Cidades

SAÚDE

Governo cria plano de contingência para evitar infecções hospitalares

Medidas preventivas devem ser adotadas por hospitais que têm UTI adulto

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) elaborou um plano de contingência para infecções causadas por micro-organismos resistentes, a ser adotado pelos hospitais em Mato Grosso do Sul. O Estado foi classificado como "cenário de risco 2”, quando de 20% a 40% dos hospitais tem notificações de infecções.

A resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (4), com vigência para 2023 a 2025.

Conforme o documento, a resolução atende ao plano nacional, elaborado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Saúde, que visa a criação de estratégias para combater as infecções hospitalares.

Ainda segundo a resolução, a Organização Mundial da Saúde (OMS) descreve a resistência antimicrobiana como “uma das maiores ameaças à saúde pública global” e afirma que é necessário “urgentemente” mudar a forma de prescrição e uso de antibióticos, pois o uso desenfreado gera a resistência aos antimicrobianos, ameaçando consequentemente a capacidade de tratamento das infecções.

“Tem sido amplamente demonstrado que a resistência antimicrobiana (RAM) aumenta os custos de saúde devido a internações prolongadas, aumento da necessidade de cuidados intensivos e necessidade de antibióticos adicionais, além dos desfechos negativos para o paciente e sua família, como o aumento da taxa de mortalidade”, diz o plano.

Para o enfrentamento desse cenário, foi elaborado o  plano de contingência, que sistematiza ações e procedimentos e define estratégias visando o uso racional das opções terapêuticas de tratamento das infecções bacterianas.

Mato Grosso do Sul conta com 30 hospitais com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) distribuídos entre as redes pública, privada e militar. 

Desde 2010, os hospitais com leitos de UTI são obrigados a notificar dados de infecções relacionadas à assistência à saúde, quando são utilizados dispositivos invasivos, como ventilador pulmonar, cateter venoso e sonda, além de informarem o consumo de remédios antimicrobianos utilizados nas unidades.

No estado, no ano passado, foram notificadas 29 infecções hospitalares associadas ao cateter venoso central em UTI adulto.

O mesmo número de notificações, 29, ocorreu nas infecções de pneumonia associada ao ventilador mecânico e infecção de trato urinário associada a sonda vesical de demora.

Baseado no cenário de risco, foi definido o plano de contingência estadual, com medidas de prevenção e controle específicas e direcionadas para garantir a segurança dos pacientes.

Entre as medidas a serem adotadas estão:

  • Instituir vigilância semanal nos pacientes da UTI adulto;
  • Realizar capacitação de prevenção de infecções específica para profissionais de saúde, acompanhantes, visitantes e prestadores de serviço;
  • Fortalecer a política institucional para o gerenciamento do uso de antimicrobianos;
  • Ampliar a vigilância para detecção de micro-organismos multirresistentes por meio da implantação de coleta de amostras para realização de culturas de vigilância na admissão de pacientes oriundos de instituições de longa permanência e com histórico de internação nos últimos 90 dias, minimamente; Garantir que estejam disponíveis equipamentos e utensílios para uso individual do paciente em precaução de contato (estetoscópio, esfigmomanômetro, termômetro etc.);
  • Revisar os protocolos e processos de limpeza e desinfecção de ambientes
  • Monitorar a qualidade do processo de limpeza incluindo a diluição de saneantes, condições de uso e tempo de contato deles com as superfícies;
  • Instituir o isolamento de pacientes suspeitos e confirmados de infecção/colonização por micro-
  • Fortalecer as medidas para gerenciamento do uso de antimicrobianos;
  • entre outros.

As ações serão desenvolvidas, dentre de cada competência, pela Secretaria de Estado de Saúde, Vigilância Sanitária Estadual, Vigilância Epidemiológica (Cievs), Coordenadoria de Saúde Única, Laboratório Central (Lacen) e Sociedade Sul-Mato-Grossense de Infectologia.

O grupo gestor realizará análise dos indicadores e elaborará boletins semestrais que serão compartilhados entre as unidades de saúde. 

O plano tem vigência de dois anos, podendo ser revisado a qualquer momento.

VIAGEM

MS: 790 mil veículos devem trafegar na BR-163 no Natal e Ano Novo

No Natal, 343 mil veículos vão passar pela rodovia e 446 mil no Ano Novo

23/12/2025 12h00

BR-163, em MS

BR-163, em MS Gerson Oliveira

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O movimento será intenso neste fim de ano nas estradas que cortam Mato Grosso do Sul. Quem tem disponibilidade e oportunidade, não perde a chance de curtir o Natal e Ano Novo em outra cidade.

De acordo com a Motiva Pantanal, e estimativa é que 790.279 veículos trafeguem pela BR-163/MS entre 23 de dezembro de 2025 e 5 de janeiro de 2026.

No Natal, entre 23 e 28 de dezembro, 343.326 veículos vão passar pela rodovia. Os dias com maior pico no movimento serão 23, 26 e 27 de dezembro.

No Ano Novo, entre 29 de dezembro até 5 de janeiro, o tráfego será de 446.953 veículos. Os dias mais movimentados serão 2, 3 e 4 de janeiro.

Operação Fim de Ano, da Motiva Pantanal - antiga CCR MSVia - iniciou às 00h desta terça-feira (23) e vai até 5 de janeiro.

BR-163

A BR-163 é a rodovia que corta o sul-norte de Mato Grosso do Sul. Possui 845,4 quilômetros de extensão e cruza 21 cidades, sendo elas:

  • Mundo Novo
  • Eldorado
  • Itaquiraí
  • Naviraí
  • Juti
  • Caarapó
  • Dourados
  • Douradina
  • Rio Brilhante
  • Nova Alvorada do Sul
  • Campo Grande
  • Jaraguari
  • Bandeirantes
  • Camapuã
  • São Gabriel do Oeste
  • Rio Verde de Mato Grosso
  • Coxim
  • Sonora
  • Pedro Gomes

A BR-163 em Mato Grosso do Sul (MS) possui nove praças de pedágio, nos municípios de Sonora, Coxim, São Gabriel do Oeste, Bandeirantes, Campo Grande, Rio Brilhante, Dourados, Naviraí e Mundo Novo.

A rodovia é 100% monitorada por 477 câmeras de monitoramento, distribuídas ao longo da BR-163/MS, permitindo acompanhamento em tempo real das condições de tráfego e apoio às ações integradas com a Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul (PRF/MS).

ORIENTAÇÕES

Se for pegar estrada neste fim de ano, é necessário que o condutor:

  • Não dirija caso consuma bebida alcoólica
  • Não dirija cansado ou com sono
  • Use cinto de segurança
  • Respeite a sinalização
  • Respeite o limite de velocidade da via
  • Porte documentos oficiais com fotos, os quais devem estar quitados
  • Realize revisão do carro: pneus, limpadores de para-brisa, freios, nível de óleo, bateria, lâmpadas, lanterna e extintor

 

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Verba da saúde banca mais 240 mil cestas para indígenas

Estado renovou por mais 12 meses contratos que somam R$ 46 milhões para aquisição de alimentos distribuídos em 86 aldeias

23/12/2025 11h30

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

Cerca de 20 mil famílias indígenas espalhadas em 86 aldeias são contempladas com 25 quilos de alimentos a cada mês

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Assinados em dezembro do ano passado com possibilidade de serem prorrogados por até dez anos, cinco contratos para fornecimento de cestas de alimentos para familias indígenas foram renovados até o final de 2026, conforme publicação do diário oficial desta terça-feira (23). 

Juntos, os cinco contratos chegam a quase R$ 46 milhões e apesar da inflação do período, de 4,4%, foram renovados com os mesmos valores do ano passado com as empresas Tavares & Soares (R$ 15,83 milhões), Forte Lux Comércio (R$ 9,6 milhões) e Serviço e a empresa Fortes Comércio de Alimentos (R$ 20,67 milhões) 

Ao todo, em torno de 20 mil famílias estão sendo atendidas  em 86 aldeias de 29 municípios de Mato Grosso do Sul. A cesta conta com arroz, feijão, sal, macarrão, leite em pó, óleo, açúcar, fubá, charque, canjica e erva de tereré.

A estimativa do Governo do Estado é de que o programa beneficie pelo menos 90% das famílias indígenas espalhadas pelo Estado. Ao longo de um ano são em torno de 240 mil cestas, com peso médio de 25 quilos. 

Desde o começo do ano está havendo controle digital como mais um instrumento de garantia da destinação correta dos alimentos. Os beneficiários receberam um cartão com um QR Code para ser usado no momento da retirada da cesta. Existe um cartão azul, que é do titular do benefício e outra na cor verde, entregues a pessoas autorizadas a retirar o alimento caso o titular não consiga. 

Apesar de o programa ser coordenado pela Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos (SEAD), ele é bancado com recursos  da Saúde (Fundo Especial da Saúde/FESA/MS). 
 

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