Cidades

RIO GRANDE DO SUL

CTG de Campo Grande já enviou mais de 180 toneladas de doações para o Rio Grande do Sul

Itens devem ser entregues para mais de 6 municípios afetados pelas enchentes

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Com a ajuda da população sul mato grossense, voluntários já arrecadaram mais de 180 toneladas em 6 carretas para as vítimas das enchentes no estado do Rio Grande do Sul, hoje os pontos de coleta contam com a parceria de mais de cinco transportadoras para que os itens cheguem até os municípios afetados.

Em entrevista ao Correio do Estado, Tales Amaro Maciel, um dos responsáveis pelas arrecadações e proprietário do restaurante Gaucheria, conta que as doações devem ser entregues no interior do estado, como Vale Taquari, Lajeado, Cruzeiro do Sul, Estrela, que Arroio do Meio, Muçum, entre outras.

Desde segunda-feira (6) o CTG Tropeiros da Querência serve como sede para a separação e envio dos itens arrecadados, além disso, são mais de 500 voluntários diariamente. Infelizmente mesmo unidos para uma boa causa, Tales conta que infelizmente vêm sofrendo com perfis fakes na internet e alerta que só possuem um perfil oficial, o @gaucheriacg. 

“Copiaram o nosso Instagram da gaucheria, tivemos que fazer um post colocando que não estamos recebendo dinheiro com outra empresa, porque fizeram um Instagram falso, copiando nossas informações que divulgamos e colocando outras para esse tipo de doação em valor”.

Por enquanto não há data para encerrar as doações e todas elas podem ser feitas nos diversos pontos espalhados pelo município, além do CTG. 

“Conforme vão aparecendo parceiros dispostos a entregar nós estaremos mandando, só hoje foram seis parceiros novos que chegaram, e a todo momento chegam voluntários se oferecendo cada vez mais, inclusive do interior do Estado aqui, não só de Campo Grande, mas do interior principalmente, o pessoal se disponibilizando a mandar. De Dourados mesmo já tivemos duas carretas”, informou o responsável.

Tales também relata que apesar do transporte ser feito apenas via terrestre por enquanto, alguns voluntários também ajudaram com o apoio aéreo, “um médico que estava indo pra lá disponibilizou um avião para mandar medicamentos lá pra região mais próxima ali da Capital, então para acelerar a ajuda nos atendimentos, conseguimos mandar diversos medicamentos”.

Voluntários

Toda ajuda é bem vinda, e na Capital não foi diferente, Wesley tem 25 anos e é morador de Miranda, desde terça-feira (7), se voluntaria na separação e embarcação de itens. Ao Correio do Estado, ele conta como é o dia a dia realizando esse trabalho. 

"É gratificante. gratificante, a gente consegue ter fé e esperança de novo na humanidade, da pra ver que tem muita gente que tem coração bom e a gente tá ajudando. Sair de sua casa, vir aqui, desde de manhã ficar até a noite, sem reclamar, todo mundo lendo. Isso é um certo tipo de gratidão que a gente tem, né?", relatou. 

"Ver a dificuldade que as pessoas estão passando lá no Rio Grande do Sul e saber que a gente pode fazer nem que seja o mínimo pra eles, sabe? Porque o mínimo pra eles, pra gente, às vezes, pode ser muito. Então a gente tá colaborando com o pessoal de lá e a gente tem um pouco de gratidão que tá fazendo isso. A gente faz com muita vontade, com muito amor, com muito carinho, sabe? ", completou.

Para aqueles que assim como o Wesley quiserem se voluntariar na separação de itens, o CTG Farroupilha (Av Pref Heráclito Diniz de Figueiredo, 930 - Monte Castelo) e o CTG Tropeiros da Querência (Rua Miguel Sutil, 445, Vilas Boas) estão de portas abertas. As doações também podem ser entregues nesses respectivos endereços. 

O que doar ? 

No momento os locais pedem como itens primordiais, alimentos de fácil consumo, enlatados, toddynho, bolacha, medicação, suco de caixinha e barras de proteína. É importante lembrar também, que todos os itens devem estar devidamente higienizados na hora da entrega, e prontos para serem utilizados.

TRAGÉDIA

Mãe e três filhos morrem em acidente na BR-060

Filhos eram menina de 10 anos, menino 11 anos e um bebê de 3 meses

07/04/2025 08h07

Veículo que invadiu a pista contrária pegou fogo no matagal às margens da rodovia

Veículo que invadiu a pista contrária pegou fogo no matagal às margens da rodovia DIVULGAÇÃO

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Mãe, de 29 anos, e três filhos, menina  de 10 anos, menino 11 anos e um bebê de 3 meses, morreram em acidente entre dois carros, na noite deste domingo (6), na BR-060, próximo a curva da Estação Guavira, entre Campo Grande e Sidrolândia, a 70 quilômetros da Capital.

Conforme apurado pela reportagem, a mãe, esposo e os três filhos estavam em uma Volkswagen Saveiro sentido Campo Grande-Sidrolândia, quando, um Chevrolet Corsa, que trafegava em alta velocidade e em zigue-zague sentido Sidrolândia-Campo Grande, invadiu a pista contrária e atingiu violentamente a lateral da Saveiro.

Veículo que invadiu a pista contrária pegou fogo no matagal às margens da rodoviaMãe e seus três filhos morreram no acidente; apenas o pai sobreviveu. Foto: divulgação/redes sociais

Em seguida, a Saveiro foi atingida por uma carreta carregada com calcário. O Corsa foi parar no matagal às margens da rodovia e pegou fogo. As chamas formaram uma barricada e espalharam fumaça, prejudicando a visibilidade de motoristas. 

Mãe, Drielle Leite Lopes e os três filhos morreram na hora. O esposo, Oldinei Centurión Saraiva, de 42 anos, foi socorrido com vida e encaminhado ao hospital. A família é residente de Sidrolândia e, conforme apurado pela mídia local, voltava de um passeio.

O motorista do Corsa foi arremessado para fora do veículo, que em seguida pegou fogo. Ele sofreu diversas fraturas e foi levado ao hospital, mas seu estado de saúde não foi divulgado. O condutor da carreta não teve ferimentos.

A via chegou a ficar totalmente interditada por algumas horas. O acidente provocou um congestionamento de aproximadamente 10 quilômetros na rodovia.

Polícia Rodoviária Federal (PRF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Polícia Civil (PCMS), Polícia Científica (perícia) e fenurária estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

As causas e circunstâncias do acidente serão apuradas pelas autoridades competentes.

Veículo que invadiu a pista contrária pegou fogo no matagal às margens da rodovia

* Com informações de SIDRONEWS 

JUSTIÇA FEDERAL

Homem é condenado por transportar 11 toneladas de agrotóxicos proibidos no Brasil

Produtos eram de origem paraguaia e foram apreendidos em Maracaju em 2022; Três anos depois, ele foi condenado pela Justiça Federal

06/04/2025 18h00

Carga ilegal era oriunda do Paraguai e foi apreendida em Maracaju, em 2022

Carga ilegal era oriunda do Paraguai e foi apreendida em Maracaju, em 2022 Foto: Arquivo / DOF

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A 2ª Vara Federal de Dourados condenou um homem a dois anos e oito meses de prisão, além do pagamento de multa, por transportar 11 toneladas de agrotóxicos que tem comercialização proibida no Brasil e por realizar atividade clandestina de telecomunicação.

A apreensão ocorreu no dia 18 de janeiro de 2022, quando policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), durante patrulhamento nas imediações de Maracaju, abordaram um caminhão que estava estacionado em frente a uma empresa de Silo.

O motorista demonstrou nervosismo e respostas desconexas, levantando a suspeita dos policiais, que fizeram uma vistoria no caminhão e constataram que ele estava carregado com 11.030 quilos de agrotóxicos de origem paraguaia, sem documentação comprobatória de regular importação. 

Dentre as marcas estavam Tecnoquat, Only 75 W e Difter Max, que são substâncias nocivas ao meio ambiente e à saúde humana, e cuja importação é proibida por não ter o exigido registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Diante do flagrante, o motorista admitiu que foi contratado para transportar a carga de agrotóxicos, tendo recebido o caminhão já carregado e Ponta Porã em um posto de gasolina e iria levar até um outro posto de gasolina, na saída de Maracajú.

O suspeito disse ainda que receberia R$ 1,5 mil pelo transporte e que  havia um veículo fazendo o trabalho de batedor, sendo feita a comunicação entre eles via rádio.

No veículo, também foi encontrado um rádio transceptor para comunicação com o batedor de estrada. 

Condenação

No julgamento, o réu confessou serem verdadeiros os fatos narrados na denúncia.

O boletim de ocorrência, termo de apresentação e apreensão, laudo forense e depoimento de testemunha comprovaram a autoria e materialidade dos crimes. 

A defesa, em alegações finais, requereu a atipicidade da conduta, e afirmou que o réu confessou o delito.

Assim, pediu a aplicação da pena mínima legal, com a conversão da pena privativa de liberdade em pena restritiva de direitos e o direito de recorrer em liberdade.

O juiz federal Vitor Henrique Fernandez, porém, afirmou que a conduta descrita na denúncia é a de que o acusado concorreu para a importação e transportou agrotóxicos e afastou a tese defensiva de ausência de tipicidade da conduta.

“Tem-se que o conjunto probatório é harmônico e comprova que o acusado com vontade e consciência concorreu para a importação e transportou agrotóxicos sem a observância das determinações legais. Também se utilizou de rádio transceptor para realizar telecomunicações sem autorização”, disse o juiz.

Por se tratar de condenação de primeiro grau, ainda cabe recurso.

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