Cidades

PREVISÃO

Frente fria traz chuva e muda o tempo no fim de semana em Mato Grosso do Sul

Inverno se despede levando embora o tempo seco, estiagem e calorão que marcaram a estação

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Calorão, tempo seco e estiagem que marcaram o inverno sul-mato-grossense devem se despedir do Estado neste fim de semana, com a chegada de uma frente-fria que mudará o tempo em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), uma grande fria deve atingir o Brasil nos últimos dias de inverno, entre os dias 19 e 23 de setembro.

Até lá, a massa de ar quente e seco deve se intensificar em todas as áreas de Mato Grosso do Sul, com calor de 40°C e umidade abaixo de 15%.

No sábado, a frente fria começa a impactar o clima do Estado e há previsão de pancadas de chuva, especialmente nas regiões sudoeste. Para Campo Grande a previsão é de chuvisco neste dia.

Domingo, as precipitações continuam também em alguns pontos da região do Pantanal, que sofre com queimadas.

Acumulado maior é esperado para segunda-feira (21), entre a tarde e noite, quando a chuva deve ocorrer de forma mais espalhada, atingindo as demais regiões do Estado.

Não há expectativa de chuva ampla ou generalizada, nem que ela ocorra por vários dias, mas será suficiente para aumentar a umidade e aliviar o clima de deserto que Mato Grosso do Sul se encontra há cerca de um mês. 

Quanto aos termômetros, não deve fazer frio, mas haverá diminuição do calor extremo, com temperaturas amenas e mínima de 19°C. Em Campo Grande, temperaturas devem oscilar entre 20°C e 32°C no fim de semana.

Umidade de 10%

De hoje até sexta-feira (18), os dias quentes influenciados por uma grande massa de ar seco continuam predominando em Mato Grosso do Sul.

Nesta segunda-feira (14), Campo Grande registrou umidade de 10%, índice considerado estado de emergência e extremamente prejudicial à saúde. 

Com este índice, a Capital foi a segunda cidade mais seca do Brasil, atrás apenas de Novo Repartimento (PA), que registrou 7%.

Também entraram no ranking de mais secas os municípios de Costa Rica (11%), São Gabriel do Oeste (11%), Água Clara (11%), Cassilândia (12%) e Sonora (12%).

Durante esta semana, a variação de umidade relativa do ar será de 90% a 10%.

Ingerir muito líquido, umidificar ambientes com aparelhos, reservatórios de água ou toalhas molhadas, evitar exposição direta ao sol, fazer refeições leves, evitar banhos quentes que ressecam a pele, usar hidratantes corporais, redobrar atenção com crianças e idosos, estão entre as recomendações para aliviar o desconforto nos dias secos.  

Semana terá predomínio de céu claro a parcialmente nublado, com calorão de quase 40°C.

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tem três alertas vigentes para o Estado, sendo de perigo potencial para vendaval, com ventos entre 40 e 60 km/h; perigo para onda de calor, com temperaturas 5°C acima da média; e grande perigo para umidade relativa do ar abaixo de 12%.

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Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda

O benefício de vale-natal faz parte do ACT firmado pela empresa e os trabalhadores da estatal, em 2024

05/12/2025 19h00

Foto: Emerson Nogueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

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Em crise, os Correios decidiram não renovar este ano um benefício de vale-natal de R$ 2,5 mil aos seus funcionários, valor que foi pago em 2024, após Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A empresa comunicou seus funcionários sobre o não pagamento na noite de quarta-feira. Ao mesmo tempo, a estatal espera a avaliação da equipe econômica sobre os próximos passos nas negociações com os bancos.

O benefício de vale-natal faz parte do ACT firmado pela empresa e os trabalhadores da estatal, em 2024. Ele vem sendo renovado, enquanto a atual direção negocia novos termos, mas o benefício de Natal foi cancelado em função da crise e da necessidade de cortes de custos. A informação foi publicada pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão.

Em paralelo, a empresa aguarda avaliação do Tesouro Nacional sobre o plano de recuperação, para poder voltar a negociar com os bancos um empréstimo na casa dos R$ 20 bilhões. A expectativa era de que isso fosse concluído ainda esta semana, mas o desfecho dessa análise deve ficar para a semana que vem.

Na terça-feira, o Tesouro informou à estatal que não dará aval a um empréstimo de R$ 20 bilhões caso as taxas de juros estejam acima de 120% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A proposta dos bancos, segundo apurou o Estadão, foi de 136% do CDI. Ou seja: com essa taxa, a proposta foi recusada, dando início a uma nova rodada de negociação.

A equipe econômica estuda uma forma de dar um fôlego de curto prazo para a companhia, para que ela não negocie com os bancos sob forte pressão. Mas o desenho dessa ajuda ainda não foi definido.

Nesta quinta-feira, 4, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que se isso ocorrer com aportes do Tesouro, será dentro das regras fiscais.

Rombo bilionário

Os Correios correm para conseguir a liberação do empréstimo para lidar com uma crise financeira sem precedentes. De janeiro a setembro deste ano, a empresa teve prejuízo de R$ 6,05 bilhões, em uma combinação de queda de receitas com aumento de despesas.

Com o empréstimo, a empresa pretende quitar uma dívida de R$ 1,8 bilhão, além de financiar um programa de desligamento voluntário (PDV) e fazer investimentos para tentar recuperar espaço no mercado de encomendas e elaborar novas fontes de receitas.

A estatal também precisa regularizar pendências com fornecedores Isso é visto como crucial pela atual gestão para que a empresa recupere a performance no setor de entregas, a confiança de clientes e tenha aumento de receitas.

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Prefeita sanciona lei que dificulta emissão de atestado médico em Campo Grande

Lei pretende desestimular o uso indevido e fraudulento de atestado

05/12/2025 18h45

Foto: Reprodução

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A prefeita Adriane Lopes (PP) sancionou a o Projeto de Lei que endurece e dificulta o acesso a atestado médico aos pacientes da rede municipal de Saúde em Campo Grande.

O texto foi aprovado em regime de urgência e única discussão instituindo o Programa Atestado Responsável, com a finalidade de endurecer a emissão de atestados, proposta  dos vereadores Rafael Tavares e André Salineiro.

Segundo o texto aprovado, a emissão de atestados deverá ocorrer de forma criteriosa e ética, sendo prerrogativa exclusiva do médico, que decidirá sobre a necessidade e o período de afastamento do paciente.

Quando não houver justificativa médica para afastamento, poderá ser emitida apenas uma declaração de comparecimento, comprovando a presença do paciente na unidade de saúde. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não especifica sobre a apresentação deste documento para abonar  a falta no trabalho, ou seja, a empresa não tem a obrigação de pagar o salário do dia.

Conforme a lei, o programa “Atestado Responsável” tem objetivo de promover a emissão de atestados médicos de forma responsável e ética, priorizando as reais necessidades clínicas dos pacientes, contribuir para a redução da sobrecarga de atendimentos nas UPA’s e Postos de Saúde, direcionando os recursos para os casos de maior urgência e gravidade. 

Além disso, pretende desestimular o uso indevido e fraudulento de atestados para fins de justificação de ausências sem real necessidade de afastamento laboral, fortalecer a autonomia, a segurança e a responsabilidade do profissional médico na tomada de decisão clínica sobre a necessidade de afastamento do trabalho.

Conforme o texto, o intuito do programa é implementar medidas de controle, registro e transparência na emissão de atestados médicos incluindo o monitoramento da quantidade de documentos emitidos, identificação de padrões de uso e eventuais fraudes, de modo a permitir a avaliação contínua da política pública e seus ajustes futuros.

O que diz as regras da CLT?

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não especifica a declaração de comparecimento, exceto em situações específicas, prevista no Artigo 473, em que o trabalhador pode se ausentar sem prejuízo do salário para acompanhar a esposa ou companheira durante a gravidez até dois dias para consultas médicas e exames, ou para acompanhar um filho de até 6 anos em consulta médica, uma vez por ano.

Para outros tipos de consultas e exames, o abono de faltas não é previsto na lei e a aceitação do documento depende da política interna da empresa ou de acordos coletivos.

 

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