Cidades

THE ERAS TOUR

"Entrar com água era proibido, mas havia venda", dizem fãs de MS sobre o show da Taylor Swift

O copo de 300 ml de água estava sendo vendido por R$8,00

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Fãs de Mato Grosso do Sul, que estavam no 1º show da The Eras Tour no Brasil, da cantora norte-americana Taylor Swift, na noite dessa sexta-feira (17), relatam que o calor no Estádio Nilton Santos, Rio de Janeiro, era algo que “nunca tinham visto na vida”. 

Giovanna Percio, social media, foi ao show na arquibancada, e comenta que o calor extremo a fez comprar no mínimo 10 copos d’água de 300ml, que estavam sendo vendidos no local a R$ 8,00. A fã de Taylor Swift não teve problemas para comprar água, mas já a estudante de jornalismo, Dafne Godoy, que estava em outro setor da arquibancada, teve dificuldades. 

“Tava calor pra caramba e muita gente por metro quadrado, mas a falta de água foi o que deixou o calor ainda pior! Porque os vendedores não passavam o tempo todo e teve o lance da ‘T4F’ (Time For Fun) proibir garrafinha de água também”, comenta a estudante. 

A Time For Fun é a empresa responsável pela organização do show da Taylor Swift no Brasil, e muitos fãs foram as redes sociais reclamar, não apenas da proibição de entrada com garrafas de água, mas também da estrutura do evento, que segundo comentários no X, antigo Twitter, criavam uma “estufa” no estádio. 

Igor Paiva, fã da cantora, publicou no seu perfil do X uma thread sobre pontos negativos da organização do show, como falta de cadeiras numeradas, como é feito nos Estados Unidos. 

“O Estádio Olímpico Nilton Santos possui em sua estrutura vãos e áreas para promover a circulação do ar nas arquibancadas e nas pistas. Todas elas estavam cobertas por tapume, o que prejudicou, e muito, a ventilação do ambiente”, pontuou Paiva. 

A sensação térmica no estádio chegou aos 60°C na noite de ontem. A social media Giovanna Percio, vai novamente ao show de Taylor Swift no próximo domingo (19), dessa vez na pista, mas se prepara com barras de proteína, bastante água e comenta que não vai tentar ficar na grade. 

“A Taylor parou o show duas vezes pra falar sobre isso (acesso à água). A primeira, colocaram no celular ‘we need water’, e ela leu, e aí ela pediu para a produção levar água para as pessoas que estavam pedindo e ela perguntou para as pessoas se tinham levado, falaram que não, e aí ela parou o show e esperou levar água. Depois uma outra menina ela viu passando mal e pediu para a produção jogar água. Eu não sei como estava lá embaixo (na pista), mas realmente estava muito calor, é desumano você fazer qualquer coisa com seu corpo”, comenta Percio. 

Em seu perfil, a empresa Time For Fun publicou uma nota, lamentando a morte da estudante Ana Benevides, mas não comentou nada a respeito de mudanças na organização e acesso à água. Fãs iniciaram um abaixo-assinado pedindo a criação da “Lei Ana Benevides”, que conta com mais de 126.480 mil assinaturas. 

Saúde

Casos de diarreia viral aumentam 159% na Capital

Nesta semana, os casos de virose atingiram o patamar de 71.737 pacientes, enquanto no mesmo período do ano passado foram registrados 51.425 casos

21/09/2024 17h00

Segundo a Sesaua maioria dos pacientes que chega às unidades com quadro de diarreia e vômito são adultos

Segundo a Sesaua maioria dos pacientes que chega às unidades com quadro de diarreia e vômito são adultos Gerson Oliveira / Correio do Estado

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A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que o número de atendimentos a pessoas com sintomas de gastroenterite - inflamação ou infecção que causa sintomas como diarreia, vômitos, febre e cólicas abdominais - nesta semana ultrapassou o total do ano de 2023.

Enquanto em 2023 o número de casos de virose foi de 51.425 (semana 1 a 37), em novembro, no mesmo período, já foram registrados 71.737 pacientes procurando atendimento - o que corresponde a 159%. 

A divulgação foi feita na Semana Epidemiológica 37, que coletou dados do dia 8 ao dia 15 de setembro. No mesmo período no ano de 2023 foram 1.428 casos, agora o registro aumentou para 3.697 pessoas com sintomas da virose.

Boletim anterior

Com o aumento da procura por atendimento, conforme noticiado pelo Correio do Estado, a Sesau entrou em alerta. A Semana Epidemiológica 37 indicou um crescimento de 157,4% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado.

Ainda, conforme a Sesau, a maioria dos pacientes que chega às unidades com quadro de diarreia e vômito são adultos.

Como proceder?

Em casos de sintomas leves (iniciais), o paciente deve procurar atendimento na Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima de sua residência, sem a necessidade de agendamento de consulta. Já em situações mais graves, o paciente deve ir até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou ao Centro Regional de Saúde (CRS).

Recomendações:

  • Lavar as mãos;
  • Lavar os alimentos;
  • Em caso de contaminação, ingerir bastante água.

Quando procurar UBS e UPAs?


As UBS são locais onde os usuários do SUS podem receber atendimento médico para diagnóstico e tratamento de cerca de 80% dos problemas de saúde. É nessas unidades que a população tem acesso a medicamentos gratuitos e vacinas, faz atendimento pré-natal, acompanhamento de hipertensos e diabéticos e de outras doenças, como tuberculose e hanseníase.

As UBS são a porta de entrada do SUS, contribuindo para o aumento da qualidade de vida e para a redução dos encaminhamentos aos hospitais.

As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame.

A estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação, colabora para a diminuição das filas nos prontos-socorros dos hospitais.

Quando o paciente chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico.

Nas localidades em que estão em pleno atendimento, as unidades têm capacidade para atender sem necessidade de encaminhamento ao pronto-socorro hospitalar em mais de 90% dos pacientes. Estas unidades estão ligadas diretamente ao SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

Hospitais devem ser procurados em situações de emergência que necessitam de internação, cirurgias, acompanhamento cirúrgico, exames mais elaborados, maternidade, exames de imagem e casos mais complexos.

** Colaborou Alanis Netto

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Estragos

Ventania deixou o interior e 40 bairros sem energia na Capital; saiba o que fazer

Conforme a concessionária de energia, os bairros estão parcialmente sem luz, e várias equipes trabalham desde ontem (20) para restabelecer o serviço, tanto em Campo Grande quanto no interior do Estado

21/09/2024 14h30

Divulgação Energisa

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Com ventos que ultrapassaram 60 km/h, vários municípios de Mato Grosso do Sul registraram estragos e, consequentemente, falta de luz em decorrência da queda de árvores. Em Campo Grande, 40 bairros estão parcialmente sem energia elétrica.

A Energisa informou que, desde a sexta-feira (20), iniciou o plano de contingência para agilizar os reparos causados pela chuva que trouxe alívio, mas gerou dor de cabeça  ao consumidor. A concessionária também relatou queda de postes e até rompimento de cabos.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), houve registro de ventos de mais de 82 km/h.

No total, foram contabilizadas 655.438 descargas atmosféricas.

Municípios com maior índice de ventos:

  • Dourados: 51,1 km/h;
  • Camapuã: 51,1 km/h;
  • Nova Andradina: 58,3 km/h;
  • Três Lagoas: 62 km/h.
Crédito: Nova News

Em Nova Andradina, um galpão teve a cobertura de alumínio arrancada, e a estrutura caiu em cima de uma residência, assim como quedas de árvores na região central.

Enquanto isso, em Dourados e Anaurilândia, moradores registraram a queda de granizo. Em decorrência dos ventos fortes, vários municípios estão sofrendo com a queda de energia.

Entre os municípios que foram afetados pela queda de energia estão:

  • Campo Grande;
  • Jaraguari;
  • Bandeirantes;
  • Camapuã;
  • Sidrolândia;
  • Terenos;
  • Nova Andradina;
  • Bataguassu;
  • Ivinhema;
  • Dourados;
  • Caarapó;
  • Laguna Caarapã;
  • Jardim;
  • Bonito;
  • Nioaque;
  • Bela Vista;
  • Ponta Porã;
  • Antônio João;
  • Aquidauana;
  • Maracaju;
  • Rio Brilhante;
  • Itaquiraí;
  • Iguatemi.

Enquanto isso, em Campo Grande, os bairros parcialmente afetados são:

  • Jardim Centro Oeste;
  • Vila Nasser;
  • Parque do Lageado;
  • Santo Amaro;
  • Mata do Segredo;
  • Jardim dos Estados;
  • Moreninhas;
  • Parque dos Novos Estados;
  • Vila Popular;
  • Tiradentes;
  • Universitário;
  • Jardim Centenário;
  • Guanandi;
  • Conjunto Aero Rancho;
  • Jardim São Conrado;
  • Vila Carvalho;
  • Vila Bandeirantes;
  • Coronel Antonino;
  • Jardim Tijuca;
  • Parque Residencial Rita Vieira;
  • Pioneiros;
  • Maria Aparecida Pedrossian;
  • Carandá Bosque;
  • Jardim Tarumã;
  • Santa Fé;
  • Jardim Batistão;
  • Vila Taquarussu;
  • Jardim Seminário;
  • Parque Residencial União;
  • Vila Planalto;
  • Cabreúva;
  • Vila Sobrinho;
  • Amambai;
  • Cruzeiro;
  • Vila Taveirópolis;
  • Jardim Los Angeles;
  • Jardim São Lourenço;
  • Chácara dos Poderes;
  • São Francisco;
  • Jardim Jockey Club;
  • Vilas Boas;
  • Portal Caiobá;
  • Jardim Veraneio;
  • Chácara Cachoeira.

Saiba o que fazer

Em caso de queda de fio de energia, a orientação da concessionária é que a população mantenha distância e não mexa em poda de árvores enquanto a rede não for desligada.

Outros canais de contato foram disponibilizados para que a população busque auxílio, como o canal de WhatsApp: Gisa: (67) 99980-0698 Aplicativo Energisa On (disponível no Google Play ou App Store do celular).

“A Energisa segue atendendo como prioridade hospitais, unidades de saúde e situações que coloquem a segurança da comunidade em risco, como presídios. Além disso, é priorizado o atendimento ao cliente sobrevida, ou seja, a pessoa que necessita de algum equipamento vital para sobrevivência. Cabe destacar que todo o trabalho é realizado dentro dos protocolos de segurança.”

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