A operação de resgate ao barco hotel Sonho Paraguaio – naufragado no dia 24 de setembro, em Porto Murtinho (MS) - já dura dez dias e, na manhã desta sexta-feira (24), o que sobrou da embarcação foi retirada de dentro do Rio Paraguai.
A bordo também estavam 11 tripulantes paraguaios, sendo que oito sobreviveram, dois foram encontrados mortos e o proprietário do barco-hotel, Luiz Penayo, ainda está desaparecido. A partir de agora a operação continua em ritmo lento, com a retirada da embarcação, o trabalho dos mergulhadores em busca do último corpo está ainda mais difícil.
Moradores locais e mergulhadores acreditam que Luiz esteja dentro de uma cabine de metal, no
fundo do rio, pois tudo o que sobrou do barco foi arrastado para a barranca.A Marinha do Brasil e do Paraguai também realiza buscas na superfície do rio, para o caso de encontrar o corpo boiando.
Resgate
Desde o início dessa semana, o Paraguai assumiu as buscas pelos corpos e durante dias, com a ajuda de mergulhadores e da população local, tentou arrastar a embarcação para próximo à margem. Por dois dias seguidos, parte do barco pode ser visto pelas pessoas que acompanhavam a operação de retirada da água, mas pouco tempo depois o cabo de aço não suportou o peso e arrebentou, os dois últimos corpos que foram encontrados foram de Roberto Vilhana, o Tião, resgatado na quarta-feira (1°) e Benedito Aparecido da Silva, , resgatado na quinta-feira (2).
Acidente
O barco hotel "Sonho do Pantanal, de bandeira paraguaia, naufragou na tarde de quarta-feira (24), após ser atingido por um tornado. O vento de 93 quilômetros por hora destelhou casas, derrubou árvores e postes, prejudicou a rede de energia e tombou o barco que estava no rio Paraguai, cerca de 50 metros de atracar na margem estrangeira.
Com informações da Prefeitura de Porto Murtinho.
Davi Soares, tentando entender o aplicativo / Crédito: Pagu / Correio do Estado
14 de Julho vazia, em horário que costuma ter fluxo de pessoas / Crédito: Pagu / Correio do Estado


