Cidades

agonia

Gravação da caixa-preta da Voepass mostra gritos e copiloto pedindo mais potência, diz TV

Choque no solo ocorreu um minuto depois que os pilotos perceberam que estavam perdendo altitude e tentaram encontrar formas de reagir

Continue lendo...

A caixa-preta do avião ATR-72, que caiu em Vinhedo (SP) na última sexta-feira (9), matando 62 pessoas, gravou gritos e também o copiloto Humberto de Campos Alencar e Silva falando em dar potência à aeronave.

Essas informações foram exibidas nesta quarta-feira (14) pelo Jornal Nacional, da TV Globo, que teve acesso a parte das gravações do voo da Voepass. No total, há cerca de duas horas de transcrições das conversas dentro do avião, feitas pelo laboratório de leitura e análise de dados do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção a Acidentes Aéreos), responsável pelas investigações.

Segundo o jornal, os investigadores informaram que a aeronave perdeu altitude de forma repentina e avaliaram que a análise do áudio da cabine não é capaz de determinar a causa da queda.

Pela transcrição, o copiloto percebeu que o avião estava perdendo altitude e perguntou o que estava acontecendo. Na sequência, ele disse que era preciso "dar potência", uma forma de fazer a aeronave evitar a queda.

Ainda de acordo com a reportagem, um minuto teria se passado desde que a perda de altitude foi constatada até o choque do avião no solo. A gravação mostrou gritos e um grande estrondo naquele momento. Segundo o Cenipa, durante o tempo da queda a tripulação tentou encontrar formas de reagir, o que não foi possível.

A investigação ainda prossegue e o laudo deve sair em 30 dias. De acordo com os investigadores, foi difícil decifrar os áudios por causa do barulho na cabine, provocado pelas hélices do avião, que ficam na parte de cima da fuselagem.

Mesmo assim, informa o JN, uma análise preliminar do Cenipa não identificou sons característicos de alertas que poderiam dar indícios da causa da queda, como alarme de incêndio, de falha elétrica ou de pane no motor.

Até o começo da tarde desta quarta, 56 corpos de vítimas do acidente foram identificados, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública). Desses, 27 já foram liberados aos familiares, que são os primeiros a serem comunicados sobre o andamento do trabalho de reconhecimento.

(Informções da Folhapress)

Cidades

Deputados aprovam projetos que ampliam direitos dos consumidores

As propostas avaliadas em sessão da Assembleia Legislativa foram projetos de transparência para planos de saúde e a retirada de fios telefônicos após o cancelamento de serviço

11/09/2024 14h00

Deputados em sessão na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (11).

Deputados em sessão na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (11). Foto: Wagner Guimarães

Continue Lendo...

Os deputados da Assembleia Legislativa aprovaram, durante sessão ordinária nesta quarta-feira (11), dois projetos de lei que garantem direitos aos consumidores sul-mato-grossenses.

Segundo o Projeto de Lei 87/2024, de autoria do deputado Paulo Duarte (PSD), exige-se que planos de saúde ou seguros privados de assistência em saúde apresentem ao consumidor informações e documentos sobre a negativa de cobertura, seja parcial ou total, em exames, procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos, como no caso de tratamento de internação.

Ainda de acordo com o texto, em caso de negativa de cobertura, a operadora responsável deverá fornecer ao consumidor comprovantes com o nome do cliente, explicando de forma clara os motivos da recusa.

Neste mesmo documento, é exigido que, além do nome, número de contato e do plano de saúde, o nome da operadora e o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) estejam explicitamente presentes nos comprovantes, a fim de garantir clareza ao consumidor.

Outro texto aprovado foi o Projeto de Lei 287/2023, apresentado pelo deputado Roberto Hashika (União), que obriga as empresas prestadoras de serviços de telecomunicação a realizar a remoção do cabeamento ou fios após o cancelamento do serviço.

 

Assine o Correio do Estado

 

omertá

Às véspera do júri, deputado demite "medalhão" que defendia Jamilzinho

A renúncia ao caso, conforme documento enviado ao Judiciário pelo advogado Eugênio Malavasi, ocorreu a pedido do irmão do peticionário, o deputado estadual Jamilson Name

11/09/2024 13h10

Eugênio Malavasi (em pé), um dos mais renomados criminalistas de São Paulo, participou do júri de Jamilzinho em julho do ano passado

Eugênio Malavasi (em pé), um dos mais renomados criminalistas de São Paulo, participou do júri de Jamilzinho em julho do ano passado

Continue Lendo...

Por determinação do deputado estadual Jamilson Name, um dos advogados criminalistas mais renomados do Brasil,  o paulista Eugênio Carlos Balliano Malavasi, abandonou a defesa de Jamil Name Filho, que é irmão do deputado. O júri está previsto para ocorrer a partir da próxima segunda-feira (16), na segunda Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, e pode se estender por até quatro dias. 

A renúncia ao caso foi formalizada por meio de documento assinado pelo advogado nesta terça-feira (10), evidenciando que ele ainda colaborou na preparação da defesa de Jamilzinho. No ofício endereçado ao Judiciário ele faz questão de destacar que a renúncia aconteceu a pedido do irmão do réu e que “a presente renúncia não trará qualquer prejuízo ao exercício da plena defesa em prol do ora peticionado”.

Isso, segundo ele, porque o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nefi Cordeiro, vai continuar na defesa. Os dois “medalhões”, trazidos de Brasília e São Paulo, já haviam participado do primeiro júri, mas mesmo assim Jamil Name Filho foi condenado, a 23,5 anos de prisão, em julho do ano passado. 

No lugar do renomado criminalista santista foi indicado o campo-grandense Pedro Paulo Sperb Wanderley. Ao lado do ex-ministro do STJ, vai acompanhar os depoimentos das 18 testemunhas que devem ser ouvidas ao longo de até quatro dias de júri.

Eugênio Malavasi (em pé), um dos mais renomados criminalistas de São Paulo, participou do júri de Jamilzinho em julho do ano passadoDocumento no qual o advogado oficializa a renúncia ao caso

Além de Jamil Name Filho, que permanecerá no presídio federal de Mossoró e participará por videoconferência, serão julgados o ex-guarda municipal Marcelo Rios e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis. A previsão é de que estes dois participem do júri presencialmente.

O julgamento será pela morte Marcel Hernandes Colombo, que era conhecido como Playboy da Mansão. Ele foi executado por um pistoleiro em um bar na Avenida Fernando Correa da Costa, na madrugada de 18 de outubro de 2018. A identidade deste pistoleiro nunca foi devidamente esclarecida pela investigação, embora o crime tenha sido flagrado por câmeras de segurança. 

O mandante, conforme a acusação apresentada pelo Ministério Público Estadual, foi Jamil Name Filho, que cerca de dois anos antes teria sido agredido por Marcel e por isso o jurou de morte. 

No júri realizado em julho do ano passado, do qual Jamilzinho participou presencialmente, foi por conta do assassinato do estudante de Direito Matheus Coutinho Xavier, morto em 9 de abril de 2019, no Bairro Bela Vista, em Campo Grande. O alvo, segundo a investigação, era o pai do estudante, o ex-PM Paulo Xavier. Porém, como o jovem manobrou o carro do pai, acabou sendo literalmente fuzilado na porta de casa. 

Naquele julgamento, um dos assistentes de acusação foi a mãe do próprio Matheus, a advogada Cristiane Coutinho. Entre outros aspectos, júri ficou marcado justamente pelos embates dela com o advogado Malavasi, que agora renunciou. 

Na tentativa de conquistar os jurados, Malavasi se referia à vítima como “Matheuzinho”, ao que a mãe retrucou com veemência que não lhe dava o direito de se referir dessa forma ao filho que fora executado a mando de Jamilzinho, que estava sendo defendido pelo renomado advogado. 

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).