Cidades

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Demolição de prédio em área central resulta em três prisões

Demolição de prédio em área central resulta em três prisões

Redação

19/03/2010 - 06h10
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A prefeitura da Capital recorreu ontem ao Ministério Público, que acionou a Policia Civil, para impedir o que julgou ser a demolição de um prédio na Avenida Afonso Pena, onde durante muitos anos funcionou um supermercado, uma churrascaria e, mais recentemente, a sede de uma igreja evangélica. Foram presos dois ped rei ros e um mestre de obra que estavam trabalhando, por desobediência à ordem de embargo determinada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur). Na realidade, o prédio está sendo reformado para abrigar uma loja. O prédio, um galpão de 1.200 metros quadrados, que não tem característica arquitetônica mais específica, é um dos 100 imóveis localizados na área central definida pelo Plano Diretor como Zona de Interesse Cultural. Assim como outros prédios antigos, só pode ser reformado ou demolido depois que o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb) liberar um laudo indicando se tem ou não valor histórico. Se tiver, os proprietários ficarão impedidos de fazer qualquer mudança nas suas características arquitetônicas originais. Podem vender ou alugar. Segundo o proprietário do imóvel, Joel Dibo, o prédio foi alugado a um grupo de empresários e está sendo reformado para instalação de uma loja de utilidades domésticas. Ele garante que desconhecia a existência de alguma restrição nem tinha consciência do seu alegado valor cultural. Dibo lamenta o transtorno causado aos inquilinos. “Eu não sabia que havia este impedimento. Fico constrangido de trazer essa dor de cabeça aos inquilinos que assumiram o compromisso de recuperar o prédio, hoje numa situação precária com parte elétrica, hidráulica, forro, tudo está danificado”, admite. Desodiência De acordo com o delegado da Delegacia de Especializada de Crimes Ambientais e Proteção ao Turista (Decat), Fernando Villa de Paula, a ordem de embargo foi dada pela prefeitura na última terça-feira. Os fiscais da Semadur estiveram no local e constataram que os serviços continuaram. A secretaria denunciou ao Ministério Público, que requisitou a presença da polícia. O delegado prendeu os pedreiros Marcelo de Lima Silvestre, de 24 anos, e Ari Nunes Rocha, de 52 anos. Como eles relataram que a ordem de serviço foi dada pelo mestre de obras Neri Crukoski, de 49 anos, este também foi preso. Segundo o delegado, esta foi a primeira vez, nos quatro anos em que esteve à frente da delegacia, que a Depat atendeu a este tipo de ocorrência. “Sabemos que são trabalhadores, e só foram presos pela infração ambiental”, enfatiza. Depois de ouvidos, eles só vão ser colocados em liberdade por decisão judicial, com pagamento de fiança. Procurado pela reportagem para explicar o pedido de prisão dos trabalhadores, o secretário de Meio Ambiente, José Cristaldo, informou, através da secretária, que não poderia atender à reportagem porque estava em reunião, e até o fechamento desta edição não respondeu às ligações.

Economia

Procon de Campo Grande atendeu mais de 2,3 mil consumidores em 2025

Durante o ano, o órgão realizou 822 audiências de conciliação e 486 ações fiscalizatórias através de denúncias no canal 156

21/12/2025 16h30

Procon realizou ações em vários estabelecimentos da Capital

Procon realizou ações em vários estabelecimentos da Capital FOTO: Valdenir Rezende/Arquivo Correio do Estado

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Ao longo de 2025, 2.306 consumidores precisaram acionar o Procon Municipal de Campo Grande para receber desde orientações técnicas até formalização de reclamações. 

O balanço divulgado pelo órgão, ligado à Secretaria de Assistência Social (SAS) apontou que, destes atendimentos, 242 casos foram solucionados diretamente pelas notificações, sem a necessidade de abertura de um processo administrativo. Ao todo, foram realizadas 822 audiências de conciliação.

Através do canal 156, foram recebidas denúncias que resultaram em fiscalizações diretas e 486 ações fiscalizatórias. 

Além disso, foram fiscalizados supermercados, postos de gasolina, distribuidoras de combustível, lojas de suplementos, agências bancárias, óticas, pet shops e todos os shoppings da Capital. 

O superintendente do Procon Municipal, José Costa Neto, destacou que a gestão 2025 focou em equilibrar a fiscalização rigorosa e o empoderamento do consumidor. 

“O balanço de 2025 reflete um Procon cada vez mais presente no dia a dia de Campo Grande. Superamos a marca de 2.300 atendimentos priorizando a agilidade; resolver 242 casos apenas com notificações mostra que as empresas estão mais atentas ao peso do órgão. Mas o nosso maior legado este ano foi a prevenção. Quando monitoramos preços por quatro semanas antes da Black Friday ou levamos palestras de educação financeira aos bairros, estamos dando ao consumidor a ferramenta mais poderosa que existe: a informação. Nossa fiscalização, que percorreu desde os postos de combustível até todos os shoppings da capital, garante que as regras sejam cumpridas, mas é a educação do consumidor que transforma o mercado a longo prazo.”

Ações de fiscalização

O Procon intensificou o monitoramento em estabelecimentos de Campo Grande em datas estratégicas, marcadas por grande movimento. 

Na Black Friday, o órgão acompanhou o comportamento dos preços de 29 produtos em grandes lojas do Centro durante quatro semanas. 

Durante o dia das mães, as ações do Procon orientaram 462 consumidores. No Dia dos Pais, o foco foi no setor de serviços, resultando em visitas técnicas em 12 barbearias por toda a cidade. 

Educação Financeira

O setor de Projetos e Pesquisas do Procon levou 6 palestras orientativas por toda a Campo Grande, com temas cruciais como Educação Financeira e Prevenção de Golpes. 

No total, aproximadamente 500 consumidores participaram das palestras, fortalecendo a cultura do consumo consciente e seguro. 

MATO GROSSO DO SUL

Blitz na MS-164 apreende mais de 150 canetas emagrecedoras dentro de veículo

Mercadorias de origem estrangeira estavam sem comprovação legal de importação

21/12/2025 16h00

Ao todo, 175 canetas emagrecedoras foram encontradas no meio da mercadoria

Ao todo, 175 canetas emagrecedoras foram encontradas no meio da mercadoria Divulgação

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Uma fiscalização de rotina da Polícia Militar Rodoviária (PMR) resultou na apreensão de uma grande carga de produtos de origem estrangeira transportados de forma irregular, na tarde deste sábado (20), em Ponta Porã, região de fronteira com o Paraguai.

De acordo com o portal Dourados News, a ação ocorreu por volta das 12h45, durante uma blitz realizada pela equipe da Base Operacional de Aquidabã, na rodovia MS-164, no km 105, em frente à unidade policial. Durante a abordagem a um veículo de passeio, os policiais encontraram diversos itens sem comprovação legal de importação.

Entre os produtos apreendidos estavam mercadorias dos ramos de perfumaria, farmácia, informática e mecânica. O destaque da ocorrência ficou por conta de 175 canetas emagrecedoras, de uso controlado, sendo 32 unidades de TG 15 mg, 115 unidades de Lipoless 15 mg, 25 unidades de Tirzec 15 mg, além de uma unidade de Lipoless 10 mg, uma de Lipoless 5 mg e duas de Retatrutide Loss.

Diante da irregularidade, o veículo, os produtos e os envolvidos foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal para as providências legais cabíveis.

Segundo a PMR, o valor estimado da mercadoria apreendida é de R$ 142.060, enquanto o veículo foi avaliado em R$ 80.500, totalizando um prejuízo de R$ 223.100 ao crime.

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