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Guarda diz que 15% dos furtos de fio afetaram casas e escolas

Segundo o levantamento, 76,12% das ocorrências foram registradas em vias urbanas de Campo Grande, enquanto 5,97% aconteceram em praças ou parques

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Das ocorrências de furto de fios de cobre, aproximadamente 15% afetaram residências ou escolas em Campo Grande. Os dados são da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

Segundo o levantamento, do dia 1º de janeiro até o dia 16 de outubro, foram registradas 67 ocorrências de furto de fios elétricos em Campo Grande. 

Desses registros, 7,46% aconteceram em unidades de ensino e outros 7,46% em residências. A maioria dos casos, 76,12%, aconteceu em vias urbanas, afetando o funcionamento da iluminação pública.
A GCM ainda informou ao Correio do Estado que os furtos de fios de cobre acontecem em qualquer período do dia, porém, são mais frequentes pela manhã. Neste ano, foram registrados 21 casos no período da manhã, 18 casos à tarde, 14 à noite e 14 de madrugada.

Das 62 verificações de ocorrências, cinco suspeitos foram abordados pela GCM e encaminhados para a delegacia. 

O secretário especial de Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga, diante dos dados, reforçou que o decreto assinado pela prefeita Adriane Lopes no dia 9 de outubro regulamentará a punição e intensificará as ações sobre a proibição de aquisição, estocagem, comercialização, reciclagem, processamento e beneficiamento de materiais metálicos ferrosos sem comprovação. 

“Essa medida refletirá ainda mais a diminuição das ocorrências em Campo Grande, já que o intuito é realizar fiscalizações de rotina e também ações em conjunto com outros órgãos fiscalizatórios”, informou a GCM em nota.

Anderson Gonzaga também ressaltou que, em comparação com os registros do ano passado, houve uma diminuição no número de ocorrências, em virtude do aumento da fiscalização das equipes da GCM em ferros-velhos da Capital.

Dados da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) informam que foram registrados, neste ano, 265 furtos de fios de cobre em semáforos. 

Foram retirados de via pública 6.837 metros de cabos furtados, que somam o valor de R$ 170.925,00 para reposição.

CASOS

A Polícia Militar (PM) de Campo Grande informou ao Correio do Estado que a maioria dos casos registrados pela corporação de furtos de fio de cobre ocorreu nas estruturas que sustentam os semáforos e em residências desocupadas.

Um caso registrado pela Polícia Militar no dia 21 de outubro ocorreu na Praça dos Imigrantes, no centro da cidade, que passa por revitalização.

De acordo com a PM, uma pessoa foi presa na praça por ter furtado os fios de cobre e as torneiras instaladas no local.

O cidadão, que foi preso em flagrante, já havia sido preso cinco vezes no período de um ano, pelo mesmo crime. Segundo os dados da Guarda Civil Metropolitana, neste ano, 5,97% dos casos registrados aconteceram em praças e parques. 

Outro local citado pela PM onde ocorreram casos recentes de furto de fios de cobre foi o cruzamento da Rua Antônio Maria Coelho com a Rua Rui Barbosa.

O semáforo que fica no cruzamento dessas ruas teve os fios de cobre retirados e nem as câmeras de segurança instaladas no semáforo foram capazes de coibir o furto.

PENALIZAÇÃO

Como uma medida para coibir furtos de fiações elétricas, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, assinou, no mês passado, um decreto que impõe punição para todos aqueles que adquirirem, estocarem, comercializarem ou reciclarem materiais ferrosos sem comprovar a origem.

O proprietário do estabelecimento que for detectado com esses materiais terá o alvará de funcionamento cassado por dez anos e deverá pagar multa de R$ 10 mil. O infrator ainda responderá por receptação, com reclusão que pode chegar a 4 anos. 

O decreto será cumprido por meio de fiscalizações realizadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) em conjunto com a Defesa Civil e com a Polícia Civil.

“A Semadur já faz a fiscalização, mas não tem poder de punir, então, a fiscalização agora será feita em ação conjunta. Cidade boa para se viver é cidade que tem regra de convivência, e é o que nós vamos buscar estabelecer a partir dessa ação”, disse a prefeita Adriane Lopes.

Segundo informações da Prefeitura de Campo Grande, desde abril de 2022, foram furtados cerca de 15 mil metros de fios de cobre, que geraram prejuízo de mais de R$ 200 mil aos cofres públicos. 

RECORRÊNCIA

Furto de fios de energia em espaços públicos é registrado pelo menos uma vez a cada dois dias em Campo Grande.

O crime, que é cada vez mais recorrente na Capital, levou a concessionária de distribuição de energia elétrica Energisa a receber 106 notificações de furtos desse tipo.

De acordo com os dados da Energisa, em todo o ano passado, foram feitas 253 ocorrências de furto de fios na rede de energia, por conta de interrupções de serviços causadas pelo furto.

No ano passado, foi registrado um número de ocorrências 11% menor em comparação com os dados de dois anos atrás, quando houve 253 ocorrências. 

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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