Um dos principais problemas estruturais de Campo Grande nos últimos meses vai depender de parceria entre a prefeitura e o Governo do Estado para ter fim. Em reunião nesta manhã, o prefeito Marcos Trad (PSD) e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) definiram que a quantidade de equipes que fazem trabalhos de tapa-buraco vai aumentar.
Atualmente, 12 equipes fazem o fechamento de buracos e crateras nas ruas da cidade. A expectativa de Trad é que até o fim da semana o número passe para 15 grupos de trabalho e com a parceria com o Governo, o número chegue a até 30 equipes.
Os valores investidos no serviço ainda não foram revelados e também não há prazo definido para que o número máximo de equipes comece a atuar na cidade. Os trabalhadores e máquinas serão tanto da Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha) quanto da Secretaria de Obras do Estado.
Segundo o prefeito, o objetivo da parceria com o Governo é “construir pontes e destruir muros edificados nos últimos quatro anos”.
Depois que o serviço emergencial de tapa-buracos for feito na cidade, a expectativa da prefeitura é estudar o recapeamento de avenidas da cidade. O prefeito lembrou, ainda, que o fechamento dos buracos contará com fiscalização.
MAIS PARCERIAS
No encontro, também foram definidas parcerias para limpeza urbana na cidade e término da construção de casas para ex-moradores da favela Cidade de Deus. Ainda faltam cerca de 150 residências para serem concluídas e tudo deve ser feito através do programa de mutirão do Estado, em que o Governo fornece material e a prefeitura mão de obra para erguer as residências.
Construção de rotatória entre o anel viário de Campo Grande e o Indubrasil para facilitar acesso ao Shopping Outlet, que deve ser inaugurado ainda nesse semestre, também foi discutida entre o governador e o prefeito. A expectativa de Azambuja é que a licitação para interessados em fazer a obra seja lançada na próxima quarta-feira.


