Cidades

PAZ NO CAMINHO

Feriadão têm menos mortes em 2025 mesmo com bitrens liberados em rodovias de MS

Trânsito permitido para os veículos de maior porte não refletiu negativamente em volumes de acidentes e mortes durante o feriado prolongado de Corpus Christi

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Durante todo o feriado prolongado, como informado na manhã de hoje pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em balanço da Operação Corpus Christi, o índice de óbitos em rodovias manteve a tendência de queda observada nos últimos anos, mesmo com a mudança e permissão do tráfego de bitrens por Mato Grosso do Sul neste 2025. 

Conforme o balanço da Operação Corpus Christi de 2025, apenas um óbito foi registrado dentro dos 24 sinistros gerais e dos seis que foram considerados mais graves, sendo 19 pessoas feridas nas rodovias sul-mato-grossenses durante esse último feriadão. 

Essa única pessoa morta durante o feriado prolongado de Corpus Christi de 2025, diante dos 33 sinistros, 9 graves, 33 pessoas feridas e 3 mortes de 2024, representa uma queda de 66% no índice. 

Ainda segundo a Polícia Rodoviária Federal em nota, das 1.340 infrações, os casos mais recorrentes neste feriado prolongado de 2025 foram: 

  • Não uso do cinto de segurança, 
  • Transporte de crianças fora dos dispositivos de segurança e 
  • Ultrapassagens indevidas

Operação Corpus Christi

Anual nas rodovias do território brasileiro, a Operação Corpus Christi 2025 em Mato Grosso do Sul estabeleceu um padrão diferente para o fluxo nas rodovias sul-mato-grossenses, como bem acompanhou o Correio do Estado, a não restrição do trânsito de bitrens e veículos longos durante todo o feriado prolongado. 

Como repassado na ocasião pela inspetora da PRF, Stéfanie Amaral, o padrão adotado em Mato Grosso do Sul não descarta a possibilidade de especificações em demais Unidades da Federação, sendo que a liberação de bitrens não resultou em impacto negativo para os índices. 

Além disso, essa tendência de um índice cada vez mais baixo é observada principalmente se lançado olhar sobre as edições passadas da operação, pois os dados da PRF confirmam a queda pela metade no total de mortos nas rodovias, se comparado o período das ações de Corpus Christi em 2023 e 2024.

Como em outras ações perenes da PRF, as recomendações costumam ser as mesmas sempre que é hora de pegar a estrada, como a necessidade de conferir os itens de segurança, condições do veículo, além de: 

  1. Respeitar capacidade máxima de passageiros permitida
  2. Todos ocupantes devem usar cinto de segurança
  3. Crianças apenas em cadeirinhas e assentos de elevação presos ao veículo
  4. Bagagens devem estar em compartimento próprio

Assim como a queda no número de mortes, os flagrantes de embriaguez também caíram entre as operações Corpus Christi de 2024 e 2025, também mantendo tendência desde 2023, sendo 77 condutores flagrados dirigindo após consumir álcool no ano passado diante de 44 autuações e 5 presos na ação mais recente. 

 

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Cidades

Ana Castela vai processar influenciadoras que questionaram sua sexualidade

O Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista, afirma que avalia medidas jurídicas cabíveis e reforça que a sexualidade de uma mulher não pode ser usada como forma de ataque, humilhação ou estratégia para engajamento nas redes sociais

18/12/2025 15h30

Ana Castela

Ana Castela Foto: Divulgação

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A equipe jurídica da cantora sertaneja Ana Castela, natural do município de Amambai (MS), divulgou, na última quarta-feira (17) uma nota de repúdio após a repercussão de comentários feitos por influenciadoras digitais sobre a sexualidade da cantora.

No comunicado, o Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista, afirma que avalia medidas jurídicas cabíveis e reforça que a sexualidade de uma mulher não pode ser usada como forma de ataque, humilhação ou estratégia para engajamento nas redes sociais.

Segundo a nota, embora a orientação sexual não seja uma ofensa, o contexto em que o tema foi tratado - de forma pública, sem intimidade e associado a críticas à aparência física - ultrapassa os limites da liberdade de expressão e configura agressão e body shaming (ataque ao corpo).

"A internet não é terra sem lei. As medidas judiciais cabíveis estão sendo analisadas, visando não necessariamente uma reparação, mas a responsabilização pedagógica", diz o texto.

A equipe jurídica informou ainda que, até o momento, nenhuma ação judicial foi protocolada, mas que o caso segue em análise. "Respeito é inegociável", reforçou a nota.

Entenda

A polêmica teve início após a circulação de um vídeo em que as influenciadoras Vivi Wanderley, Isadora Raymundi, Duda Wilken e Gabi Medina fazem especulações sobre a sexualidade de terceiros.

Durante a gravação, Ana Castela é mencionada e rotulada pelo grupo como lésbica, apesar de a cantora já ter se declarado heterossexual. Ela teve um relacionamento com o cantor Gustavo Mioto e, atualmente, namora Zé Felipe.

No vídeo, Duda Wilken afirma ter "certeza" sobre a sexualidade da artista e associa a declaração à aparência física de Ana: "A estrutura óssea dela é de sapatão", disse.

O comentário rendeu risadas e concordância das demais influenciadoras presentes. "É verdade. O meu 'gaydar' apita também", declarou Vivi Wanderley.

A fala gerou críticas nas redes sociais, levando Vivi a se pronunciar publicamente no dia seguinte. Em vídeo publicado nas redes, ela afirmou que se arrependeu de ter participado do conteúdo e reconheceu o erro. A influenciadora ainda disse que se desculpou diretamente com Ana Castela.

"Não tenho problemas em reconhecer falhas, e apesar de ser uma pessoa brincalhona, acho muito importante entender quando erramos. A partir do apontamento de vocês, pude repensar tudo isso e perceber que tem brincadeiras que não são de bom tom. Peço desculpas pelo ocorrido a todos os envolvidos", declarou Vivi.

Momentos depois, Zé Felipe se manifestou sobre o episódio ao publicar uma foto ao lado de Ana Castela no Story do Instagram. Na legenda, escreveu de forma direta que a cantora "não é sapatão".

Duda Wilken também reconheceu o erro e afirmou ter pedido desculpas diretamente a cantora. A influenciadora disse ainda lamentar a quantidade de ataques que passou a receber após a repercussão do caso. "Estou recebendo uma quantidade de ataques absurda, desejando até a minha morte", afirmou.

IBGE

MS contabiliza mais de 9 mil fundações sem fins lucrativos em funcionamento

O número foi apresentado pelo IBGE e indica um crescimento de 4,8% no ano de 2023 com relação ao ano de 2022

18/12/2025 15h15

Associação dos Amigos das Crianças com Câncer

Associação dos Amigos das Crianças com Câncer FOTO: Álvaro Rezende/Arquivo Correio do Estado

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (18) que, em 2023, foram contabilizadas 9.136 mil unidades de Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (FASFIL) em Mato Grosso do Sul. 

O número foi apresentado pelo estudo sobre as FASFIL, que constituem uma importante referência de dados e análises para o conhecimento da sociedade civil organizada no Brasil. 

Segundo os dados, os números de Fundações sem fins lucrativos em 2023 cresceram 4,8% com relação a 2022, ou seja, 418 unidades a mais. 

Isso mostra um crescimento exponencial ao longo das décadas do estudo. Segundo o IBGE, entre 1971 e 2010, foram criadas 5.010 unidades locais de FASFIL em Mato Grosso do Sul. 

Associação dos Amigos das Crianças com CâncerFeito por Denis Felipe com IA

Entre 2001 e 2010, foram criadas 2.222 unidades locais. A partir de 2011, o número anual de fundações de FASFIL criadas vem oscilando entre 236 e 457, sendo que, em 2023 foram fundadas 444 unidades locais. 

Campo Grande concentra um terço de todas as FASFIL do Estado. Ao todo, foram contabilizadas 3.074 unidades locais. Em seguida, Dourados tinha 698 e Três Lagoas, 415. 

Associação dos Amigos das Crianças com CâncerEscreva a legenda aqui

PREDOMINANTES

São consideradas FASFIL as organizações existentes no Cadastro Central de Empresas - CEMPRE, como entidades de fins lucrativos e que tenham todos os requisitos abaixo: 

  • Sejam privadas;
  • Sem fins lucrativos;
  • Legalmente constituídas;
  • Capazes de gerenciar suas próprias atividades; e
  • Voluntárias.

Em Mato Grosso do Sul, entre os 10 grupos de FASFIL, o grupo com maior número de entidades era Religião. 

Das 9.136, 3.795 eram classificadas como entidades religiosas, que correspondem a 41,5%. Em seguida, o segundo grupo com maior número veio de entidades de cultura e recreação, com 1.478 (16,2%). Veja os demais grupos na tabela abaixo. 

Associação dos Amigos das Crianças com Câncer

OCUPAÇÕES

De 2022 para 2023, houve aumento no pessoal ocupado nas fundações. Eram 35.016 pessoas ocupadas em 2022 e em 2023, o número passou para 37.137, um aumento de aproximadamente 6,1%. 

O grupo com maior crescimento no pessoal ocupado foi das entidades de saúde, que saiu de 18.573 para 19.930, um crescimento de 1.357 pessoas. 

Do total de todos os ocupados no Estado em 2023, mais da metade eram mulheres. Ao todo, 24.646 pessoas ocupadas nas Fundações eram mulheres (66,4%) e 12.491 eram homens (33,6%). 

A maior parte das pessoas assalariadas (70,5%) não possuíam nível superior, correspondente a 26.184 pessoas, um crescimento de 5,56% com relação a 2022. As que possuíam nível superior passaram de 10.212 em 2022 para 10.953 em 2023. 

SALÁRIOS

De acordo com o estudo, o salário médio mensal nas FASFIL de MS foi de R$ 2.933,44 em 2023. 

Mesmo as mulheres representando a maior parte do pessoal ocupado nas fundações, ainda recebiam um salário inferior aos homens. 

Os homens recebiam um salário médio de R$ 3.065,76, e as mulheres, R$ 2.866,65. Em média, as mulheres recebiam 93,5% do valor pago aos homens. 

De acordo com o nível de escolaridade, as pessoas com nível superior ganhavam um salário médio de R$ 5.085,11, enquanto os trabalhadores sem o nível superior recebiam, em média, R$ 2.019,09. 

NACIONAL

Em 2023, o Cadastro Central das Empresas (CEMPRE) registrou 11,3 milhões de unidades locais das organizações ativas no Brasil. Desse total, 1,2 milhão correspondia a Entidades sem fins lucrativos, que incluem as FASFIL e outras entidades sem fins lucrativos. 

Entre elas, 596.259 unidades (51,6%) eram de FASFIL, representando um aumento de 4% em relação ao ano anterior, de 2022, ou seja, 22,9 mil unidades a mais. 

Esse aumento refletiu também no crescimento de 3,3% no pessoal ocupado assalariado, chegando a 2,7 milhões de assalariados e no aumento de 5,4% no salário médio mensal, que passou de R$ 3.444,21 em 2022 para R$ 3.630,71 em 2023. 

A região sudeste é a com maior presença de FASFIL, com 43,2% de todas as unidades brasileiras. Em seguida, aparece a região Nordeste, com 22%, o Sul, com 19,5%, Centro-Oeste, com 8,6% e a região Norte, com 6,69%. 

Em números absolutos, São Paulo (128,2 mil), Minas Gerais (66,5 mil), Rio de Janeiro (49,2 mil), Rio Grande do Sul (44,5 mil) e Bahia (39,9 mil) são os cinco Estados com as maiores quantidades de FASFIL.
 

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