Cidades

INTERMINÁVEL

Governo do Estado afirma que obra do Aquário do Pantanal termina em 2021

Obra começou em 2011, na gestão anterior, e se for entregue no próximo ano construção que levaria 2 anos para ser concluída completará 10 sem funcionar

Continue lendo...

As obras do Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, mais conhecido como Aquário do Pantanal, devem ser concluídas até o fim de 2021, de acordo com informações da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul). 

Os últimos dois processos licitatórios para a construção devem ser lançados ainda neste ano.

Segundo a Agesul, ainda faltam ser licitados o Sistema de Suporte à Vida, a parte civil, elétrica e a automação. 

Essa última seria em um certame separado, mas a pasta optou por abrir a concorrência junto da parte elétrica, portanto, são mais dois editais pendentes.

A última licitação lançada foi para o sistema de climatização do Aquário do Pantanal e ainda não há vencedor neste certame. A previsão é de gastar R$ 1.714.891,67 com esta frente.

Até agora, desde que as obras do aquário foram retomadas, em novembro de 2018, foram gastos cerca de R$ 12,8 milhões dos R$ 40 milhões que eram previstos para que a estrutura fosse finalizada.  

Ao todo, porém, a obra, vem sendo executada há 9 anos (seu início foi em 2011) e já consumiu mais de R$ 250 milhões do cofre do governo do Estado, ainda que a previsão inicial fosse de investimento de R$ 84.749.754,23.

FRENTES

De acordo com a Agesul, seis frentes já tiveram andamento desde a retomada das obras – seja de contratos já cumpridos, em execução ou em processo de licitação. 

São elas: substituição dos vidros, já finalizado; cobertura metálica, já finalizada; revestimento de alumínio composto, em execução; a cenografia dos tanques, em andamento; impermeabilização, cuja da vencedora será publicada; e climatização, que não tem vencedora.

No caso da substituição de vidros, a vencedora foi a empresa Gomes & Azevedo Ltda., que recebeu R$ 386.450,46 pela obra. Já a cobertura metálica, feita pela Montagna Estruturas Metálicas, custou R$ 1.819.614,33. 

O revestimento composto, realizado pela Salver Construtora, custou R$ 3.500.000,00.  

Já a impermeabilização dos tanques teve como vencedora a empresa Bodoquena Engenharia e Comércio Ltda. A homologação foi publicada e está em fase de execução; o valor deste edital é de R$ 2.409.692.86. 

No caso da cenografia dos tanques, a empresa vencedora foi a Roberto Alves Gallo; já foi dada a ordem de serviço e o valor do edital é de R$ 4.690.365,97.

Instalado em área de quase 22 mil m², no Parque das Nações Indígenas, o centro contará com 32 tanques (24 internos e oito externos) da ictiofauna pantaneira (peixes e répteis), mais de 5,4 milhões de litros de água e um sistema de suporte à vida.

O objetivo é fazer do espaço um centro de referência em pesquisas. 

Para isso, o empreendimento também terá museu interativo, biblioteca, auditório com capacidade para 250 pessoas, sala de exposição e laboratórios de pesquisa para estudantes, cientistas e pesquisadores.

 

PROCESSO

A primeira ordem de serviço do Aquário do Pantanal foi dada no dia 14 de abril de 2011. A empresa Egelte Construções foi quem ganhou a licitação para construir a estrutura. 

A empresa espanhola Fluidra Indústria e Comércio Ltda. também fazia parte da obra, prevendo a execução dos serviços técnicos especializados em filtragem, automação e iluminação e construção cenográfica dos tanques.

A Clima Teck Climatização era responsável pelo serviço de fornecimento e instalação de sistema de geração de energia.

A primeira previsão era de que a obra fosse entregue até outubro de 2013, depois essa previsão passou para o ano seguinte, porém, em 2014, a Egelte foi substituída pela Proteco Construções Ltda., por meio de contrato de subempreitada.  

Em 2015, porém, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou à Agesul a imediata rescisão do acordo com a Proteco.

Em virtude disso, a Agência estadual notificou a Egelte para retomar imediatamente a obra. 

A empresa, por sua vez, entrou com ação cautelar com o objetivo de produzir prova antecipada e de suspender todo ato de execução do contrato, seguida de ação visando suspender o contrato, o que só aconteceu em novembro de 2018.

Em janeiro de 2018, a Fluidra informou que em comum acordo rompeu o contrato que tinha com a Agesul e, portanto, não seria responsável por concluir o trabalho para o Aquário do Pantanal. O contrato com a Clima Teck também está suspenso.

Só no fim de 2018 é que a obra foi retomada e com a previsão para conclusão este ano, o que novamente não ocorreu.

Cidades

Anvisa proíbe produtos à base de alulose, um tipo de adoçante; entenda

Substância pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva

23/12/2025 22h00

Divulgação: Anvisa

Continue Lendo...

Na última segunda-feira, 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União uma resolução que proíbe a comercialização, a distribuição, a importação, a propaganda e o uso de todos os lotes de produtos à base de alulose da empresa Sainte Marie Importação e Exportação.

A medida foi adotada porque a alulose não consta na lista de substâncias autorizadas pela Anvisa para uso como adoçante ou ingrediente alimentar no Brasil.

O que é a alulose

Segundo Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a alulose pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva. Trata-se de um tipo de açúcar semelhante à frutose, mas com diferenças químicas capazes de reduzir sua absorção pelo organismo.

"O mecanismo de ação é semelhante ao de outros adoçantes. Ela tem baixo valor calórico e estudos indicam pouco impacto sobre a glicose e a resposta insulínica", explica. Daí por que passou a ser vista como alternativa ao açúcar comum.

"Há estudos que indicam um certo grau de segurança no consumo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Food and Drug Administration (FDA, agência semelhante à Anvisa) autoriza seu uso com base em estudos toxicológicos e clínicos", afirma a especialista.

No Brasil, no entanto, não houve processo de regularização do ingrediente. "Talvez o produto não tenha sido submetido à aprovação ou não atendeu aos requisitos exigidos pela Anvisa para liberação", esclarece.

A Anvisa informa que alimentos ou ingredientes sem histórico de consumo no País são classificados como novos e, por isso, devem passar pela avaliação da agência. Para isso, a empresa interessada precisa apresentar documentação técnico-científica para análise.

"Nessa avaliação, a Anvisa verifica se o processo de fabricação do novo alimento ou ingrediente não introduz ou concentra substâncias que possam causar danos à saúde e se a indicação de consumo respeita níveis considerados seguros", diz a agência.

Cidades

Inscrição para o Sisu começa em janeiro; veja datas

A partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem

23/12/2025 21h00

JUCA VARELLA/AGÊNCIA BRASIL

Continue Lendo...

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, 23, o edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com o cronograma e os critérios do processo seletivo de 2026.

As inscrições vão de 9 a 23 de janeiro de 2026 e serão realizadas exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Cada candidato poderá se inscrever em até duas opções de curso.

Uma mudança importante é que, a partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem. Segundo o MEC, a seleção terá como referência a nota da edição do exame que resultar na melhor média ponderada de acordo com a opção de curso, desde que o participante não tenha sido treineiro.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 29 de janeiro e a matrícula nas instituições começará em 2 de fevereiro. Só candidatos que tenham concluído o ensino médio podem concorrer a uma vaga e ingressar nos cursos superiores, conforme o edital.

Maior edição do Sisu

Segundo o governo federal, a edição é a maior da história do Sisu em quantidade de instituições participantes, com oferta de 274,8 mil vagas em 136 instituições públicas do País.

Na seleção do início do ano, serão ofertadas vagas em cursos que iniciam as aulas tanto no primeiro quanto no segundo semestre de 2026.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).