Cidades

TRANSPORTE PÚBLICO

Em meio a negociação salarial, motoristas de ônibus ameaçam paralisação

Concessionária informou que conversas continuam e garantiu que usuário não será prejudicado

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Insatisfeitos com a rodada anual de negociação salarial entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU) e o Consórcio Guaicurus, concessionária que opera o transporte público, motoristas de ônibus anunciaram paralisação para esta sexta-feira (6). Os profissionais devem cruzar os braços entre 4h30 e 6h30.

Ao Correio do Estado, o diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende Filho, garantiu que não haverá paralisação. “As pessoas podem ficar tranquilas, porque vai funcionar normalmente”, ressaltou. 

A concessionária e o sindicato pediram ao Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT) para mediarem as negociações. Ainda não há data da primeira audiência entre os representantes das empresas e dos trabalhadores.

IMPASSE

O salário dos funcionários da concessionária é um dos índices que compõem a fórmula que define o aumento da tarifa do transporte coletivo. O Correio do Estado noticiou na edição de terça-feira (3) a indefinição do Poder Público sobre o reajuste anual da tarifa.

Originalmente, o contrato previa a data-base para o aumento em março, mas a data foi antecipada para outubro, após termo aditivo assinado em 2013. Na cerimônia de entrega de 20 ônibus e 15 micro-ônibus, na segunda-feira (2), tanto representantes da prefeitura como do Consórcio Guaicurus disseram que ainda não há definição do reajuste deste ano.

Segundo o diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos (Agereg), Vinícius Campos, o índice relativo aos salários é um dos que mais pesa no reajuste, além do preço dos combustíveis. “Pelo fato de o reajuste salarial impactar muito no cálculo do reajuste tarifário, ainda não há uma definição”, explicou.

Já o prefeito Marcos Trad (PSD) voltou a reforçar que a cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre a tarifa não vai impactar no passe de ônibus. “A concessionária dá o reajuste aos motoristas entre 20 e 22 de dezembro. E isso vai ser mensurado na hora que o Consórcio enviar a planilha. Mas uma coisa é certa: o retorno da cobrança do ISSQN não vai impactar na majoração da tarifa”, disse.

EXTORSÃO

Agiotas cobravam juros de 30% de beneficiários do Bolsa Família

Três pessoas foram presas nesta segunda-feira (31) e na casa deles foram apreendidos R$ 437,9 mil e espécie (veja vídeo)

31/03/2025 12h59

Além do grande volume em dinheiro, policiais apreenderam jóias, relógios, armas, munições e três veículos

Além do grande volume em dinheiro, policiais apreenderam jóias, relógios, armas, munições e três veículos

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Agentes da Polícia Civil de Corumbá e Ladário apreenderam quase meio milhão de reais e prenderam três agiotas que tinham entre seus clientes centenas de beneficiários de programas sociais como Bolsa Família e Mais Social. 

A apreensão de dinheiro, que somou R$ 437,9 mil, ocorreu em meio à “Benefício Seguro”, que cumpriu três mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão.

Os alvos são investigados pelos crimes de extorsão, supressão de documento público, furto mediante fraude, porte ilegal de arma de fogo, ameaça e agiotagem. 

Além das milhares de cédulas de dinheiro, durante as buscas foram apreendidos centenas de documentos pessoais, cartões de benefício social, munições, três veículos, joias. Os cartões, principalmente do Bolsa

Família, estavam todos separados conforme o número final do benefício, para facilitar o saque, que era feito pelos próprios agiotas. 

Além do grande volume em dinheiro, policiais apreenderam jóias, relógios, armas, munições e três veículos Agiotas retinham cartões dos beneficiários e separavam de acordo com o período do saque

De acordo com as investigações, os suspeitos concediam empréstimos às vítimas com cobrança de juros,  de 30% ao mês. Além disso, exigiam garantias como joias, veículos ou cartões de benefício social com senha.

E, segundo a polícia, mesmo após o pagamento da dívida, os bens retidos não eram devolvidos, e as vítimas passavam a ser extorquidas sob ameaça e uso de arma de fogo. 

(Com informações da assessoria)
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TRAGÉDIA

Incêndio possivelmente criminoso mata três indígenas em MS

Três mulheres foram carbonizadas, entre elas uma bebê de um ano e seis meses

31/03/2025 12h31

Três indígenas morrem carbonizadas e suspeita é de atentado

Três indígenas morrem carbonizadas e suspeita é de atentado Dourados News

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Três pessoas morreram carbonizada na madrugada desta segunda-feira (31) em um barraco em uma área de retomada próximo da Aldeia Bororó, em Dourados - cidade localizada a 230 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com o portal Dourados News, no momento do incêndio possivelmente criminoso, estavam no barraco a idosa  Liria Batista, de 76 anos, Janaína Benites, 37, e uma bebê, identificada como Mariana Amarilia de Paula, de um ano e seis meses, filha de Janaína.

Equipes do Setor de Investigações Gerais (SIG), Polícia Militar, Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) e Polícia Científica estão no local realizando os levantamentos.

A suspeita é de que o incêndio tenha sido criminoso, mas ainda não há confirmação da perícia. O incêndio aconteceu na chamada Retomada Avaeté, um terreno próximo da Aldeia Bororó. No local vivem em torno de 20 famílias. 

A deputada federal Célia Xakriabá -  coordenadora da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas no Congresso Nacional ressaltou em nota que a região "sofre ataques recorrentes de latifundiários, que incluem o uso de produtos químicos contra as comunidades, a queima de casas, a destruição de roças e a criminalização de lideranças indígenas".

Violência Indígena

O relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, divulgado em julho de 2024, apontou que Mato Grosso do Sul é o estado com maior índice de violência contra a pessoa indígena (93) do Brasil.

As estatísticas apresentadas no relatório são referentes ao ano de 2023; o levantamento foi divulgado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI). O levantamento apresenta seis categorias dentre elas Mato Grosso do Sul figura com dados negativos em três sendo elas:

  • Violência contra do patrimônio;
  • Violência contra a pessoa;
  • Assassinatos.

Em se tratando de assassinatos, o Estado segue na segunda posição entre os que mais matam indígenas, ficando atrás apenas de Roraima (RR).

Mantendo a linha preocupante do relatório do ano anterior, em 2023, o Estado segue na segunda posição entre os que mais matam indígenas, ficando atrás apenas de Roraima (RR).

Assassinatos de indígenas

  • Roraima com 47
  • Mato Grosso do Sul com 43
  • Amazonas com 36

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