Cidades

CAMPO GRANDE

Escolas fechadas e em reforma; confira novos locais de votação na Capital

Eleitores da Cidade Morena que votam em colégios como Joaquim Murtinho e Escola alternativa precisam estar atentos a novos endereços e nas mudanças temporárias e definitivas

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Como Campo Grande possui 235 locais de votação, distante cerca de um mês e 12 dias do pleito para eleger a chefia do Executivo da Cidade Morena, é importante estar atento às possíveis mudanças de endereço entre as unidades, já que há escolas em reforma, como Joaquim Murtinho, e outras que jamais voltarão a receber eleitores. 

No próximo dia 06 de outubro acontece o primeiro turno das eleições municipais de 2024, quando os 646.216 eleitores que tem Campo Grande como domicílio - segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) - escolhem representantes para o Executivo e Legislativo Municipal, sendo que quase 12 mil tiveram alguma mudança temporária ou permanente. 

Então, além do documento eleitoral e da colinha com número dos candidatos à Câmara Municipal e Prefeitura de Campo Grande, antes de sair de casa o eleitor precisa conferir se não está entre os afetados por obras e fechamento de escolas. 

Como os 3.024 eleitores das 10 seções que costumeiramente votam na Escola Estadual Joaquim Murtinho, pois em função de reformas em andamento no colégio, foram remanejados para a Unidade Unigran em Campo Grande. 

Além desses, ainda na 36ª Zona Eleitoral, as nove seções e 2.112 eleitores da Escola Estadual Joelina Almeida Xavier - pelo mesmo motivo da Joaquim Murtinho - somente neste pleito de outubro de 2024 votam junto na mesma unidade, que fica na Rua Abraão Julio Rahe, 325, Centro, Campo Grande.

Mudança definitiva

Outra Zona Eleitoral afetada foi a 53ª, essa também com mudanças temporárias, porém uma que será definitiva para alguns eleitores campo-grandenses, como os cerca de dois mil que votam na Escola Alternativa. 

Dados do TRE-MS sobre as zonas eleitorais mostram que, até então, 1.964 eleitores tinham a Escola Alternativa como local de votação, sendo que com o fechamento permanente desse colégio, agora, devem votar em uma unidade que fica na Vila Piratininga. 

Conforme o Tribunal Regional Eleitoral, desta eleição em diante esses eleitores já podem se dirigir para votar na Escola Municipal Adair de Oliveira, que fica na Rua Dona Carlota, 94. 

Entretanto, apesar de pertencer à mesma zona eleitoral, os 4.993 eleitores que votam normalmente na Escola Estadual Maestro Heitor Villa Lobos, também foram remanejados somente para essa eleição de 2024. 

Por sua vez, esses devem procurar a Obras Sociais Francisco Thiesen, na Av. Engenheiro Lutero Lopes, 565, no bairro Aero Rancho. 

Vale lembrar que através do portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é possível consultar online tanto seu local de votação como também os respectivos cartórios e zonas eleitorais

 

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Abolição do Estado

Saiba quem são os militares de MS indiciados pela PF por tentativa de golpe

De general da reserva a coronel que compôs tropas dos Black Kids e era "braço direito" do ajudante de ordens Mauro Cid

21/11/2024 18h22

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black Kids

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black Kids Reprodução Redes Sociais

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A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (21) 37 pessoas envolvidas na tentativa de golpe após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022.

Entre os indiciados, que irão responder por ebulição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, estão um general da reserva e um coronel que compõe o pelotão conhecido como Black Kids de Goiás.

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black KidsReprodução Redes Sociais

Virgílio

O general da reserva Laércio Virgílio, de 70 anos, conforme a quebra de sigilo telefônico, mantinha contato com uma elite de militares cujo grupo ficou conhecido como “alta patente”.

O relatório da investigação, que foi tornado público, apontou conversas que ele teve com Ailton Gonçalves Moraes Bastos, com quem serviu na Brigada de Paraquedistas no Rio de Janeiro e também no 9º GAC, em Nioaque, no ano de 1999.

Em uma troca de mensagens com Ailton (que também foi indiciado), chegou a dizer abertamente que é “momento de ação”; veja:

"O meu próximo áudio agora, assim, vai te dar o conceito da operação, entendeu? O conceito da operação. Que tem que ser executado. Num... num... num tem mais, assim: não, será, que não será, o que que vai... Foda-se! Agora, entendeu, é ação. Então, esse próximo áudio, também, além do ZERO UNO, aí tem que ser passado pra todo aquele pessoal que você passa sempre, entendeu? Então agora, negão, é... assim... a... Já estamos em guerra, né? Só que agora é a... assim... Temos que executar essas ações. Vou dar o conceito da operação. É... A execução eu não tô mais em condições de fazê-la, senão eu ia até aí pra comandar essa porra aí dessa operação que eu vou falar agora pra você."

  • Entenda: “Zero Uno” é a forma como ambos se referiam ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ailton Gonçalves Moraes Barros, militar reformado com quem o general de Mato Grosso do Sul mantinha um contato estreito, chegou a ser eleito suplente de deputado estadual pelo PL do Rio de Janeiro. Terminou preso pela Polícia Federal, acusado de atuar na inserção no sistema de dados ilegais do cartão de vacina da Covid do ex-presidente. Ele está entre os indiciados.

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black KidsReprodução Redes Sociais

Corrêa Neto

O coronel Bernardo Romão Corrêa Neto comandou também o 10º Regimento de Cavalaria Mecanizado (10º R C Mec) em Bela Vista e permaneceu no cargo até 12 de janeiro de 2022, quando passou o comando e seguiu para compor os Black Kids em Goiás.

Corrêa Neto atuou na preparação e seleção de militares formados no curso das Forças Especiais (Black Kids) que agiriam durante a tentativa de golpe de Estado.

Bernardo é apontado pela Polícia Federal como homem de confiança do tenente-coronel Mauro Cid, o ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro.

Saiba: Enquanto o general Laércio Virgílio fazia parte do núcleo considerado como "inteligência" que discutia o engendramento do golpe com militares de alta cúpula, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto conduziria a tropa dos Black Kids, considerada elite do exército com formação pelo Curso de Operações Especiais.

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Coxim

Ex-sargento da PM é preso por estuprar a neta há oito anos

O crime aconteceu em 2016, quando o ex-sargento da PM abusou de sua neta quando tinha 10 anos

21/11/2024 17h30

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60ed556e 45ab 4bd5 8e7d 46b2d04365e4 1536x1152 PCMS/ Divulgação

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Ex-sargento da Polícia Militar, de 69 anos, foi preso nesta quinta-feira (21), condenado por estuprar a própria neta há 8 anos, no município de Coxim, a 253 quilômetros de Campo Grande.

Conforme informações da Polícia Civil, o crime aconteceu em 2016, quando a vítima, sua neta, tinha 10 anos de idade e foi estuprada pelo suspeito, que é um 3º Sargento aposentado da Polícia Militar. 

A ação, que contou com o apoio da guarnição do 5º Batalhão da Polícia Militar, também teve o auxílio da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Coxim.

O ex-sargento da policial militar está à disposição da justiça. Ele deve cumprir pena de abuso sexual, crimes de estupro praticado por menos que deve ultrapassar 18 anos de prisão

Como denunciar 

Polícia Miliar - 190: quando a criança está correndo risco imediato
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres
Qualquer delegacia de polícia
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
 

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