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Após anos de espera, Prefeitura entrega casas no Bom Retiro

No total, já foram entregues 133 casas na comunidade, restando apenas 3 habitações em processo de finalização

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A Prefeitura de Campo Grande entregou nesta segunda-feira (19), mais 10 moradias populares no Bom Retiro, localizada na Região Urbana do Segredo. 

Das 136 unidades habitacionais previstas para o local, apenas três estão em processo de finalização. 

Emocionado, o morador William dos Santos relatou não conseguir explicar o alívio com a conquista da casa própria. 

“Hoje eu recebo a chave da minha casa. Aqui vai morar eu, minha esposa e meus três filhos. É algo sem palavras, não tenho o que dizer, me sinto muito feliz, muito honrado. É o sonho sendo realizado”, exclamou.

Mãe solo de cinco filhos, Letícia Guimarães de Oliveira comemorou a chegada do novo lar. 

“Algo que desejo há muito tempo. Já são 4 anos de espera aqui no barraco e graças a Deus minha casa está concluída. Eu tenho cinco filhos e essa moradia é o sonho da minha família. Quero agradecer primeiramente a Deus por tudo que estamos recebendo neste dia”, afirmou.

Últimas Notícias

Construídas pela modalidade Credihabita, o programa criado pela Agência de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf) para aquisição de materiais de construção e contratação de assistência técnica para habitação de interesse social (ATHIS), contempla antigos moradores da Favela de Deus.

Os moradores ainda participaram do programa Ação Casa Pronta – iniciativa da Amhasf e Fundação Social do Trabalho de Campo Grande (Funsat), em parceria com o Governo do Estado, onde foram capacitados para construírem suas próprias casas, além de garantirem um novo ofício no ramo da construção civil.

Conforme a diretora-presidente da Amhasf, Maria Helena Bughi, apesar dos desafios enfrentados neste momento de pandemia, a pasta tem buscado recursos cursos para viabilizar mais moradias à população.

“Nós temos muito orgulho de estarmos cumprindo o que foi prometido à população: moradia digna – após tanto sofrimento enfrentado na mudança da Cidade de Deus para cá. Gradualmente, estamos finalizando nosso objetivo, que é entregar 100% das casas previstas aqui”, disse Bughi. 

Histórico

Em Campo Grande, famílias da antiga favela Cidade de Deus, desapropriada na gestão do prefeito Alcides Bernal (PP), estão há cinco anos em barracos improvisados à espera de unidades habitacionais que nunca foram entregues.  

Em 2016, ainda na gestão de Bernal, os moradores da antiga comunidade foram encaminhados para quatro áreas de reassentamento nos bairros Vespasiano Martins, Jardim Canguru, Pedro Teruel (ao lado do Dom Antônio Barbosa) e Loteamento Bom Retiro (atrás da Vila Nasser).

Na prática, o antigo prefeito conseguiu transformar uma favela em quatro.

Na época, a Organização Não Governamental (Ong) Morhar foi contratada pela Prefeitura de Campo Grande para construir casas populares para os moradores do entorno do aterro sanitário.

O convênio de R$ 3,6 milhões (desse total, R$ 2,7 milhões foram efetivamente pagos à entidade) entregou apenas 42 das 328 moradias prometidas por Bernal, o que resultou em investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS).

Retomada

A Prefeitura de Campo Grande e o governo do Estado de Mato Grosso do Sul assinaram em junho de 2020 a contratação de uma empresa para a finalização das unidades habitacionais de famílias da antiga Cidade de Deus.

O convênio foi realizado para a conclusão de 150 casas com um investimento de R$ 7,8 milhões para 52 unidades habitacionais no Jardim Canguru e 98 no Loteamento Pedro Teruel. 

Foram investidos R$ 2,5 milhões do Estado e R$ 5,3 milhões do município para a retomada das obras, que foram iniciadas, mas não finalizadas.  

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VIAGEM

MS: 790 mil veículos devem trafegar na BR-163 no Natal e Ano Novo

No Natal, 343 mil veículos vão passar pela rodovia e 446 mil no Ano Novo

23/12/2025 12h00

BR-163, em MS

BR-163, em MS Gerson Oliveira

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O movimento será intenso neste fim de ano nas estradas que cortam Mato Grosso do Sul. Quem tem disponibilidade e oportunidade, não perde a chance de curtir o Natal e Ano Novo em outra cidade.

De acordo com a Motiva Pantanal, e estimativa é que 790.279 veículos trafeguem pela BR-163/MS entre 23 de dezembro de 2025 e 5 de janeiro de 2026.

No Natal, entre 23 e 28 de dezembro, 343.326 veículos vão passar pela rodovia. Os dias com maior pico no movimento serão 23, 26 e 27 de dezembro.

No Ano Novo, entre 29 de dezembro até 5 de janeiro, o tráfego será de 446.953 veículos. Os dias mais movimentados serão 2, 3 e 4 de janeiro.

Operação Fim de Ano, da Motiva Pantanal - antiga CCR MSVia - iniciou às 00h desta terça-feira (23) e vai até 5 de janeiro.

BR-163

A BR-163 é a rodovia que corta o sul-norte de Mato Grosso do Sul. Possui 845,4 quilômetros de extensão e cruza 21 cidades, sendo elas:

  • Mundo Novo
  • Eldorado
  • Itaquiraí
  • Naviraí
  • Juti
  • Caarapó
  • Dourados
  • Douradina
  • Rio Brilhante
  • Nova Alvorada do Sul
  • Campo Grande
  • Jaraguari
  • Bandeirantes
  • Camapuã
  • São Gabriel do Oeste
  • Rio Verde de Mato Grosso
  • Coxim
  • Sonora
  • Pedro Gomes

A BR-163 em Mato Grosso do Sul (MS) possui nove praças de pedágio, nos municípios de Sonora, Coxim, São Gabriel do Oeste, Bandeirantes, Campo Grande, Rio Brilhante, Dourados, Naviraí e Mundo Novo.

A rodovia é 100% monitorada por 477 câmeras de monitoramento, distribuídas ao longo da BR-163/MS, permitindo acompanhamento em tempo real das condições de tráfego e apoio às ações integradas com a Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul (PRF/MS).

ORIENTAÇÕES

Se for pegar estrada neste fim de ano, é necessário que o condutor:

  • Não dirija caso consuma bebida alcoólica
  • Não dirija cansado ou com sono
  • Use cinto de segurança
  • Respeite a sinalização
  • Respeite o limite de velocidade da via
  • Porte documentos oficiais com fotos, os quais devem estar quitados
  • Realize revisão do carro: pneus, limpadores de para-brisa, freios, nível de óleo, bateria, lâmpadas, lanterna e extintor

 

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Verba da saúde banca mais 240 mil cestas para indígenas

Estado renovou por mais 12 meses contratos que somam R$ 46 milhões para aquisição de alimentos distribuídos em 86 aldeias

23/12/2025 11h30

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

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Assinados em dezembro do ano passado com possibilidade de serem prorrogados por até dez anos, cinco contratos para fornecimento de cestas de alimentos para familias indígenas foram renovados até o final de 2026, conforme publicação do diário oficial desta terça-feira (23). 

Juntos, os cinco contratos chegam a quase R$ 46 milhões e apesar da inflação do período, de 4,4%, foram renovados com os mesmos valores do ano passado com as empresas Tavares & Soares (R$ 15,83 milhões), Forte Lux Comércio (R$ 9,6 milhões) e Serviço e a empresa Fortes Comércio de Alimentos (R$ 20,67 milhões) 

Ao todo, em torno de 20 mil famílias estão sendo atendidas  em 86 aldeias de 29 municípios de Mato Grosso do Sul. A cesta conta com arroz, feijão, sal, macarrão, leite em pó, óleo, açúcar, fubá, charque, canjica e erva de tereré.

A estimativa do Governo do Estado é de que o programa beneficie pelo menos 90% das famílias indígenas espalhadas pelo Estado. Ao longo de um ano são em torno de 240 mil cestas, com peso médio de 25 quilos. 

Desde o começo do ano está havendo controle digital como mais um instrumento de garantia da destinação correta dos alimentos. Os beneficiários receberam um cartão com um QR Code para ser usado no momento da retirada da cesta. Existe um cartão azul, que é do titular do benefício e outra na cor verde, entregues a pessoas autorizadas a retirar o alimento caso o titular não consiga. 

Apesar de o programa ser coordenado pela Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos (SEAD), ele é bancado com recursos  da Saúde (Fundo Especial da Saúde/FESA/MS). 
 

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