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Fim da aula teórica dá desconto insignificante na CNH, diz sindicato

O Sindicato dos Centros de Formação de Condutores do Estado disse que a categoria está trabalhando no 'limite da honra' e que abater aproximadamente R$ 320,00 não reduziria em nada o custo da habilitação

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Diante da proposta que pode pôr fim à obrigatoriedade de aulas em autoescolas, o Sindicato dos Centros de Formação de Condutores do Estado afirmou que, mesmo que as aulas teóricas fossem retiradas, o desconto na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seria irrisório.

Segundo o presidente do SindCFCMS, Henrique José Fernandes, o preço de 45 aulas teóricas gira em torno de R$ 320,00, o que representaria um desconto insignificante no processo de retirada da habilitação.

A medida apresentada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, trata do lançamento de um novo modelo com a proposta de desburocratizar o processo. A ideia é retirar a obrigatoriedade de frequentar os Centros de Formação de Condutores (CFC) para tirar a CNH nas categorias A e B – respectivamente motocicletas e veículos de passeio –, conforme entrevista concedida ao C-Level, videocast da Folha.

A proposta sugere a gratuidade das aulas teóricas, cujo conteúdo seria aplicado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

Ao interessado em tirar a CNH restaria o pagamento das taxas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e do exame médico para concluir o processo. Com o novo modelo, restaria apenas o pagamento das taxas do Detran, o que, conforme o ministro, reduziria em média 74% o custo da habilitação.

Caberia ao interessado realizar o pagamento das taxas do Detran e do exame médico para concluir o processo. Com relação às aulas práticas, que hoje são obrigatórias, passariam a ser opcionais.

Caso o candidato seja aprovado no exame teórico e se sinta seguro para realizar o exame prático, poderá seguir diretamente para a próxima fase. Já os que precisarem de aulas poderão contratar um centro de formação ou um instrutor autônomo.

Para o presidente do SindCFCMS, Henrique José Fernandes, a proposta não vai funcionar, e ele calcula que “qualquer curioso vai se meter a dar aulas”.

“Quem vai acompanhar as aulas desse instrutor autônomo? Hoje o Detran fiscaliza as autoescolas e acompanha, inclusive pedagogicamente, por meio das tecnologias embarcadas. Eles terão o mesmo investimento?”, questionou o presidente do sindicato.

Enquanto o presidente do SindCFCMS lamenta a proposta, deixa claro que os centros de condutores estão trabalhando “no limite da honra”. Para ele, o Ministério dos Transportes não extingue a atividade das autoescolas, mas abre o mercado para uma competição livre com instrutores autônomos.

Contrários a medida

A Associação Nacional dos Detrans (AND) pretende agendar uma reunião com o ministro dos Transportes, Renan Filho, para tratar da proposta que elimina a obrigatoriedade de aulas em autoescolas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Ainda conforme a nota, todos os Departamentos Estaduais de Trânsito estão alinhados na busca por alternativas que mantenham a qualidade na formação dos motoristas.

A reação ocorreu após o ministro dos Transportes, Renan Filho, manifestar a intenção de reduzir o custo da habilitação ao informar que o Governo Federal pode retirar a obrigatoriedade de aulas em centros de formação de condutores.

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16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

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Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

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Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

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