Cidades

Interior

Homem condenado por estupro é preso por abusar de criança de 4 anos

O acusado, de 51 anos, cumpria pena em regime semiaberto por outro crime cometido em 2013, quando estuprou uma criança de 6 anos.

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Um homem de 51 anos foi preso sob suspeita de abusar sexualmente de uma criança de 4 anos em Maracaju, a 159 quilômetros de Campo Grande. A identidade do acusado não foi divulgada, mas, segundo a polícia, ele cumpria pena no regime aberto por ter abusado sexualmente de outra criança, de 6 anos, em 2023.

 Segundo as investigações, em ambos os casos, o homem conseguia emprego nas famílias das vítimas e aproveitava os momentos de distração dos parentes para cometer os abusos.

Mostrando risco à sociedade, equipes da Delegacia de Maracaju pediram a prisão do suspeito para evitar que ele faça novas vítimas. Com o mandado em mãos, os policiais conseguiram localizar o acusado na última sexta-feira (23), e ele está agora à disposição da Justiça.

O caso se encontra em investigação na Polícia Civil do município e ocorre em sigilo. 

Seguindo o mesmo padrão, em 2013, o homem foi preso pelo estupro de uma criança de 6 anos, foi condenado pelo crime e estava cumprindo pena em regime aberto.


Casos de estupros 

Em Mato Grosso do Sul, foram registrados neste ano mais de 1.444 casos de estupro, segundo dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).

Conforme os dados registrados, a maior parte das vítimas são mulheres, com 1.229 casos; grande parte delas são crianças, com 649 registros. 

No município de Maracaju, foram registrados 14 casos de estupro neste ano; a maioria dos casos envolveu crianças, com 6 registros, seguidas por adolescentes, com 5 casos.

 

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MAUS-TRATOS

Fazendeiro que deixou 'bois para morrer' é reincidente em maus-tratos

Em dezembro de 2021, foram encontrados 9 animais em situação de penúria em fazenda no município de Campo Grande

13/09/2024 17h45

Fazendeiro que deixou 'bois para morrer', é reincidente em maus-tratos

Fazendeiro que deixou 'bois para morrer', é reincidente em maus-tratos MPMS

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Preso por abandonar 1050 animais em uma fazenda, o pecuarista Milton Andrade Hildebrand, de 62 anos, é reincidente no crime de maus-tratos a animais. Em dezembro de 2021, outro crime ambiental foi registrado em uma fazenda no município de Campo Grande. 

Na ocasião, a equipe de investigação da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (DECAT) juntamente com uma veterinária da Subsecretaria do Bem-Estar Animal (SUBEA) se deslocaram até a Fazenda Alvorada, localizada na BR-163, KM 436.

No local foram encontrados:

  • 2 porcos em um local fechado, sem água e alimento, magros e agitados;
  • 1 galo em um local cercado por telas e com cobertura, mas apenas com água;
  • 1 galinha e 6 pintinhos, todos sem água e sem alimentos há vários dias.
  • 3 cães sem raça definida soltos no quintal, sem água e comida
  • 2 cães da raça Foxhound Americano magros, em local fechado com telas e portões, também sem água, alimentos e já desidratados.

Além de encontrarem um cavalo já em estado de decomposição avançado, em manifesta situação de maus-tratos - testemunhas disseram aos policiais que o animal havia morrido por falta de água e alimentação adequada. 

Os animais resgatados foram entregues à ONG Cão Feliz. À época, o proprietário Milton Andrade disse que não tinha intenção de matar, nem maltratar, e que, teria deixado funcionários, responsáveis pelo alimento e água dos animais.

No entanto, diante do laudo, a Subea constatou a veracidade de maus-tratos e abandono, tendo em vista que os animais estavam abandonados, sem água e sem alimento há vários dias.

A última atualização neste processo ocorreu em maio deste ano, quando o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) apresentou uma denúncia contra Hildebrand por crimes ambientais. O caso segue em andamento na Justiça de Mato Grosso do Sul.

Novo caso

No dia 4 de setembro, a Polícia Militar Ambiental de Coxim foi acionada para verificar uma ocorrência de abandono e maus tratos de bovinos em uma fazenda, às margens do Rio Taquari. O proprietário foi preso no domingo (08) em Campo Grande e conduzido a Delegacia de Polícia de Rio Verde.

Segundo o boletim, a fazenda situada na região conhecida como Tupã, entre Coxim e Rio Verde, encontrava-se em situação crítica: abandonada, com falta de água e pastagens, ou qualquer outro alimento para os animais - cenário este, que foi agravado pela seca severa dos últimos dias.

Na ação, a equipe encontrou mais de 268 bovinos mortos e em torno de 1000 vivos, muitos debilitados e incapazes de se locomover. Os policiais ambientais tentaram socorrer alguns novilhos, foi oferecido água de garrafas térmicas e alguns animais que estavam atolados em uma poça de lama, foram retirados.

Fazendeiro que deixou Bovinos não conseguiam mais andar - PMA

Após análise, os animais ficarão a cargo da Justiça, que deve determinar pelo socorro imediato por meio de sequestro de bens, ou, realizar um leilão para resolver o caso. A PMA contou com o apoio da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), e Ministério Público Estadual (MPE).

Conforme a PMA informou, a infração cometida prevê uma multa de R$3 mil por animal, aplicada diariamente enquanto a situação perdurar. Ou seja, dependendo, o proprietário poderá pagar mais de R$2 milhões por dia. 

À ocasião, Hildebrand foi preso em flagrante na madrugada do dia 8 de setembro, em Campo Grande, município onde reside. Ele alegou que teve inscrição cancelada e gado roubado, e por isso abandonou a propriedade.

O homem revelou ainda que tem outras propriedades, e se recusou a assinar os documentos policiais.

Durante o depoimento, o autor não demonstrou comoção, e também não quis ver as fotos e vídeos de como os animais estavam ao serem encontrados. Após o depoimento, Hildebrand foi liberado.

**Colaborou Alanis Netto

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Cotidiano

MS registra seis novas mortes por Covid-19, totalizando 93 óbitos

Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de Estado de Saúde, as vítimas eram de Campo Grande, Ivinhema, Pedro Gomes, Itaquiraí e Naviraí. Todas as vítimas tinham comorbidades

13/09/2024 17h30

essa é a primeira vez que empresas farmacêuticas disputam o fornecimento de vacinas contra a covid-19 no Brasil, já que todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência

essa é a primeira vez que empresas farmacêuticas disputam o fornecimento de vacinas contra a covid-19 no Brasil, já que todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência Reprodução/Agência Brasil-Tomaz Silva

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Seis novas mortes por Covid-19 foram divulgadas nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). De acordo com os dados, as vítimas eram de cinco cidades, elevando o total de óbitos pela doença para 93 no estado.

Segundo o boletim epidemiológico, em Campo Grande houve um aumento de seis casos em 13 dias. Uma das vítimas, de 89 anos e com doença vascular, morreu 8 dias após apresentar os primeiros sintomas. Ela foi notificada com a doença no dia 24 de agosto. A outra vítima de Campo Grande foi uma idosa de 76 anos, com problemas de comorbidades. 

Outras duas mortes ocorreram na cidade de Ivinhema. O primeiro caso foi de uma mulher de 58 anos, que faleceu no dia 30 de agosto, 24 horas após a notificação da doença. No dia 1º de setembro, um idoso de 86 anos morreu 10 dias após receber o diagnóstico.
 
Segundo o relatório, uma idosa de 93 anos, moradora de Pedro Gomes, faleceu no dia 29 de agosto. Em Naviraí, uma mulher de 41 anos morreu no dia 4 de setembro. O último óbito foi registrado em Itaquiraí no dia 7 de setembro, envolvendo uma idosa de 89 anos que apresentava comorbidades. 

 

Vacinação 

Até o momento, foram notificadas 635.035 pessoas com Covid-19 em Mato Grosso do Sul, das quais 11.274 vieram a falecer vítimas da doença. Em âmbito nacional, 38.891.045 pessoas tiveram a doença. Desde o início da pandemia, foram registrados 713.115 óbitos em todo o território brasileiro.

A cobertura vacinal em Mato Grosso do Sul chegou a 82,5%, enquanto no Brasil atingiu 85,7%. Segundo os mesmos dados, os idosos entre 75 e 79 anos (145%) e os com mais de 80 anos (119%) estão entre os grupos mais vacinados.

 

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