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Desmatamento na Amazônia brasileira subiu 467%, alerta ONG Imazon

Desmatamento na Amazônia brasileira subiu 467%, alerta ONG Imazon

terra

18/11/2014 - 07h00
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O desmatamento na Amazônia brasileira aumentou 467% em outubro de 2014 com relação a outubro do ano passado, denunciou nesta segunda-feira a ONG Instituto Imazon, que comparou a área desmatada a mais de 24.000 campos de futebol.

Segundo o Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), da Imazon, o desmatamento nos nove estados amazônicos brasileiros foi de 244 km2. Em outubro do ano passado, a derrubada de árvores somou 43 km2. A SAD realiza suas medições em colaboração com o aplicativo Google Earth.

Sessenta por cento do desmatamento ocorreram em terras privadas ou sob o controle de ocupantes ilegais.

Além disso, entre agosto e outubro de 2014, os três primeiros meses do calendário oficial de medição do desmatamento do novo período, foram derrubados mais de 1.000 quilômetros quadrados de floresta, uma área equivalente à da cidade do Rio de Janeiro.

"Embora os dados não sejam oficiais, o SAD põe em dúvida a eficácia das atuais políticas de prevenção e controle ao desmatamento às vésperas de um evento internacional, que tem como desafio obter compromissos entre os países para reduzir as emissões de gases de efeito estufa", destacou a Imazon em uma nota de imprensa, em alusão à realização da XX Conferência sobre Mudanças Climáticas, que será celebrada em Lima, Peru, entre 1º e 12 de dezembro de 2014.

Para enfrentar o desmatamento da Amazônia, cada vez mais sofisticado, as autoridades brasileiras anunciaram, no começo do mês, a adoção de um novo e refinado sistema de alerta por satélites, assim como uma estratégia mais concentrada no crime organizado.

Após alcançar seu menor nível histórico, o desmatamento na maior floresta tropical do planeta, no período 2012/2013, quando atingiu 5.981 km2 (+29%).

O Brasil conseguiu reduzir o desmatamento, que alcançou 27.000 km2 em 2004, para 4.571 km2 no período 2011/2012, o mínimo histórico.

Os dados oficiais do último período 2013-2014, encerrado em agosto, serão divulgados no final de novembro. Mas dados parciais de detecção por satélite indicam que o desmatamento teria voltado a crescer.

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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