Cidades

FRONTEIRA

DOF intercepta caminhonetes com maconha que pode chegar aos 10 mil kg

A pesagem oficial está sendo realizada pelos agentes, mas estima-se que cada veículo tenha, no mínimo, uma tonelada cada; nenhum suspeito foi preso, com a alegação de fuga, segundo o DOF

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O Departamento de Operações de Fronteira (DOF) apreendeu, na manhã desta terça-feira (1º), uma grande quantidade de maconha na divisa entre o Mato Grosso do Sul e o Paraguai, presente em sete caminhonetes, oriundas de duas ocorrências diferentes.

A primeira ocorrência aconteceu em uma estrada, do qual foram encontradas quatro caminhonetes lotadas com o ilícito e estima-se que nesses veículos somados há 6 toneladas do entorpecente. A segunda ocorrência aconteceu em um entreposto de drogas, que o DOF invadiu e localizou mais três caminhonetes, também cheias de maconha.

Ainda não houve a pesagem oficial para saber quantas toneladas foram apreendidas nessas ações, mas é previsto que cada caminhonete tenha de 1 mil a 1,5 mil quilos da droga, ou seja, ao todo teriam sido apreendidos pelos agentes cerca de 7 a 10,5 toneladas. 

Não houve prisão, pois todos os suspeitos fugiram no momento da apreensão. Ainda, ambas as ocorrências estão em andamento, já as drogas e os veículos foram escoltados até a sede do DOF, em Dourados, do qual todos os procedimentos oficiais serão realizados.

Maconha no MS em 2024

Segundo dados presentes no portal do DOF, do dia 1º de janeiro a 28 de agosto deste ano, 85 toneladas de maconha foram apreendidas, somente considerando as ações do departamento especializado. Ainda não houve atualização dos dados de 29 de agosto até o dia de hoje.

Outro dado de apreensão é da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Mato Grosso do Sul (Sejusp), onde informa que aproximadamente 1,4 milhão de quilos de maconha foram confiscadas, do qual não considera as ocorrências do DOF.

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Sidrolândia

Motorista abandona quase 2 toneladas de maconha durante perseguição

A caminhonete abandonada estava com as placas trocadas, e os policiais encontraram um rádio comunicador no interior do veículo. Até o momento, o motorista não foi localizado

01/10/2024 19h00

Veículo com quase 2 toneladas de maconha foi abandonado

Veículo com quase 2 toneladas de maconha foi abandonado Fotos: PF/ FICCO

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Durante perseguição policial, os agentes da  FICCO/ MS (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul), apreenderam nesta terça-feira (1º), quase 2 toneladas de maconha, que foram abandonados em uma caminhonete próximo ao município de  Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande. O condutor fugiu da ação e está sendo procurado. 

Segundo informações da agência policial, o veículo estava em atitudes suspeitas pela rodovia e os policiais fizeram sinal de parada ao condutor, que foi desrespeitado, acelerando o  veículo na pista. 

Durante a perseguição, o condutor acabou invadindo um terreno às margens da pista, abandonando o veículo com 1.961 toneladas de maconha. 

Além de descobrir o transporte dos entorpecentes, os policiais constataram que a camionete estava com a placa trocada. Dentro do veículo, foram encontrados rádio comunicação clandestina, indicando a possibilidade de de que o condutor estaria se comunicando com mais envolvidos na prática criminosa. As investigações seguem em andamento para que seja feita a identificação dos envolvidos. 

Diante dos fatos, o veículo e a droga foram encaminhados para realização dos procedimentos cabíveis.
 

Veículo com quase 2 toneladas de maconha foi abandonado Fotos: PF/ FICCO

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três dias

Policiais civis entram novamente em greve e só atenderão casos urgentes

Apenas 30% do total de policiais irão trabalhar pelos próximos três dias; categoria reivindica reajuste salarial e novo concurso público, entre outros

01/10/2024 18h44

Em greve, Polícia Civil deverá atender apenas urgências

Em greve, Polícia Civil deverá atender apenas urgências Arquivo/ Correio do Estado

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Em apenas 12 dias, policiais civis realizam pela segunda vez, a paralisação de 70% dos serviços em Mato Grosso do Sul. Na contraproposta foi pedido o sexto salário parcelado até 2026, auxílio saúde e efetivos por meio de concurso público. 

Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol), serão três dias com atendimentos entre 8h e 20h, atendendo apenas os serviços essenciais como prisões em flagrante, violência contra menores de idade e concessão de medidas protetivas - violência doméstica.

O presidente do Sinpol, Alexandre Barbosa da Silva disse que após o período de paralisação, será realizada uma assembleia para analisar como está o movimento. 

"Caso o Governo não tenha respondido às nossas contrapropostas, provavelmente vamos continuar o movimento".

Nesta manhã, um grupo de policiais iniciou o ato em frente à Delegacia de Pronto Atendimento (Depac), que é responsável pelo registro de boletins de ocorrência. Os agentes tiveram que manter a entrada principal da delegacia fechada. 

Além disso, outras unidades, como a Cepol e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), também terão seus serviços afetados, especialmente aqueles relacionados a flagrantes.

Durante a manifestação, os policiais exibiram faixas com reivindicações e direcionaram suas cobranças ao governador Eduardo Riedel. 

Paralisação anterior

No dia 19 de setembro, a classe paralisou atividades por 24 horas - como bem acompanhou o Correio do Estado -, com as delegacias de Mato Grosso do Sul operando apenas com 30% do efetivo e atendendo apenas com serviços essenciais. 

Agindo apenas em casos de prisão em flagrante; medidas protetivas e ocorrências em caso de menor vítima, a categoria buscou chamar atenção do Poder Executivo do Estado, que colocou na mesa duas propostas. 

Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul, Alexandre Barbosa, falou sobre o resultado da assembleia híbrida do dia 21 de setembro, ambas foram recusadas pela classe, que comporta 1,6 mil investigadores e escrivães ativos atualmente em MS. 

Uma das propostas incorporava o auxílio-alimentação, com mais um abono de R$ 130 para as classes iniciais, que antes mesmo da assembleia já era tida como "aquém" do esperado. 

Já a segunda consistia em reestruturar a tabela e modificar os valores de referência, que contemplaria apenas 275 agentes de Polícia Judiciária. 

Sendo que a categoria já se via na posição de "não poder ficar doente", com o auxílio saúde concedido apenas para delegados e fiscais de renda em maio, a sensação interna agora é que o governo está "engessado". 

Os policiais que trabalham na ponta, com atendimento ao público; lidando com presos, estariam consequentemente mais expostos a doenças (como tuberculose e covid), sem receber o auxílio de saúde que foi só para os delegados. 

Em maio desse ano, tanto delegados quanto os fiscais de renda receberam o chamado "auxílio saúde", que em valores absolutos acrescenta dois mil reais para esses oficiais, o que não se estendeu para as classes mais baixas. 

Hoje, caso o policial dessa "linha de frente" precise de um atendimento psicossocial, é um custeio que precisa tirar do próprio bolso, categoria essa que no nível I é remunerada atualmente com R$ 5.767,12, distante dos valores entre 10 e 13 mil para a chamada classe especial. 

"E com déficit de 900 policiais em todo o Mato Grosso do Sul; com concurso público prometido desde o começo do ano, que não saiu até agora; muitos estão adoecendo, a saúde mental deles está abalada e tem que tirar do próprio bolso para se tratar", conclui Alexandre.

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