Cidades

DESCAMINHO

DOF apreende R$ 450 mil em produtos de contrabando

Cigarros, celulares, pneus e até robô aspirador foram apreendidos em comboio de sete carros com mercadorias contrabandeadas do Paraguai

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Na última quinta-feira (04), o Departamento de Operações de Fronteira (DOF) realizou uma operação de interceptação de comboio de sete veículos acusados de contrabando e descaminho. Após denúncia, seis homens foram presos, os sete veículos foram apreendidos, junto a mais de R$ 450 mil em produtos contrabandeados.

Em patrulhamento pela MS-164, no distrito de Vista Alegre, em Maracaju, a 159 quilômetros de Campo Grande, os policiais militares receberam informações de que vários veículos estavam na região, carregados de mercadorias ilegais vindas da fronteira com o Paraguai.

Com a informação, os agentes localizaram os automóveis. Entre os sete veículos, dois eram Fiat Uno, dois GM Classic, um GM Celta, uma VW Saveiro e um VW Gol.

Ainda de acordo com as informações, todos carregavam aproximadamente 2 mil pacotes de cigarros contrabandeados guardados no porta-malas de cada carro.

Além dos cigarros, também foram encontrados e apreendidos celulares, pneus, cosméticos e outros eletrônicos, como robô aspirador, ou robô inteligente, que auxilia na limpeza da casa. Todos de maneira irregular e contrabandeados do país vizinho.

Os homens, com idades entre 25 e 41 anos, foram detidos e encaminhados à Delegacia da Polícia Federal de Dourados e à Receita Federal em Ponta-Porã. Assim também foi feito com os materiais, que ao ter o montante avaliado, foi divulgado que ao todo a mercadoria chegou a R$ 458 mil.

No âmbito da Operação Codesul II e também do Programa Protetor das Fronteiras e Divisas, a ação do DOF ocorreu em parceria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), e com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O DOF mantém um canal direto para atendimento, denúncias e reclamações, por meio do telefone: 0800-647-6300, disponível 24 horas por dia.

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INTERIOR

Traficante cruza rota alternativa e acaba preso com 6 toneladas de maconha

Agentes identificaram o que seria um carregamento de portas de madeira, entre as quais foram localizados um grande porção de tabletes de maconha

05/12/2025 11h32

material apreendido foi avaliado em aproximadamente 12 milhões e meio de reais

material apreendido foi avaliado em aproximadamente 12 milhões e meio de reais Reprodução/DOF-MS

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Após tentar cruzar um carregamento traficado por rota alternativa, um motorista de 41 anos foi preso no interior, na região nordeste de Mato Grosso do Sul ontem (04), com seis toneladas de substâncias ilícitas que teriam saído da fronteira do Paraguai e iam rumo ao Rio de Janeiro. 

Esse trabalho, cabe destacar, contou com uma verdadeira "força-tarefa" envolvendo agentes de segurança pública de três Estados na operação integrada, com as seguintes participações. 

  • Departamento de Operações de Fronteira (DOF-MS); 
  • 3º Pelotão de Paraíso das Águas; 
  • Comando de Operações de Divisa (COD)| Polícia Militar de Goiás (PM-GO); 
  • Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) do Paraná; 

Ao todo, segundo informações repassadas pelo Departamento de Operações de Fronteira de Mato Grosso do Sul, a apreensão do caminhão-baú em Paraíso das Águas somou um total de 6.140 quilos de substância análoga à maconha. 

Entenda

Por meio do compartilhamento de informações entre as forças de segurança dos três Estados, um verdadeiro cerco policial foi montado na divisa entre Mato Grosso do Sul e Goiás. 

Mais próximo ao perímetro urbano de Paraíso das Águas, distante aproximadamente 267 quilômetros da Capital de Mato Grosso do Sul, o caminhão-baú em questão foi localizado, sendo dirigido por um homem de 41 anos. 

Esse veículo foi revistado e, durante vistoria, os agentes identificaram o que seria um carregamento de portas de madeira, entre as quais foram localizados uma grande porção de tabletes de maconha, como é possível visualizar no vídeo logo abaixo. 

Sobre o caminho percorrido, o condutor revelou o que seria uma "rota alternativa" já que, preso na região nordeste de MS, o homem confessou que teria pegado o veículo no município de Ponta Porã, cidade fronteiriça com o Paraguai, com o destino sendo o Estado do Rio de Janeiro. 

Ou seja, ao invés de cruzar a região sul de MS, passando por trechos de fronteira entre Paraná e São Paulo até chegar no Rio - como outras toneladas traficadas e apreendidas neste ano -, esse condutor em questão teria subido todo o Mato Grosso do Sul rumo à fronteira com Goiás, "contornando" assim o Estado paulista.

Com o material apreendido avaliado em aproximadamente 12 milhões e meio de reais, o indivíduo receberia cerca de R$40 mil para traficar a substância no trecho, com todo o carregamento agora apreendido e levado até a sede da Delegacia da Polícia Civil de Paraíso das Águas.

Importante frisar que, há um canal direto com o cidadão mantido pelo DOF, que pode ser usado para reclamações mas também inclusive fazer denúncias, funcionando 24 horas por dia no telefone: 0800-647-6300. 
 

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terceirização

Saúde exclui 4 das 8 ONGs interessadas no hospital de Ponta Porã

Instituto que firmou contrato emergencial de R$ 7,88 milhões mensais é um dos que seguem na disputa para assumir o hospital por cinco anos

05/12/2025 10h01

Licitação para contratar instituição para administrar o hospital de Ponta Porã precisa ser concluída até o começo de fevereiro de 2026

Licitação para contratar instituição para administrar o hospital de Ponta Porã precisa ser concluída até o começo de fevereiro de 2026

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No mesmo dia em que realizou o leilão que teve como ganhadora a megaconstrutora paulista Construcap para administrar o Hospital Regional de Campo Grande por 30 anos, nesta quinta-feira (4), a Secretaria de Estado de Saúde desclassificou quatro das oito organizações sociais que haviam mostrado interesse em administrar o Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, de Ponta Porã. 

Conforme publicação do diário oficial desta sexta-feira, elas foram inabilitadas porque não entregaram a documentação completa, não tem o índice de solvência exigido no edital ou porque não têm registro nos conselhos de medicina ou de administração em Mato Grosso do Sul. 

Entre as quatro classificadas está o Instituto Social Mais Saúde, que desde o dia 8 de agosto foi contratado sem licitação para administrar o hospital durante seis meses. E, sendo assim, até 8 de fevereiro o chamamento público (espécie de licitação) que classificou as quatro ONGs terá de estar concluído. 

A ONG Mais Saúde vai receber R$ 47,28 milhões para administrar por meio ano, o que equivale a R$ 7,88 milhões por mês. A mesma instituição já administra o Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados e foi contratada depois que a administração estadual decidiu romper com o Instituto Ácqua, que desde 2019 administrava o hospital de Ponta Porã. 

O contrato original do Acqua acabou em fevereiro, mas desde então vinha sofrendo prorrogações, que acabaram no dia 7 de agosto. A ong "demitida" em Ponta Porã também administra, desde 2022,   o hospital regional de Três Lagoas, em um contrato que lhe garante quase R$ 545 milhões por um período de cinco anos.

E, conforme as explicações dadas pela Secretaria de Estado de Saúde, o contrato relativo ao hospital de Ponta Porã não foi renovado pelo fato de o Instituto Acqua ter tido as contas reprovadas  pelo Tribunal de Contas da Paraíba em seis contratos.  

O contrato inicial feito com o Acqua em Ponta Porã previa que o acordo poderia ser renovado por até três vezes e estendido por 20 anos, caso não houvesse impedimento legal e interesse das duas partes.

Mas, logo na primeira renovação o Estado avisou que estava impedido legalmente de renovar por conta das irregularidades do Instituto apontadas pelo Tribunal de Contas da Paraíba.

E, por conta destas irregularidades, automaticamente o Estado ficará impedido de renovar o contrato com o Instituto Acqua em Três Lagoas, cujo contrato acaba em abril de 2027, a não ser que até lá a ong consiga “limpar seu nome” no Tribunal de Contas da Paraíba. 

Ao longo dos pouco mais de cinco anos que administrou o hospital de Ponta Porã, o Instituto recebeu do Governo do Estado pelo menos R$ 498,4 milhões. O hospital tem cerca de 350 funcionários e 112 leitos.

Além do Instituto Social Mais Saúde, também seguem no páreo da disputa pelo hospital de Ponta Porã o Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas); o Instituto Saúde e Cidadania (Isac); e o Sociedade Brasileira Caminho de Damasco (SBCD).

As instituições inabilitadas ainda podem recorrer, mas precisam fazer isso em três dias. Se isso não ocorrer, será feita a fase de avaliação das propostas de preço das que foram habilitadas.  
 

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