrido por pessoas que estavam próximas ao local até a chegada do Corpo de Bombeiros. Ele foi encaminhado em estado grave, em parada cardiorespiratória, para o Hospital Regional de Aquidauana, mas não resistiu e morreu no local.

Já o motociclista, um homem de 25 anos, foi socorrido consciente, com uma fratura no fêmur, e encaminhado a um pronto-socorro. 

A polícia ainda investiga as causas do acidente.  

Álcool, placa adulterada e falta de CNH 

Conforme noticiado pelo portal O Pantaneiro, o motociclista não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e apresentava sinais de embriaguez quando recebeu atendimento médico. Além disso, há relatos de que ele teria colidido com uma placa minutos antes da colisão na ponte, e a arrastado por vários metros. 

A Polícia Militar constatou ainda que a placa da moto era adulterada, já que estava transitando com placa de uma moto de outro modelo. 

O motociclista permanece internado, e precisará passar por uma cirurgia.

População deu início ao resgate até que o Corpo de Bombeiros chegasseFoto: Gisele Figueiredo

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